27 de out. de 2010

Síndrome de Alienação Parental (SAP)

O QUE É A ALIENAÇÃO PARENTAL

Síndrome de Alienação Parental (SAP),
também conhecida pela sigla em inglês PAS, é
o termo proposto por Richard Gardner em
1985 para a situação em que a mãe ou o pai
de uma criança a treina para romper os laços
afetivos com o outro genitor, criando fortes
sentimentos de ansiedade e temor em relação
ao outro genitor.

Os casos mais freqüentes da Síndrome da
Alienação Parental estão associados a
situações onde a ruptura da vida conjugal
gera, em um dos genitores, uma tendência
vingativa muito grande. Quando este não
consegue elaborar adequadamente o luto da
separação, desencadeia um processo de
destruição, vingança, desmoralização e
descrédito do ex-cônjuge. Neste processo
vingativo o filho é utilizado como
instrumento da agressividade direcionada
ao parceiro.



Para Fazer Download de materias explicativos como panfletos e foldes sobre o assunto
acessa o site http://www.alienacaoparental.com.br

24 de out. de 2010

PSORÍASE

Psoríase é uma doença inflamatória da pele, crônica, não contagiosa, multigênica (vários genes envolvidos), com incidência genética em cerca de 30% dos casos. Caracteriza-se por lesões avermelhadas e descamativas, normalmente em placas, que aparecem, em geral, no couro cabeludo, cotovelos e joelhos. Surge principalmente antes dos 30 e após os 50 anos, mas em 15% dos casos pode parecer ainda na infância.
De acordo com a localização e características das lesões, existem vários tipos de psoríase:

Psoríase Invertida


lesões mais úmidas, localizadas em áreas de dobras como couro cabeludo, joelhos e cotovelos;

Psoríase Gutata


pequenas lesões localizadas, em forma de gotas, associadas a processos infecciosos. Geralmente, aparecem no tronco, braços e coxas (bem próximas aos ombros e quadril) e ocorrem com maior drequencia em crianças e adultos jovens;

Psoríase Eritrodérmica


lesões generalizadas em 75% ou mais do corpo;
Psoríase Ungueal – surgem depressões puntiformes ou manchas amareladas principalmente nas unhas da mãos;

Psoríase Artropática


Em cerca de 8% dos casos, pode estar associada a comprometimento articular. Surge de repente com dor nas pontas dos dedos das mãos e dos pés ou nas grandes articulações como a do joelho.

Psoriase Postulosa


aparecem lesões com pus nos pés e nas mãos (forma localizada) ou espalhadas pelo corpo;

Psoriase Palmo-plantar



as lesões aparecem como fissuras nas palmas das mãos e solas dos pés.

Existe outras diversas formas de psoarise seus sintonas são caracterisados pelas suas lesões na pele.

Recomendações

Hidrate muito bem a pele, para evitar seu ressecamento excessivo que favorece a possibilidade de desenvolver lesões;

Exponha-se com cuidado e moderadamente ao sol, mas antes passe um creme hidratante ou terapêutico. Você vai ter de usá-lo a vida inteira.

Evite a ingestão de bebidas alcoólicas;

Procure não se desgastar emocionalmente. O estresse tem papel importante no aparecimento das lesões. Como não é uma tarefa fácil, procure ajuda de um profissional se considerar necessário;

Não fuja de encontros sociais e de lazer por causa das lesões. Psoríase não é contagiosa e, se você se afastar de tudo e de todos, pode comprometer o estado emocional e aumentar o problema;

Visite regularmente o dermatologista e siga à risca suas orientações. Isso o ajudará a controlar as crises.

Causas
Além da genética, outros fatores estão envolvidos no aparecimento e evolução da doença. Fatores psicológicos, estresse, exposição ao frio, uso de certos medicamentos e ingestão alcoólica pioram o quadro.

Tratamento

Psoríase não tem cura, tem tratamento. Não há como prevenir a doença, embora seja possível controlar a reincidência.
Casos leves e moderados (cerca de 80%) podem ser controlados com o uso de medicação local, hidratação da pele e exposição ao sol. Para quem não tem tempo para exposições diárias ao sol, são preconizados banhos de ultravioleta A e B em clínicas especializadas e sob rigorosa orientação médica. Esses banhos não são recomendados para crianças.
Algumas pomadas à base de alcatrão já provaram sua eficácia no controle da doença, mas têm o inconveniente de sujarem a roupa de vestir e de cama e de terem cheiro forte, parecido com o da creolina. Medicamentos por via oral só são introduzidos nos casos mais graves de psoríase refratária a outros tratamentos.

www.drauziovarella.com.br


Psoríase: o que é e qual o tratamento

KPC - Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase

A bactéria KPC (Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase) é um organismo multiresistente a antibióticos, e ataca principalmente pessoas que estão com imunidade muito baixa e que estão internadas principalmente nas UTIS dos hospitais.

Segundo a Enciclopédia Wikipédia “as bactérias super-resistentes a antibióticos são um fenômeno recente observado em pacientes que viajaram ao sul da Ásia para fazer cirurgias plásticas e retornaram a seus países. O primeiro estudo foi publicado em 2009, na revista médica The Lancet e se refere ao gene NDM-1, encontrado até o momento nas bactérias Klebsiella pneumoniae e Escherichia coli, que causam pneumonia e infecção urinária. Esse gene produz resistência até aos antibióticos da classe das carbapenemas e pode levar a uma preocupante pandemia em futuro próximo. E de acordo com os cientistas da Universidade de Madras, as novas bactérias chegaram à Grã-Bretanha trazidas por pacientes que viajaram à Índia ou ao Paquistão para realizar tratamentos cosméticos. Ao acompanhar pacientes com sintomas suspeitos, eles encontraram 44 casos (1,5% dos investigados) em Chennai e 26 (8%) em Haryana, na Índia. Eles também detectaram a superbactéria em Bangladesh e no Paquistão, bem como em 37 casos na Grã-Bretanha. Os únicos antibióticos efetivos foram a tigeciclina e a colistina.

Segundo o infectologista Alexandre Cunha, presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia do Distrito Federal, quem corre mais risco de infecção são pacientes que estão com sonda, cateter, pulsão venosa ou em outra situação que possa favorecer a infecção bacteriana. E ele faz uma advertência: “Mas para quem visita o paciente, o risco é de ser colonizado pela bactéria, algo muito diferente de ser contaminado. Ou seja, a bactéria pode estar presente nas mãos, nos braços e no trato digestivo do visitante que manteve contato com o paciente, mas ele só correrá o risco de contaminação se sua saúde estiver debilitada e ele estiver com a imunidade baixa”, esclarece.

De acordo com os infectologistas a preocupação com a limpeza dos locais é outra questão importante para evitar que a bactéria KPC se espalhe nas unidades de tratamento intensivo ou nos locais de atendimento do pronto-socorro.

Segundo os infectologistas a prevenção é essencial, já que o tratamento é difícil, por conta de sua alta resistência a antibióticos. Para isso, médicos e enfermeiros devem tomar os mesmos cuidados dos visitantes quanto à higienização das mãos, além de utilizar luvas e máscaras para uma prevenção mais efetiva. O isolamento de pacientes com suspeita de contaminação é outra medida de segurança.

Segundo apurou o Correio Brasiliense a maior dificuldade em tratar pacientes com KPC é a falta de antibióticos disponíveis no mercado. Como a bactéria é bastante resistente, os médicos têm de combinar até três tipos de medicamentos mais fortes e mais caros. A transmissão ocorre principalmente por conta da falta de higienização das mãos e pode ocorrer quando um paciente em estado grave é transferido de um leito a outro, ou até mesmo por enfermeiros e médicos.

Ouvida pelo Correio Brasiliense a médica infectologista Maria de Lourdes Ferreira Lopes, afirma que a regulamentação da ANVISA ajudará no controle de infecções nos ambientes domésticos e hospitalares. “O uso indiscriminado de antibióticos na comunidade e dentro dos hospitais é uma das maiores causas de resistência bacteriana no Brasil. Hoje, a pessoa que tem febre toma antibiótico, se tem um vírus que fica no organismo menos de 48h toma antibiótico, além de usar as sobras de antibióticos guardadas em casa para tratar outras doenças. Tudo isso ajuda as bactérias a ficarem resistentes”, afirmou. A médica explicou como ocorre o processo de fortalecimento dos micro-organismos. “Quando se faz a ingestão de antibióticos indevidamente, as bactérias sensíveis da flora são destruídas e as bactérias mutantes ficam livres para se multiplicarem. Ocorre que quando se toma o antibiótico de novo, não faz efeito nenhum.”

O surto da bactéria KPC no Distrito Federal levou o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, a anunciar algumas medidas para controlar a venda indiscriminada de antibióticos no país. Uma delas é que a partir de agora os antibióticos só poderão ser vendidos em farmácias e drogarias com a apresentação de receita médica. E ficará a cargo da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) punir com mais rigor as farmácias que descumprirem a determinação.

O que é a superbactéria e como prevenir novos casos de infecção

* A Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase (KPC) é uma bactéria resistente a 95% dos antibióticos existentes no mercado farmacêutico;

* Ela surgiu por conta de mutações genéticas, em que a bactéria desenvolveu resistência aos antibióticos como um mecanismo de sobrevivência;

* A identificação de casos é feito por meio da análise de material do sistema digestivo

* Entre os pacientes que têm a KPC no corpo, a maioria —cerca de 90% deles — não desenvolve infecções;

* Se o paciente estiver com a imunidade baixa, por exemplo, pode desenvolver um processo infeccioso;

* Há casos de infecções mais leves, como as que atingem o sistema urinário, até graves pneumonias, que podem levar à morte;

* Para tratar os pacientes com infecção, há poucos antibióticos disponíveis. O principal deles, que age contra a KPC, é a polimixina;

* Para prevenir novos casos de infecção, médicos, enfermeiros e visitantes dos hospitais devem lavar as mãos e desinfetá-las com álcool 70%;

* Profissionais de saúde devem manter as unhas curtas, evitar comer no ambiente de trabalho, usar os cabelos presos e preferir sapatos fechados.


Ao usar este artigo, mantenha os links e faça referência ao autor:
Artigo: A superbactéria KPC - Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase publicado 20/10/2010 por Roberto Ramalho em http://www.webartigos.com

Ministro Temporão confirma notificações de casos da bactéria KPC

7 de out. de 2010

Como foram Construidas as Pirâmides do Egito

A construção das pirâmides botou milhares de egípcios para suar, exigiu conhecimentos avançados de matemática e muitas pedras. Das cem pirâmides conhecidas no Egito, a maior (e mais famosa) é a de Quéops, única das sete maravilhas antigas que resiste ao tempo. Datada de 2 550 a.C., ela foi a cereja do bolo de uma geração de faraós com aspirações arquitetônicas. Khufu (ou Quéops, seu nome em grego), que encomendou a grande pirâmide, era filho de Snefru, que já tinha feito sua piramidezinha. O conhecimento passou de geração em geração, e Quéfren, filho de Quéops, e Miquerinos, o neto, completaram o trio das pirâmides de Gizé. Para botar de pé os monumentos, que nada mais eram que tumbas luxuosas para os faraós, estima-se que 30 mil egípcios trabalharam durante 20 anos.

"Esses trabalhadores eram trocados a cada três meses. A maioria trabalhava no corte e transporte dos blocos", diz Antonio Brancaglion Jr., egiptólogo do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Além do pessoal que pegava pesado, havia arquitetos, médicos, padeiros e cervejeiros. Tudo indica que esses caras eram livres (e não escravos), pagos com cerveja e alimentos. Mas há controvérsias

Algunas Curiosidades

*Cerca de 2,3 milhões de blocos ajudaram a botar de pé a pirâmide de Quéops
As pedras foram o começo de tudo - cada bloco pesava em média 2,5 toneladas, mas isso variava: o tamanho diminuía de acordo com a altura, e em lugares específicos, como a câmara do rei, havia pedras gigantes, estimadas em até 80 toneladas.

*Depois de cortados nas pedreiras, os blocos eram lixados e catalogados: escrevia-se o nome do faraó e o do grupo de trabalhadores responsáveis. No total, 2,3 milhões de blocos teriam sido usados na construção da pirâmide de Queóps

*Para erguer as pirâmides, o terreno foi aplainado. Além de deixar a terra pronta para o trabalho, o processo rendeu uma fonte natural de matéria-prima: o platô era rico em rochas calcárias, um tipo de pedra mais mole, extraída com ferramentas de cobre.

*Rochas de calcário mais fino, usadas para dar brilho à pirâmide, vinham da região próxima de Tura

*O faraó escolheu granito para decorar a câmara do rei, onde ele foi sepultado. Como a pedra não era encontrada na região, os blocos vinham de até 800 quilômetros de distância, da pedreira de Assuã, em barcos pelo rio Nilo.

*Os pesadíssimos blocos, alguns com até 80 toneladas, também revestiam as câmaras e os corredores internos.

*Para alguns pesquisadores, a análise da taxa de minerais presentes em partes dos blocos da pirâmide mostra que pode ter sido usado um tipo de concreto primitivo tanto na parte externa quanto na interna. Se a teoria for verdade, essa terá sido a primeira aplicação de concreto de que se tem notícia - antes disso, os pioneiros eram os romanos


http://mundoestranho.abril.com.br
por Marina Motomura

Por que o Fogo Possui Diversas Cores


Porque a cor do fogo depende da temperatura em que ele queima e, geralmente, cada parte da chama tem uma temperatura diferente. A cor do fogo, na verdade, é resultado da cor da luz que ele emite. Essa luz é formada por fótons, partículas muito pequenas que se comportam como uma onda eletromagnética. Dependendo do comprimento dessa onda, ela terá uma coloração diferente. O tamanho da onda, por sua vez, depende da quantidade de energia que ela carrega: quanto mais energia, mais curta é a onda. As ondas "menores" são azuis, enquanto ondas "maiores" são vermelhas. A base da chama de uma vela, por exemplo, tem muito calor e forma ondas de luz com muita energia, mais curtas e mais azuladas. A parte alta tem menos calor, portanto forma ondas com menos energia, mais longas e mais avermelhadas. Alguns combustíveis específicos podem acrescentar novas cores às chamas. Quando o interior do seu fogão está sujo, por exemplo, o fogo dele pode ficar verde por causa da sujeira, o que pode ser perigoso. Já o metanol, combustível usado pelas equipes da Fórmula Indy, tem uma chama invisível. Para poder combater os eventuais incêndios nos boxes, as equipes acrescentam algumas impurezas no combustível, que deixa de ser incolor.


por Tarso Araújo

3 de out. de 2010

EPILEPSIA - CONVULSÃO

A palavra epilepsia vem do grego epilepsia, 'doença que provoca repentina convulsão ou perda de consciência', pelo latim epilepsia.

Epilepsia é uma alteração na atividade elétrica do cérebro, temporária e reversível, que produz manifestações motoras, sensitivas, sensoriais, psíquicas ou neurovegetativas (disritmia cerebral paroxística). Para ser considerada epilepsia, deve ser excluída a convulsão causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos, já que são classificadas diferentemente.

Ocorrência

Existe uma variação percentual da prevalência da epilepsia de acordo com regiões. Nos países desenvolvidos sua incidência é estimada em 40-50/100.000 hab/ano,enquanto que nos em desenvolvimento é de 122-190/100.000 hab/ano. Estima-se que 50 milhões de pessoas no mundo já tiveram ao menos uma crise de epilepsia. Estima-se também que os países em desenvolvimento concentrem 85% dos casos onde 90% dos quais não recebem diagnóstico ou tratamento. Pode iniciar-se em qualquer idade, mas é mais comum até aos 25 e depois dos 65 anos. Também se observa uma leve diferença entre os sexos: há mais homens que mulheres com epilepsia.

Alguns estudos realizados no Brasil também apontam prevalências diferenciadas por região, variando de 1/1000 hab a 18,6/1000 hab.


Causas

Existem várias causas para a epilepsia, pois muitos fatores podem lesar os neurônios (células nervosas) ou o modo como estes comunicam entre si. Os mais frequentes são: traumatismos cranianos, provocando cicatrizes cerebrais; traumatismos de parto; certas drogas ou tóxicos; interrupção do fluxo sanguíneo cerebral causado por acidente vascular cerebral ou problemas cardiovasculares; doenças infecciosas ou tumores.

Podem ser encontradas lesões no cérebro através de exames de imagem, como a tomografia computadorizada, mas normalmente tais lesões não são encontradas. O eletroencefalograma (EEG) pode ajudar, mas idealmente deve ser feito durante a crise. Existe uma discussão sobre a “personalidade epiléptica” no sistema legal, mas de um modo geral o epiléptico não deve ser considerado inimputável.

Quando se identifica uma causa que provoque a epilepsia, esta é designada por "sintomática", quer dizer, a epilepsia é apenas o sintoma pelo qual a doença subjacente se manifestou; em 65 % dos casos não se consegue detectar nenhuma causa - é a chamada epilepsia "idiopática".

Emprega-se o termo epilepsia "criptogénica" quando se suspeita da existência de uma causa mas não se consegue detectar a mesma.

Conquanto possa ser provocada por uma doença infecciosa, a epilepsia, ao invés de algumas crenças habituais, não é contagiosa, ninguém a pode contrair em contato com um epiléptico. Na maioria dos casos a epilepsia deve-se a uma lesão cerebral causada por Traumatismo provocado por acidente físico, num Tumor, numa Infecção, no Parasita cisticerco, num Parto mal feito ou numa Meningite, embora em menor frequência pode ser Genético, significando que, em poucos casos, a epilepsia pode ser transmitida aos filhos. Outro fator que pode explicar a incidência da epilepsia entre parentes próximos é que algumas causas como a infecção e a meningite, possíveis causas das lesões cerebrais, são contagiosas, expondo parentes próximos a uma incidência maior. Do mesmo modo, a cisticercose que é causada pela ingestão de cistos provenientes da Taenia solium (transmitidos na ingestão da carne de porco mal-cozida), adquirindo em alimentos contaminados costumeiramente fazem parte da alimentação de parentes próximos. A despeito da crença popular que a epilepsia é incurável, existem tratamentos medicamentosos e cirurgias capazes de controlar e até curar a epilepsia.

Alguns fatores podem desencadear crises epilépticas:

*mudanças súbitas da intensidade luminosa ou luzes a piscar (algumas pessoas têm ataques quando veem televisão, jogam no computador ou frequentam discotecas)
*privação de sono
*ingestão alcoólica
*febre
*ansiedade
*cansaço
*algumas drogas e medicamentos
*Verminoses (como a neurocisticercose)

Estigma e preconceito

A epilepsia é conhecida desde a Antiguidade e já foi associada a factores divinos e demoníacos. Independente do fator, no entanto, as crises epilépticas, principalmente as generalizadas, sempre assustaram muito as pessoas que as presenciam, fazendo com que o epiléptico tenha que enfrentar, no decorrer de sua vida, um obstáculo difícil de transpor: o de ser socialmente estigmatizado.

Segundo o presidente da Sociedade de Neurologia Pediátrica Mexicana, Jesus Gómez-Placencia, em artigo publicado na revista Cérebro & Mente, 75% dos pacientes epiléticos iniciam suas crises antes dos 18 anos. E para a criança com epilepsia, sofrer o estigma chega a ser pior que a própria doença. Ele alerta para a importância de se efetuar o diagnóstico o mais cedo possível, para que se estabeleça o tratamento adequado, e para que possam ser trabalhados os aspectos psico-sociais relevantes para a reintegração do paciente a seu núcleo familiar, escolar e social.

"Em todos os países, a epilepsia representa um problema importante de saúde pública, não somente por sua elevada incidência, mas também pela repercussão da enfermidade, a recorrência de suas crises, além do sofrimento dos próprios pacientes devido às restrições sociais que na maioria das vezes são injustificadas", afirma o neurologista, que também é professor da Universidade de Guadalajara, no México.

ONU

A Campanha Global contra Epilepsia - "Fora das Sombras" - é uma iniciativa conjunta da Liga Internacional contra Epilepsia (ILAE), do Comitê Internacional para Epilepsia (IBE) e da Organização Mundial de Saúde (WHO). Cada uma das organizações envolvidas tentou, no passado, promover alguma modificação, mas nenhuma de fato foi bem sucedida. O lema oficial da Campanha é: "Melhorar a aceitação, diagnóstico, tratamento, serviços e prevenção de epilepsia em todo o mundo", pois calcula-se que 70-80% das pessoas com epilepsia podem ou poderiam levar vidas normais se tratadas corretamente.

Os objetivos da Campanha são:

*Aumentar a consciência pública e profissional de epilepsia como doença do cérebro universal e tratável
*Elevar a epilepsia a um novo nível de aceitação no domínio público
*Promover educação pública e profissional sobre epilepsia
*Identificar as necessidades das pessoas com epilepsia nos âmbitos regional e nacional
*Encorajar governos e departamentos de saúde a contemplar as necessidades das pessoas com epilepsia, incluindo consciência, educação, diagnóstico, tratamento, cuidados, serviços e prevenção.
*A Campanha inclui componentes internacionais, regionais e nacionais, os quais estão inter-relacionados.

**Informações sobre a Campanha podem ser obtidas em várias fontes: - Boletim em Saúde Mental OMS - Ambos os sites da ILAE e da IBE - Site da OMS**


Os principais medicamentos utilizados são:

*Fenobarbital
*Fenitoína
*Valproato
*Carbamazepina
*Depakine

Curiosidades

Algumas celebridades que, por sua biografia, supõe-se que tenham sofrido de epilepsia


*Alexandre o Grande, rei macedônico
*Machado de Assis, escritor brasileiro
*Van Gogh, pintor holandês. Em uma dessas cartas, quando estava internado em Sait-Remy, ele escreveu: "as alucinações insuportáveis desapareceram, estando agora reduzidas a um pesadelo simples, eu penso que em consequência do uso que venho fazendo do brometo de potássio", o primeiro medicamento usado para combater crises epilépticas.
*Sócrates




www.wikipedia.org/wiki/Epilepsia