8 de nov. de 2010

A gestão ambiental é capaz de ajudar na preservação da Mata Atlântica

No século XVI, 12% do território nacional eram cobertos pela Mata Atlântica. Desde então o território foi devastado e o número reduziu para 5%. A gestão ambiental é capaz de ajudar na preservação desse ecossistema.

A reserva ecológica de Tapacurá pertence ao São Lourenço da Mata e faz limite com outras sete cidades - Paudalho, Camaragibe, Chã de Alegria, Jaboatão, Moreno, Recife e Vitória de Santo Antão. São 776 hectares.

Quando se fala em Mata Atlântica, muita gente pensa apenas no oceano Atlântico.: “toda essa área do Recife, Olinda, Jaboatão, Itamaracá, já foi coberta pela Mata Atlântica. Todo esse cenário urbano já foi palco dessa floresta. Devido a essa ocupação urbana, não temos quase nada da mata na costa urbana”.

Ocupação urbana, destruição da mata que protegia o Brasil há 500 anos. Ela quase desapareceu do litoral. Isso é grave e professor conta o porquê, “os fragmentos atuais estão desconectados. Entre eles há cidades e grandes aeras agricultáveis, o que impossibilita o fluxo natural da biodiversidade. As populações de espécies ficam divididas em ‘ilhas’ e isso dificulta a reprodução”.

A reserva de Tapacurá foi criada em 1975. Calcula-se que existem mais de cem mil árvores de pau-brasil no espaço. Parte da área é protegida por seguranças da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE).

Um programa de gestão ambiental controla a entrada de pesquisadores, alunos, turistas e equipes de reportagem. É assim que a Mata Atlântica vive e é preservada: “nós estamos vendo o topo da floresta, que encontra-se destinada a visitação de pesquisas científicas, com teses de mestrado e doutorado sendo desenvolvidas”.

http://pe360graus.globo.com/educacao acesso 08/11/10
Geraldo Moura