18 de nov. de 2012

Anvisa retira agrotóxico utilizado como chumbinho do mercado

 
O agrotóxico aldicarbe, utilizado de forma irregular como raticida doméstico (chumbinho), foi banido do mercado brasileiro. Foto: Sunking Chemical Industrial Co., Ltd.


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) baniu do mercado brasileiro o agrotóxico aldicarbe, que tinha permissão de uso em plantações como feijão, mas utilizado irregularmente como chumbinho, um raticida doméstico conhecido por ser letal. Os dados dos envenenamentos relacionados a chumbinho no país mostram que, das 8 mil ocorrências anuais, 4. 800 está relacionado ao uso do aldicarbe como principal substância tóxica.

“O chumbinho é um produto ilegal e perigoso para a saúde da população, sendo o uso e comércio deste agrotóxico como raticida doméstico enquadrado como uma atividade ilícita e criminosa”, afirma Agenor Álvares, diretor de Controle e Monitoramento Sanitário da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O chumbinho é feito de agrotóxicos de uso exclusivo da lavoura que são desviados do campo para as cidades e comercializados ilegalmente como raticida. O principal defensivo é o aldicarbe, que corresponde a 50% dos chumbinhos analisados e possui a mais elevada toxicidade aguda entre todos os ingredientes ativos de agrotóxicos até então autorizados para uso no Brasil. A escolha da substância varia de região para região do país.
Outros agrotóxicos encontrados em amostras analisadas de ‘chumbinho’ são o carbofurano (carbamato), terbufós (organofosforado), forato (organofosforado), monocrotofós (organofosforado) e metomil (carbamato).

O aldicarbe só era permitido para uso agrícola nas culturas de algodão, batata, café, cana-de-açúcar, citros e feijão.

Além do perigo para a saúde, segundo a Anvisa, o uso do chumbinho é ineficaz para combater roedores. Funciona assim: como ele mata de imediato o rato que o ingere, os demais observam e não consomem o alimento envenenado. Já os raticidas legalizados agem como anticoagulantes, provocando envenenamento lento. Dessa forma, a morte do animal não fica associada ao alimento ingerido, o que faz com que todos os ratos da colônia ingiram o veneno.

Segundo nota divulgada pela Anvisa, o Temik 150 era o único produto à base aldicarbe que possuía autorização de uso no Brasil. O órgão afirmou ainda que o cancelamento do registro dos produtos segue recomendação feita durante reunião da
Comissão de Reavaliação Toxicológica, em 2006, quando estabeleceu-se medidas que restringiram o seu uso. Por exemplo, a venda do produto em estados como Bahia, Minas Gerais e São Paulo foi limitada a agricultores certificados e propriedades cadastradas. Outra medida foi a inclusão de agente amargante e de emético (substância que induz ao vômito) na formulação do produto.

Após o processo de reavaliação, a Bayer S/A apresentou ano passado um cronograma de descontinuidade de comercialização e distribuição do produto. A empresa se comprometeu a recolher qualquer sobra em posse de agricultores.

Em junho de 2012, a Anvisa cancelou o informe de avaliação toxicológica dos agrotóxicos a base de aldicarbe. Em outubro de 2012, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento publicou no
Diário Oficial o cancelamento do registro do Temik 150, o que torna, oficialmente, proibido a produção e venda de qualquer agrotóxico à base de aldicarbe.

“Os motivos do banimento do aldicarbe do mercado nacional estão relacionados à alta incidência de intoxicações humanas e de envenenamento de animais, devido ao desvio de uso do referido agrotóxico”, explica Álvares.

Os sintomas típicos de intoxicação são registrados em menos de uma hora após a ingestão e incluem náuseas, vômito, sudorese, salivação excessiva, visão borrada, contração da pupila, dor abdominal, diarreia, tremores e taquicardia.

Em caso de intoxicação, a orientação da Anvisa é que a pessoa ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001. O serviço é gratuito e está disponível para todo o país.*Com informações da Assessoria de Imprensa da Anvisa
 
Daniele Bragança*
05 de Novembro de 2012

Desmatamento na Amazônia Legal aumenta 377% em outubro



Desmatamento de agosto de 2011 a outubro de 2012 na Amazônia Legal (Fonte: Imazon/SAD)

Em outubro, o desmatamento na Amazônia Legal aumentou 377% sobre o mesmo mês em 2011, segundo o relatório divulgado hoje (14) pelo Imazon. Esse ano, o total do corte raso foi de 487 quilômetros quadrados contra 163,3 em outubro de 2011.

A mesma tendência aparece quando comparamos 3 meses, de agosto a outubro. Em 2012, o total desmatado a corte raso foi de 1.151,6 quilômetros quadrados contra 511 no mesmo período em 2011. Embora menos chocante que o número de outubro, isso significa um aumento de 125%.

O Pará manteve a liderança como o estado que mais desmatou. Pouco mais de um terço (36%) do desmate em outubro aconteceu no estado. Mato Grosso vem em seguida com 30%, seguido do estado do Amazonas (17%) e Rondônia (12%).





Cobertura de núvens em 2011 e 2012. Clique para ampliar.

O relatório do SAD (Sistema de Alerta de Desmatamento) do Imazon diz que esse ano a pequena cobertura de nuvens melhorou a visibilidade. Em outubro de 2012, ela foi de 83%, enquanto em outubro de 2011 não passou de 51%. Quanto maior o número, melhor a visibilidade. A razão da melhora esse ano foi a seca mais intensa.

Essa diferença pode significar que o número de outubro/11 foi distorcido para baixo. Consultado, o Imazon disse que não acredita nessa hipótese, mas que ainda pode retificar os resultados.

Quem desmatou

CategoriaOutubro de 2012
km2%
Assentamento de Reforma Agrária11123
Unidades de Conservação5812
Terras Indígenas173
Privadas, Posse & Devolutas30162
Total (km²)487100

O relatório também classifica os locais de desmatamento de acordo com o tipo de propriedade. A maior parte do corte raso (62%) foi verificada em áreas privadas e 23% ocorreu em assentamentos de reforma agrária. Recentemente, o Ministério Público Federal entrou com ação na Justiça em 6 estados da Amazônia Legal exigindo que o Incra cumpra o licenciamento ambiental dos 2.163 projetos de assentamento na região..

Quase todo restante do desmatamento, 12%, ocorreu em Unidades de Conservação. Em outubro, elas perderam 58 km² de floresta.

O SAD é um sistema independente de monitoramento do Imazon. Os alertas mensais de desmatamentos usados pelo governo são dados pelo
Sistema Deter. Os números do Deter para o mês de Outubro ainda não foram publicados


Daniele Bragança e Paulo André Vieira 14 de Novembro de 2012

1 de nov. de 2012

Veneno de cobra age contra câncer de pele

Uma toxina encontrada no veneno da cobra cascavel poderia aumentar a sobrevida de casos de câncer de pele em até 70%, segundo um estudo feito com camundongos pelo Instituto Butantan, em São Paulo.
Segundo a geneticista Irina Kerkis, que coordenou a pesquisa, a grande vantagem da proteína crotamina é que, na dose certa, ela distingue células normais das cancerosas e consegue entrar dentro destas, com um efeito que dura até 24 horas. Isso permitiria que a substância fosse administrada apenas uma vez por dia, reduzindo os efeitos colaterais da quimioterapia.
"A crotamina inibe o crescimento das células alteradas e as mata. Em alguns casos, o câncer praticamente desapareceu", conta a geneticista, que orientou o trabalho do doutorando da Universidade de São Paulo (USP) Alexandre Pereira, na área de biotecnologia.
A toxina retirada dessa espécie de cobra peçonhenta (Crotalus durissus), que tem um chocalho na cauda e é natural do continente americano, vem sendo estudada desde 2004, mas para outras aplicações. Desde 2009, por meio desse estudo, é que os cientistas analisaram seus efeitos contra o câncer.
Primeiro, foram observadas células humanas e animais isoladas, com ação em tumores de mama e pulmão, por exemplo. Na fase seguinte, com 70 camundongos, os autores – que publicaram o estudo no ano passado na revista britânica "Expert Opinion on Investigational Drugs" – viram que a crotamina foi eficiente na contenção de melanoma, um tipo menos comum de câncer de pele, mas extremamente agressivo, pois se espalha rapidamente para outros órgãos.
Segundo Irina, os testes clínicos com seres humanos devem começar em cerca de dois anos, e dentro de cinco é possível ter um novo medicamento contra o melanoma.
"Os fármacos tradicionais usados na quimioterapia têm grande impacto nas células saudáveis, com muitos efeitos colaterais. Já a crotamina é inofensiva para elas. Além disso, é mais facilmente diluída em água, o que facilita a administração injetável", explica.
O estudo deve continuar agora a pesquisar outras formas de aplicação dessa toxina, por meio de uma "bomba" embaixo da pele que solta a substância em pequenas quantidades durante algumas semanas. Assim, o composto não entra na corrente sanguínea, o que minimiza seu impacto no organismo.
Outro benefício, de acordo com Irina, é que a crotamina das cascavéis não tem o efeito emagrecedor visto nos quimioterápicos normais. Nos testes com cobaias, a proteína mostrou que consegue fazer o indivíduo manter o peso.
A geneticista destaca, ainda, que a substância é uma ferramenta biotecnológica poderosa, que pode ajudar também no diagnóstico do câncer. Isso porque, quando entra nas células cancerosas, a crotamina vira um marcador que detecta o crescimento do tumor e casos de metástase.
"Estamos otimistas, mas ainda é uma pesquisa", ressalta a geneticista.
Segundo ela, uma espécie de escorpião também tem veneno com propriedades parecidas às da crotamina, mas ainda não há pesquisas relacionando o composto com tratamento de câncer.
 
Luna D'AlamaDo G1, em São Paulo

15 de out. de 2012

Você sabe como surgiu o Dia do Professor?

O Dia do Professor é comemorado no dia 15 de outubro. Mas poucos sabem como e quando surgiu este costume no Brasil.
No dia 15 de outubro de 1827 (dia consagrado à educadora Santa Tereza D’Ávila), D. Pedro I baixou um Decreto Imperial que criou o Ensino Elementar no Brasil. Pelo decreto, “todas as cidades, vilas e lugarejos tivessem suas escolas de primeiras letras”. Esse decreto falava de bastante coisa: descentralização do ensino, o salário dos professores, as matérias básicas que todos os alunos deveriam aprender e até como os professores deveriam ser contratados. A idéia, inovadora e revolucionária, teria sido ótima - caso tivesse sido cumprida.
Mas foi somente em 1947, 120 anos após o referido decreto, que ocorreu a primeira comemoração de um dia dedicado ao Professor.
Começou em São Paulo, em uma pequena escola no número 1520 da Rua Augusta, onde existia o Ginásio Caetano de Campos, conhecido como “Caetaninho”. O longo período letivo do segundo semestre ia de 01 de junho a 15 de dezembro, com apenas 10 dias de férias em todo este período. Quatro professores tiveram a idéia de organizar um dia de parada para se evitar a estafa – e também de congraçamento e análise de rumos para o restante do ano.
O professor Salomão Becker sugeriu que o encontro se desse no dia de 15 de outubro, data em que, na sua cidade natal, professores e alunos traziam doces de casa para uma pequena confraternização. Com os professores Alfredo Gomes, Antônio Pereira e Claudino Busko, a idéia estava lançada, para depois crescer e implantar-se por todo o Brasil.
A celebração, que se mostrou um sucesso, espalhou-se pela cidade e pelo país nos anos seguintes, até ser oficializada nacionalmente como feriado escolar pelo Decreto Federal 52.682, de 14 de outubro de 1963. O Decreto definia a essência e razão do feriado: "Para comemorar condignamente o Dia do Professor, os estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os alunos e as famílias".


Fontes: Site www.diadoprofessor.com.br
Site www.unigente.com
http://www.portaldafamilia.org.br

13 de out. de 2012

Euclides




Euclides de Alexandria (em grego antigo: Εὐκλείδης Eukleidēs; 360 a.C.295 a.C.) foi um professor, matemático platónico e escritor possivelmente grego, muitas vezes referido como o "Pai da Geometria". Ele era ativo em Alexandria durante o reinado de Ptolomeu I (323-283 a.C.). Sua obra Os Elementos é uma das mais influentes na história da matemática, servindo como o principal livro para o ensino de matemática (especialmente geometria) desde a data da sua publicação até o fim do século XIX ou início do século XX. Nessa obra, os princípios do que é hoje chamado de geometria euclidiana foram deduzidos a partir de um pequeno conjunto de axiomas. Euclides também escreveu obras sobre perspectivas, seções cônicas, geometria esférica, teoria dos números e rigor.
A geometria euclidiana é caracterizada pelo espaço euclidiano, imutável, simétrico e geométrico, metáfora do saber na antiguidade clássica e que se manteve incólume no pensamento matemático medieval e renascentista, pois somente nos tempos modernos puderam ser construídos modelos de geometrias não-euclidianas.
Euclides é a versão aportuguesada da palavra grega Εὐκλείδης, que significa "Boa Glória"

Vida

Pouco se sabe sobre a vida de Euclides, pois há apenas poucas referências a ele. Na verdade, as referências fundamentais sobre Euclides foram escritas séculos depois que ele viveu, por Proclo e Pappus de Alexandria. Proclo apresenta Euclides apenas brevemente no seu Comentário sobre os Elementos, escrito no século V, onde escreve que Euclides foi o autor de Os Elementos, que foi mencionado por Arquimedes e que, quando Ptolomeu I perguntou a Euclides se não havia caminho mais curto para a geometria que Os Elementos, ele respondeu: "não há estrada real para a geometria". Embora a suposta citação de Euclides por Arquimedes foi considerada uma interpolação por editores posteriores de suas obras, ainda se acredita que Euclides escreveu suas obras antes das de Arquimedes. Além disso, a anedota sobre a "estrada real" é questionável, uma vez que é semelhante a uma história contada sobre Menecmo e Alexandre, o Grande. Na outra única referência fundamental sobre Euclides, Pappus mencionou brevemente no século IV que Apolônio "passou muito tempo com os alunos de Euclides em Alexandria, e foi assim que ele adquiriu um hábito de pensamento tão científico".Também se acredita que Euclides pode ter estudado na Academia de Platão, na Grécia.
A data e local de nascimento de Euclides e da data e as circunstâncias de sua morte são desconhecidas, e só aproximadamente estimada pela comparação com as figuras contemporâneas mencionadas nas referências. Nenhuma imagem ou descrição da aparência física de Euclides foi feita durante sua vida, em que foi vivida na antiguidade. Portanto, representação de Euclides em obras de arte é o produto da imaginação do artista.

Convidado por Ptolomeu I para compor o quadro de professores da recém fundada Academia, que tornaria Alexandria o centro do saber da época, tornou-se o mais importante autor de matemática da Antiguidade greco-romana e talvez de todos os tempos, com seu monumental Stoichia (Os elementos, 300 a.C.), no estilo livro de texto, uma obra em treze volumes, sendo cinco sobre geometria plana, três sobre números, um sobre a teoria das proporções, um sobre incomensuráveis e os três últimos sobre geometria no espaço. Escrita em grego, a obra cobria toda a aritmética, a álgebra e a geometria conhecidas até então no mundo grego, reunindo o trabalho de seus predecessores, como Hipócrates e Eudóxio, e sistematizava todo o conhecimento geométrico dos antigos e intercalava os teoremas já conhecidos então com a demonstração de muitos outros, que completavam lacunas e davam coerência e encadeamento lógico ao sistema por ele criado. Após sua primeira edição foi copiado e recopiado inúmeras vezes e, vertido para o árabe (774), é considerado por muitos o mais influente texto científico de todos os tempos e um dos com maior número de publicações ao longo da história. Depois da queda do Império Romano, os seus livros foram recuperados para a sociedade européia pelos estudiosos muçulmanos da península Ibérica. Escreveu ainda Optica (295 a.C.), sobre a óptica da visão e sobre astrologia, astronomia, música e mecânica, além de outros livros sobre matemática. Entre eles citam-se Lugares de superfície, Pseudaria, Porismas e mais algumas outras.
Algumas das suas obras como Os elementos, Os dados, outro livro de texto, uma espécie de manual de tabelas de uso interno na Academia e complemento dos seis primeiros volumes de Os Elementos, Divisão de figuras, sobre a divisão geométrica de figuras planas, Os Fenômenos, sobre astronomia, e Óptica, sobre a visão, sobreviveram parcialmente e hoje são, depois de A Esfera de Autólico, os mais antigos tratados científicos gregos existentes. Pela sua maneira de expor nos escritos deduz-se que tenha sido um habilíssimo professor.

Os Elementos

Embora muitos dos resultados em Os Elementos tiveram origem em matemáticos anteriores, uma das habilidades de Euclides foi apresentá-los em uma única estrutura logicamente coerente, tornando-a fácil de usar e de fácil referência, incluindo um sistema rigoroso de provas matemáticas que continua a ser a base da matemática 23 séculos mais tarde.
Não há menção de Euclides nas primeiras cópias ainda remanescentes de Os Elementos, e a maioria das cópias dizem que são "a partir da edição de Theon" ou as "palestras de Theon", enquanto o texto considerado primário, guardado pelo Vaticano, não menciona qualquer autor. A única referência que os historiadores se baseiam para Euclides ter escrito Os Elementos veio de Proclo, que brevemente em seu Comentário sobre Os Elementos atribui Euclides como o seu autor.

 http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Euklid-von-Alexandria_1.jpg

 


8 de out. de 2012

Limpeza De volta ao básico


Produtos comuns na limpeza da casa no passado, vinagre, bicarbonato de sódio, óleo e limão tiveram seu uso com essa finalidade esquecido. Este é o momento ideal para recuperá-los. Além de baratos, eles livram os ambientes da química.
Detergentes, solventes, ceras e lustradores contêm em sua fórmula compostos orgânicos voláteis que poluem o ar e podem causar irritação nas vias respiratórias, fadiga e falta de ar. Sobretudo nesta época do ano, quando as alergias respiratórias atacam com tudo, evitar seu uso é algo a ser considerado. "Muitos produtos de limpeza podem ter efeito irritante", alerta o médico Fábio Morato Castro, do serviço de alergia e imunologia do Hospital das Clínicas de São Paulo. Especialistas consultados por VEJA avaliaram os benefícios da volta aos limpadores naturais.


ÓLEO DE COZINHA



A opinião dos especialistas: os óleos vegetais, como os de oliva, girassol e linhaça, servem para dar brilho
Produtos de limpeza que substitui: lustradores de móveis
Químicas eliminadas na substituição: formaldeído e solvente
Dicas de como usá-lo:
• Para manter janelas e esquadrias de alumínio brilhando – é só limpá-las uma vez por mês com uma mistura de óleo de cozinha e álcool em partes iguais. Em seguida passe um tecido macio ou flanela com óleo e faça o polimento
• Para limpar e lustrar móveis de madeira – Junte duas xícaras de óleo ao suco de um limão. Use um tecido suave para aplicar a mistura
Economia em dinheiro com a troca de produtos*: 65%


SUCO DE LIMÃO

A opinião dos especialistas: a acidez do limão remove a sujeira e as manchas de ferrugem. Misturado ao sal, forma uma pasta especialmente potente na limpeza doméstica
Produtos de limpeza que substitui: água sanitária e removedores de manchas e ferrugem
Químicas eliminadas na substituição: cloro e solvente
Dicas de como usá-lo:
• Para remover a gordura das louças – pode-se adicionar um quarto de xícara de chá de limão direto no frasco de detergente ou diluí-lo em água e aplicar a mistura sobre o material a ser limpo
• Para tirar a ferrugem de objetos como talheres e grelhas – esfregue suco de limão com uma palha de aço
• Para remover manchas de suco e molho de tomate em tecidos – esfregue a mancha com limão, enxágue e deixe secar. Se ainda houver vestígios, molhe a peça em uma solução de um quarto de xícara de água morna, meia colher de chá de detergente e uma colher de sopa de vinagre branco por quinze minutos. Enxágue e lave
• Para alvejar roupas amareladas – Coloque-as de molho em água com pedaços de limão. Elas ficarão cheirosas e sem aparência desbotada
Economia em dinheiro com a troca de produtos: 67%



VINAGRE




A opinião dos especialistas: de todos os limpadores naturais, o vinagre branco é o campeão da limpeza – graças a sua acidez, combate de mofo a gordura e odores fortes
Produtos de limpeza que substitui: detergentes, amaciantes e limpadores multiuso
Químicas eliminadas na substituição: cloro, amoníaco, formaldeído e soda cáustica
Dicas de como usá-lo:
• Para limpar tapetes e carpetes – a cada litro de água, acrescente duas colheres de sopa de vinagre
• Para eliminar cheiro de mofo em armários – coloque uma bacia ou assadeira com vinagre branco puro dentro do móvel vazio. Deixe pernoitar
• Para retirar o cheiro de urina e fezes deixado pelos bichos de estimação – aplique uma solução de dois terços de água morna e um terço de vinagre branco. Depois passe um pouco de vinagre puro sobre o local e deixe secar naturalmente
• Para limpar o fogão depois de uma fritura – deixe um pouco de vinagre sobre a gordura quinze minutos antes de começar a limpeza
Para remover o mofo dos azulejos – Aplique uma boa quantidade de vinagre branco puro com uma escova de dentes velha. Deixe-o agir por duas horas e, depois, lave a superfície com água e sabão
• Para a limpeza do vaso – Despeje o vinagre e deixe-o agir por trinta minutos, depois borrife bicarbonato de sódio em uma escova apropriada e esfregue as áreas manchadas
• Para limpar janelas e espelhos – Dilua três colheres de vinagre em 10 litros de água quente. Se o vidro estiver muito sujo, limpe-o primeiro com água e sabão
Economia em dinheiro com a troca de produtos: 32%



BICARBONATO DE SÓDIO


A opinião dos especialistas: ótima opção para absorver odores e para a limpeza da cozinha. É importante usar luvas ao manejá-lo
Produtos de limpeza que substitui: água sanitária e detergente
Químicas eliminadas na substituição: cloro e formaldeído
Dicas de como usá-lo:
• Para limpar o forno – passe com um pano uma solução de água quente com bicarbonato de sódio
• Para desentupir ralos com gordura – Use uma xícara de sal, uma xícara de bicarbonato de sódio e uma chaleira de água fervendo
• Para a limpeza interna da geladeira – água misturada com bicarbonato de sódio e sabão é uma boa solução
• Para limpar recipientes plásticos manchados – esfregue uma pasta de suco de limão e bicarbonato de sódio
• Para limpar pias de aço inoxidável – basta esfregar a superfície com bicarbonato de sódio e depois enxaguar
• Para soltar alimentos incrustados em panelas ou assadeiras – misture água quente e bicarbonato de sódio. Quando o alimento se soltar, esfregue com uma esponja
Economia em dinheiro com a troca de produtos: 63%

* Economia média na comparação com produtos industrializados




Segundo o Dicionário Aurélio,


química
[F. subst. do adj. químico; fr. chimique.]
Substantivo feminino.
1.Ciência em que se estuda a estrutura das substâncias, correlacionando-a com as propriedades macroscópicas, e se investigam as transformações dessas substâncias.
2.Tratado ou compêndio dessa ciência.
3.Exemplar de um desses tratados ou compêndios.
4.Conjunto de conhecimentos relativos a esta ciência, ou que têm implicações com ela, ministrados nas respectivas faculdades.

Não é de hoje que vemos como a palavra QUÍMICA é usada de forma a designar tudo aquilo que é industrializado e faz mal. Sim, pois o que é industrializado e faz bem não é QUÍMICO! Querem ver uma prova disso?

Vejam na matéria acima que é mostra a troca de "produtos químicos" por "produtos naturais". Percebam que existe uma observação em * que diz que os valores da economia feita são comparados com os valores de PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS. Espere aí! Não entendi! Quer dizer que o vinagre e o bicarbonato de sódio utilizados para a concepção da matéria da revista foram produzidos pela jornalista (ou algum encarregado)? Tenho certeza que não! E a dica de misturar o limão no detergente para tirar a gordura da louça? Quem fez esse detergente? A jornalista? E o detergente virou "não química" agora? Ah, tá! É que o detergente é bonzinho, então não deve "ter química"!

Outra coisa: quero ver se a jornalista em questão e a pessoa que a acessorou na matéria (se é que alguém o fez!) passa óleo de soja nos móveis de sua casa! Óleo de soja que, por sinal, deve ser extraído pela própria pessoa que irá utilizar, em seu laboratório particular (quem não tem um em casa, não é mesmo?). E óleo de soja pode ser utilizado, pois é natural, "sem química" e não agride o ambiente! Se não tem "química" não é mau! Pronto! Resolvido!

Agora, vem a pergunta chave: supondo que a matéria seja proveitosa, no sentido da economia doméstica, como essa jornalista sabe que essas trocas são possíveis, como ela sabe que certa substância é mais agressiva do que outra, traz mais ou menos benefícios ao ambiente e ao ser humano? A CIÊNCIA QUÍMICA! É disso que a Química se ocupa, de entender a matéria, de aprender a transformá-la para este ou aquele uso. Perceberam o absurdo de uma pessoa que não tem ideia do que está falando?

Citam uma apresentadora na matéria dizendo que ela não usa produtos químicos em casa. Se eu fosse a apresentadora processaria a revista. Ou, se eu fosse ela e tivesse dito realmente isso, procuraria um remédio para apagar a memória (já existe esse remédio!) e esqueceria esse episódio lamentável! Ou vocês vão acreditar que ela e todas as outras pessoas do mundo, - inclusive aquelas que se dizem naturistas - não se beneficiam com o que a Química produz? Maquiagens, medicamentos, tintas, polímeros, combustíveis, alimentos, bebidas, etc. Quem é que vive "livre de química" (como diz a matéria no seu primeiro parágrafo) hoje em dia e desde que o homem passou a manipular a matéria para diversos usos?

Mesmo antes de existir a ciência Química, as pessoas já manipulavam a matéria, já se utilizavam de conhecimentos sobre reações químicas no seu dia-a-dia. Qual foi um dos principais motivos que fizeram com que o homem passasse de nômade a sedentário? Aprenderam a conservar os alimentos.

A sua avó, que usava sempre chás para curar doenças, sabe muito bem quanto se deve usar por dose. Ela pode não saber o que é concentração molar, dosagem, etc., mas sabe muito bem que, se tomar além da medida, o chá fará mal. Essa ideia de que tudo o que é natural é bom precisa ser apagada da cabeça das pessoas. Tudo depende da dose. Algo muito bom pode se tornar muito ruim se for utilizado em excesso. Não é Química que faz ser assim, mas é ela que te mostra que é assim!

Isso é que é Química. Química não é algo nocivo, não é algo "do mal" como muitas pessoas teimam em difundir. Nossos alunos chegam impregnados dessa visão na sala de aula e cabe ao professor mostrar o que é certo.

E sobre a matéria da revista, acho que os jornalistas que resolvem escrever sobre Ciência deveriam aprender um pouco a respeito ou, pelo menos, procurar acessoria de pessoas que saibam o que estão dizendo, antes e depois de produzirem suas matérias.




Anna Paula Buchalla
abuchalla@abril.com.br

24 de set. de 2012

Anvisa libera produtos suspeitos de contaminação por botulismo em São Paulo

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concluiu, por meio de análise, que os produtos suspeitos de estarem contaminados com a bactéria Clostridium botulinum - que causa o botulismo - não estão infectados.
A suspeita surgiu após quatro pessoas de uma mesma família em Santa Fé do Sul (SP), na região de São José do Rio Preto, serem internadas com sintomas da doença e levou à proibição, no último dia 23, da venda dos lotes 1E0712 da mortadela da marca Estrela e 300437 do milho verde em conserva da marca Quero.
As pessoas com suspeita da doença foram internadas no dia 19 com diarreia, vômito, dificuldade para andar e visão dupla. Foi necessária a colaboração da Polícia Militar (PM), que cedeu um helicóptero para levar, da capital até Santa Fé do Sul, o soro de combate à intoxicação. A bactéria que causa o botulismo normalmente está no solo e também pode ser encontrada em alimentos mal conservados, em enlatados e embutidos.
O último registro da doença no estado de São Paulo foi em 2009. Desde o ano de 1997, quando a doença passou a ser de notificação compulsória, o estado registrou 22 casos com cinco mortes. O botulismo é uma infecção bacteriana que provoca um quadro de intoxicação grave.
Segundo nota da Anvisa, a toxina responsável pela doença não foi identificada no resíduo do alimento encontrado na casa da família, preparado a partir da conserva de milho e da mortadela. De acordo com as informações, a análise foi feita a partir de uma amostra da mortadela e de uma lata vazia do milho. " Apesar de as investigações continuarem, a medida cautelar de não consumir esses produtos fica suspensa a partir da divulgação destes resultados" , disse em nota a Anvisa.

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Filhos únicos são 50% mais propensos a ter excesso de peso

Crianças que crescem sem irmãos são mais propensas a excesso de peso ou obesidade do que aquelas criadas com irmãos. É o que revela estudo de pesquisadores da Universidade de Gotemburgo, na Suécia.
A pesquisa realizada com 12.700 crianças europeias revela que filhos únicos têm 50% maior risco de ter excesso de peso.
O estudo foi realizado com o objetivo de identificar e prevenir os efeitos do estilo de vida sobre a saúde de crianças e bebês.
Pesquisadores de várias partes da Europa avaliaram a dieta, o estilo de vida e a obesidade e seus efeitos na saúde de crianças com faixa etária de 2 a 9 anos.
O índice de massa corporal (IMC) infantil foi medido e associado a um questionário dirigido aos pais que incluiu questões relacionadas aos hábitos alimentares das crianças, hábitos de ver televisão e da quantidade de tempo de atividade ao ar livre.
"Nosso estudo mostra que filhos únicos praticavam menos atividade ao ar livre, têm menores níveis de educação e são mais propensos a ter TV em seus quartos. Mas, mesmo quando levamos em conta esses fatores, a correlação entre a falta de irmãos e o excesso de peso foi muito forte. Ser filho único parece ser um fator de risco para excesso de peso independente dos fatores extras", afirma a pesquisadora Monica Hunsberger.
A equipe acredita que o fato de que crianças sem irmãos são mais suscetíveis à obesidade se deve a diferenças no ambiente familiar individual e na estrutura familiar.
Para melhor compreender a causalidade, eles planejam um estudo de acompanhamento dessas famílias que terá início no próximo ano.

http://www.isaude.net

Sexo oral causa mais câncer de garganta que cigarro e álcool, diz especialista

O cigarro e o consumo frequente de bebidas alcoólicas sempre foram apresentados como vilões dos cânceres de orofaringe, especialmente na região da garganta. Embora ambos continuem sendo importantes fatores de risco, na última década observou-se um aumento significativo de casos da doença relacionados ao vírus HPV (papilomavírus humano).
O oncologista Dr. Luiz Paulo Kowalski, diretor do Núcleo de Cabeça e Pescoço do Hospital A.C. Camargo, em São Paulo (SP), explica que houve uma mudança no perfil da doença, ou seja, “o que antes era frequente em homens acima dos 50 anos que fumavam e bebiam, agora é mais comum em jovens (30 a 40 anos) que fazem sexo oral desprotegido e têm vários parceiros”.

— É uma epidemia que está começando e acredito que por volta de 2020 o número de casos de câncer na garganta por HPV vai superar o provocado por álcool e tabaco. Atualmente, em São Paulo, cerca de 50% das pessoas com câncer de orofaringe foram infectadas pelo papilomavírus humano.
Para o médico, apesar de a conscientização da sociedade sobre os perigos do tabaco e o consequente abandono do vício, hoje o desenvolvimento do câncer na região da boca é decorrente da mudança de comportamento dos jovens que negligenciam o uso da camisinha.
— A principal forma de contágio é o sexo oral, sendo que ainda existe a possibilidade de transmissão do vírus pelo beijo. Por isso, é importante fazer sexo seguro e procurar restringir o número de parceiros.

Além disso, o especialista reforça que a vacina contra o HPV é a forma mais eficaz de prevenção e deve ser administrada, de preferência, antes do primeiro contato sexual. No entanto, a ginecologista Dra. Neila Maria de Gois Speck, professora afiliada do departamento de Ginecologia da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e membro da diretoria da Associação Brasileira de Patologia do Trato Genital Inferior, avisa que ela também pode ser usada por pessoas mais velhas.
— A indicação de bula é para mulheres entre 9 a 26 anos, mas trabalhos científicos mostram que ela é eficaz até os 50 anos. Além disso, a vacina é aprovada para o uso em homens.

Diagnóstico

Entre os sintomas do câncer de garganta, o médico do Hospital A.C. Camargo destaca dor persistente e progressiva na região, geralmente de um único lado, e dificuldade de engolir. Segundo ele, como o assunto está mais conhecido pela classe médica e população em geral, o diagnóstico se torna precoce e a chance de cura é maior.
— A cura depende da extensão da doença, mas em estágios iniciais a chance é de 90%; em casos mais avançados a porcentagem cai para 70%. Mesmo assim, é importante o paciente redobrar as medidas preventivas porque a doença pode voltar.
Assim como para o câncer de mama, o autoexame na boca e garganta é importante. Dr. Kolwaski orienta olhar na frente do espelho e procurar manchas vermelhas, brancas, feridas e bolinhas na região. Se detectado alguma alteração, vale procurar um especialista que pode, inclusive, ser o dentista ou otorrinolaringologista.
— Caso esses profissionais desconfiem de câncer, o oncologista será contatado e assumirá o caso.

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Orgasmo ajuda a combater estresse, depressão e risco de câncer

Orgasmo também é visto como alternativa às pílulas para dormir, pois ajuda na indução do sono
Um orgasmo por dia pode, de fato, trazer inúmeros benefícios à saúde da mulher. O momento de máxima excitação cria uma reação química natural que é muito melhor do que qualquer remédio para a saúde e o bem-estar.
Segundo o jornal The Sun, comprovou-se que o orgasmo é eficiente no combate ao estresse e à depressão, assim como na diminuição de dores e do risco de se ter câncer de mama. Além disso, especialistas indicam que pessoas que têm orgasmos regularmente tendem a parecer mais jovens.
Segundo o dermatologista Dr. Mervyn Patterson, “orgasmos aumentam o fluxo sanguíneo para a pele ao estimular o sistema nervoso parassimpático”.

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Descoberta molécula do sistema imunológico que regula fome e peso corporal

Pesquisadores da Universidade de Gotemburgo, na Suécia, identificaram uma molécula no sistema imunológico que afeta a fome e a saciedade. A descoberta pode levar a novos tratamentos para a obesidade.
A interleucina-6 é um mensageiro químico do sistema imune que desempenha um papel importante no combate à infecção. No entanto, pesquisas recentes têm mostrado que ela também pode provocar a perda de peso.
Agora, a equipe de pesquisa, liderada por Erik Schele investigou e conseguiu identificar os tipos específicos de células cerebrais que são direcionados pela molécula interleucina-6.
Os resultados mostram que as células que são afetadas pela interleucina-6 produzem substâncias que não só afetam a sensação de fome e saciedade, mas também controlam a capacidade do corpo de queimar gordura. "Interleucina-6 aumenta os níveis de substâncias no cérebro que desencadeiam a perda de peso, o que poderia explicar por que altos níveis dessa molécula levando ao emagrecimento", afirma Schele.
Sabe-se que os níveis de interleucina-6 no cérebro, normalmente baixos, aumentam dramaticamente durante uma infecção, normalmente acompanhada de fome reduzida e fadiga. "Nossa pesquisa indica que a interleucina-6 pode desempenhar um papel-chave na regulação do metabolismo de indivíduos saudáveis também", observa o pesquisador.
A equipe mostrou que ratos que carecem de IL-6 engordam, e que o metabolismo de ratos injetados com IL-6 diretamente no cérebro aumenta significativamente.
Embora não seja ainda totalmente compreendido como a interleucina-6 no cérebro afeta o peso corporal, os investigadores concluíram que qualquer pessoa cujo cérebro produza interleucina-6 em abundância está protegida contra o excesso de peso.

Mapeamento genético detalha diferentes subtipos do câncer de mama

Pesquisadores dos Estados Unidos realizaram o mais completo mapeamento genético do câncer de mama e descobriram quatro subtipos diferentes da doença. A pesquisa pode, dentro de alguns anos, levar a tratamentos e remédios mais eficazes.
Os resultados, publicados na revista Nature, mostraram que um dos tipos mais agressivo da doença têm características genéticas semelhantes a de tumores do ovário.
Segundo os pesquisadores, o estudo sugere que a maioria dos tumores basais da mama e do ovário têm origens genéticas semelhantes e, potencialmente, poderiam ser tratados com os mesmos medicamentos.
Tumores basais respondem por cerca de 10% de todos os cânceres de mama e afetam desproporcionalmente as mulheres mais jovens e afro-americanas.
A nova pesquisa é parte do projeto The Cancer Genome Atlas, que reúne os principais centros de sequenciamento genético, para identificar e catalogar mutações envolvidas em muitos cânceres comuns.
"Com este estudo, demos um passo gigantesco na compreensão das origens genéticas dos quatro principais subtipos de câncer de mama. Agora, podemos investigar quais medicamentos funcionam melhor para os pacientes com base nos perfis genéticos de seus tumores. Mostramos que tumores basais da mama são geneticamente mais similares aos tumores de ovário do que outros cânceres de mama. Se eles puderem ser tratados da mesma forma é uma possibilidade intrigante que precisa ser explorada", afirma o líder da pesquisa Matthew J. Ellis.
Para o trabalho, os pesquisadores analisaram tumores de 825 mulheres com câncer de mama. Os cientistas usaram seis tecnologias diferentes para examinar os subconjuntos dos tumores para defeitos no DNA, RNA e proteínas. Cerca de 350 tumores foram analisados utilizando todas as tecnologias.

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Saúde libera R$ 24,5 milhões para atendimento às pessoas com deficiência em 22 estados e no DF

O Ministério da Saúde autorizou a liberação de R$ 24,5 milhões para o atendimento de pessoas com deficiência. Os recursos são destinados a municípios de 22 estados, além do Distrito Federal. Os valores variam, de acordo com a cidade, mas o mínimo é R$ 12 mil por ano. A Portaria nº 25 está publicada na edição de hoje (24) do Diário Oficial da União.
Há dez anos está em vigência no país a Política Nacional de Saúde da Pessoa com Deficiência, que institui uma série de orientações sobre o tratamento dessa parcela da população. A política visa à proteção da saúde da pessoa com deficiência, assim como a reabilitação da sua capacidade funcional, por meio de ações que contribuam para a sua inclusão em todas as esferas da vida social, além da prevenção de problemas físicos ou psicológicos.
Pela política nacional, devem ser elaborados planos, projetos e atividades voltados à saúde dessas pessoas nos estados, no Distrito Federal e nos municípios. O principal objetivo é garantir cuidados desde a atenção básica até a reabilitação, incluindo a concessão de órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção, por exemplo.
Também devem ser executadas ações para a  promoção da qualidade de vida, a melhoria dos mecanismos de informação, a capacitação de recursos humanos e a organização e o funcionamento dos serviços.
O Ministério da Saúde ressalta que 70% das ocorrências envolvendo pessoas com deficiência podem ser evitadas ou pelo menos atenuadas. Por isso, defende a adoção de medidas de prevenção. Segundo o ministério, é fundamental ainda que a inclusão dessa população ocorra por meio de ações na comunidade.
Essas ações envolvem a transformação dos ambientes, eliminando barreiras, por exemplo, além de  atitudes, que impedem a efetiva participação social das pessoas com deficiência. “Uma cidade acessível e acolhedora será melhor para todos os cidadãos”, informa o Ministério da Saúde.

Agencia do Brasil.

Osteoporose pode ser detectada por exames dentários

Dentistas da Universidade de Manchester são pioneiros de uma tecnologia chamada Osteodente (em inglês Osteodent), capaz de detectar se o paciente corre risco de ter osteoporose, antes mesmo que ela desenvolva, analisando os exames dentários.

A osteoporose, que afeta quase 3 milhões de britânicos, é uma doença em que a densidade dos ossos é reduzida, o que os torna fracos e mais propensos a quebrar.
Um estudo britânico mostrou que a deterioração óssea no maxilar pode revelar se este problema ocorre em outras partes do corpo, segundo o site Daily Mail.
A pesquisa analisou 5.000 raio-X dentais de pacientes com idade entra 15 e 94 anos. Não houve mudança na densidade óssea em mulheres até os 42 anos.
No entanto, comparando o raio-X dentário com outras partes do corpo, o resultado revelou que houve uma mesma perda de densidade óssea.
A partir dessa pesquisa, os dentistas desenvolveram um software que pode avaliar o risco que um indivíduo pode ter de desenvolver a doença. O professor de odontologia, Hugh Devlin disse:
— Este software, com o diagnóstico precoce, incluindo a terapia preventiva, pode salvar milhões de vidas.

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23 de set. de 2012

A reciclagem de resíduos da construção e a geração de emprego e renda



Muito se tem ouvido falar em sustentabilidade nos dias atuais, e embora a maior parte das abordagens, até agora, tenha privilegiado o impacto no meio-ambiente (biodiversidade, nível de tolerância da natureza e dos recursos), esta começa a mudar (ou a ser ampliada), especialmente nos países não-desenvolvidos, entre eles o Brasil, devido à necessidade de priorização também de aspectos econômicos, sociais e culturais.
Quanto à reciclagem, do ponto de vista econômico, segundo (CALDERONI, 2003: 319), não reciclar significa deixar de auferir rendimentos da ordem de bilhões de reais todos os anos. Segundo o mesmo autor, a economia de matéria-prima constitui o principal fator de economia, seguida da economia de energia elétrica.
E do ponto de vista social, a tecnologia de reciclagem é apontada como uma das alternativas para a geração de emprego e renda.  O resultado é que além da economia de matéria-prima e energia na produção de novos agregados, o uso e a reciclagem de resíduos da construção e demolição proporcionam novas oportunidades de emprego para uma parcela da população que freqüentemente é excluída, que passa a se organizar em grupos e efetivamente a gerar renda, tanto na coleta (catadores) quanto em cooperativas de reciclagem (na produção de novos materiais e componentes). É inegável, portanto, o benefício trazido para a indústria, sucateiros, carrinheiros e catadores em geral.

Em Brasília algumas iniciativas, particularmente parcerias entre secretarias governamentais e a iniciativa privada, têm sido tomadas para minimizar os danos causados pelos seus resíduos. Estas iniciativas, ainda em estágio inicial, buscam a adequação das atividades de coleta, transporte e disposição dos resíduos urbanos, além de inúmeros benefícios sociais, ambientais, econômicos, políticos e de direitos humanos, e apesar de serem muito importantes, são ainda insuficientes para a resolução do problema, que requer em caráter de urgência o desenvolvimento e a implantação de um plano integrado de resíduos sólidos para a cidade de Brasília e Distrito Federal, tendo em vista a integração de todos os agentes envolvidos no processo.

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O resíduo sólido de construção e demolição: classificação e estimativas de geração

O resíduo sólido de construção e demolição é responsável por um grande impacto ambiental, e é freqüentemente disposto de maneira clandestina, em terrenos baldios e outras áreas públicas, ou em bota fora e aterros, tendo sua potencialidade desperdiçada.
Apesar desta prática ainda ser presente na maioria dos centros urbanos, pode-se dizer que nos últimos anos ela tem diminuído, em decorrência principalmente do avanço nas políticas de gerenciamento de resíduos sólidos, como a criação da Resolução nº. 307 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA, 2002), que estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão destes resíduos, classificando-os em quatro diferentes classes:
Classe A – resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados (tijolo, concreto, etc);
Classe B – resíduos reutilizáveis/recicláveis para outras indústrias (plástico, papel, etc);
Classe C – resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias viáveis que permitam sua  reciclagem (gesso e outros) e
Classe D – resíduos perigosos (tintas, solventes, etc), ou contaminados (de clínicas radiológicas, instalações industriais e outros).
Estimativas de geração anual destes resíduos apontam índices mundiais variáveis. De acordo com (JOHN, 2000: 29), EUA, Japão e Alemanha apresentam alguns dos maiores índices. Para o Brasil (ÂNGULO et al., 2004: 2) indica 68,5 milhões de toneladas por ano.
(PINTO, 1999: 49), aponta para o Brasil, uma porcentagem destes resíduos em torno de 50% do volume total de resíduos sólidos produzidos pelos grandes centros urbanos. Merecem, pois, uma atenção especial quanto ao seu manejo e disposição.

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22 de set. de 2012

A busca da sustentabilidade na indústria da construção civil devido ao grande impacto ambiental



A sustentabilidade na construção civil hoje é um tema de extrema importância, já que a indústria da construção causa um grande impacto ambiental ao longo de toda a sua cadeia produtiva. Esta inclui ocupação de terras, extração de matérias-primas, produção e transporte de materiais, construção de edifícios e geração e disposição de resíduos sólidos. Além disto, segundo o (CIB, 2000: 17), a indústria da construção é um dos grandes contribuintes do desenvolvimento sócio-econômico em todos os países.
Em relação à quantidade de materiais, (SOUZA, 2005: 13) estima que em um metro quadrado de construção de um edifício são gastos em torno de uma tonelada de materiais, demandando grandes quantidades de cimento, areia, brita, etc. Ainda, são gerados resíduos devido às perdas ou aos desperdícios neste processo; mesmo que se melhore a qualidade do processo, sempre haverá perda e, portanto, resíduo; alguns levantamentos em canteiros de obra em Brasília-DF estimaram uma média de geração de entulho de 0,12 Ton/m2.
Observa-se que houve um grande avanço na qualidade da construção civil nos últimos anos, obtido principalmente por meio de programas de redução de perdas e implantação de sistemas de gestão da qualidade. Não há dúvidas, porém, que nas próximas décadas, além da qualidade (implantada para a garantia da satisfação do usuário com relação a um produto específico), haverá também uma grande preocupação com a sustentabilidade, antes de tudo, para garantir o próprio futuro da humanidade.
Pode-se dizer que já há uma grande movimento neste sentido, e várias pesquisas têm sido realizadas nesta área, subsidiadas por agências governamentais, instituições de pesquisas e agencias privadas no mundo inteiro. No Brasil este movimento teve início após a EC0-92, realizada no Rio de Janeiro, quando foram estabelecidas algumas metas ambientais locais, incluindo a produção e a avaliação de edifícios e a busca do paradigma do desenvolvimento sustentável, obtido pela produção da maior quantidade de bens com a menor quantidade de recursos naturais e menor poluição.
Com relação à construção civil, o aproveitamento de resíduos é uma das ações que devem ser incluídas nas práticas comuns de produção de edificações, visando a sua maior sustentabilidade, proporcionando economia de recursos naturais e minimização do impacto no meio-ambiente. O potencial do reaproveitamento e reciclagem de resíduos da construção é enorme, e a exigência da incorporação destes resíduos em determinados produtos pode vir a ser extremamente benéfica, já que proporciona economia de matéria-prima e energia.

http://www.espacoacademico.com.br/061/61sposto.htm

Cisternas

A cisterna é uma tecnologia popular para a captação de água da chuva, onde a água que escorre do telhado da casa é captada pelas calhas e cai direto na cisterna, onde é armazenada. Com capacidade para 16 mil litros de água, a cisterna supre a necessidade de consumo de uma família de cinco pessoas por um período de estiagem de oito meses.

Dessa forma, o sistema de armazenamento por cisterna representa uma solução de acesso à água para a população rural de baixa renda do Semiárido brasileiro. Além da melhoria na qualidade da água consumida, a cisterna reduz o aparecimento de doenças em adultos e crianças.

Para a construção de cisternas no Semiárido, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) assinou termo de parceria com a Associação Programa 1 Milhão de Cisternas (AP1MC) e firma convênios anualmente com governos estaduais e municipais. Assim, o MDS libera também recursos para a formação das famílias para a convivência com o Semiárido e a mobilização e capacitação para gerir os recursos hídricos.

O investimento para a construção de uma cisterna de placas varia de região para região, mas a média é de R$ 1,6 mil. Cada cisterna construída recebe uma placa de identificação numerada e é também georeferenciada, permitindo sua exata localização espacial. Essa metodologia permite que, ao construir uma unidade, seja atualizado automaticamente o número de cisternas construídas pelo MDS. Acompanhe esses números pelo contador ao lado.

Informações como seleção das famílias, realização de cursos de capacitação e o registro de cisternas construídas são encontradas também pelo Sistema de Informação Gerencial do Programa Cisternas (SIG Cisternas). O sistema é um instrumento de apoio aos parceiros do MDS para o gerenciamento dos projetos.

Estados e municípios que queiram desenvolver o programa devem ficar atentos ao lançamento dos editais públicos. Já as famílias a serem beneficiadas devem estar inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais e ter renda familiar mensal de até meio salário mínimo por pessoa.

O processo de seleção das famílias é realizado com a participação da sociedade civil, a partir de um Conselho Municipal formalmente instituído ou de uma Comissão formada por sindicatos, igrejas, movimentos sociais, pastorais, clubes de serviço, entidades de classe e outros, que podem receber apoio do poder público local. Dessa forma, a Comissão ou Conselho é quem seleciona a família a ser beneficiada.

A Controladoria Geral da União (CGU) fiscaliza periodicamente as condições das cisternas para ver se estão adequadas aos parâmetros, padrões e critérios de construção e seleção de famílias.



http://www.youtube.com/watch?v=AEbTJHRtTxA
http://www.mds.gov.br/segurancaalimentar/acessoaagua/cisternas

12 de set. de 2012

Como funciona a reprodução humana



http://www.youtube.com/watch?v=8eS6Q7iA0wE

5 de set. de 2012

Brasil tem cerca de três milhões de empregos ligados à economia verde

Estima-se que cerca de três milhões de brasileiros já trabalhem em empregos ligados à economia verde, a que produz tendo o meio ambiente como uma das principais preocupações.
A última moda no mercado de trabalho são os chamados empregos verdes. Aqueles que contribuem com a preservação ou com a recuperação ambiental. A estimativa é que postos de trabalho com esse perfil se multipliquem mundo afora.

No Brasil, existem cerca de três milhões de empregos verdes. Esse número representa 7% do total de vagas com carteira assinada. A Organização Internacional do Trabalho estima que até 60 milhões de empregos verdes sejam criados , no mundo, nos próximos 20 anos.
Jovens engenheiros, com idade média de 26 anos, optaram por ganhar a vida em nome da sustentabilidade. A consultoria presta serviço para grandes clientes, como indústrias que emitem gases do efeito estufa.

O trabalho deles é propor soluções para reduzir a emissão e eles buscam mais um funcionário, mas está difícil preencher a vaga. “A gente está desde o início do ano atrás de uma pessoa. A gente precisa de um profissional dinâmico que se adapte rápido as necessidades do mercado e que tenha um perfil um pouco comercial e um pouco técnico. Está difícil”, avisa o proprietário Marcelo Duque.
“Quem ainda não percebeu que existe essa possibilidade são os trabalhadores. Os trabalhadores ainda estão muito focados numa economia antiga. Quem tiver essa noção de que a economia mudou e precisa ser mais verde vai sair na frente”, avisa o coordenador do programa de direito e meio ambiente da FGV, Rômulo Sampaio.
 
http://g1.globo.com/jornal-da-globo

Jovens, empreendedores e verdes

Foi-se o tempo em que ajudar o planeta e ganhar dinheiro eram vontades aparentemente impossíveis de conciliar. A geração que entrou no mercado nos últimos anos está aí para provar o contrário. Atuando nas mais diferentes áreas, os jovens empreendedores têm em comum a noção de que os desafios ambientais podem se transformar em uma grande oportunidade para crescer profissionalmente e, de quebra, ajudar a população a adotar hábitos melhores.

Guilherme e Rodrigo, da Oficina Ethos, usam madeira de demolição para fazer peças com design inovador

É o caso do designer Guilherme Saas, de 23 anos. Especializado em fazer móveis de madeira, ele aprendeu ainda na faculdade a pensar nos impactos do seu trabalho. Há dois anos Guilherme integra a Oficina Ethos, onde desenvolve peças com madeira de demolição ou recomendadas pelo Ibama. Assim, ele garante estar fazendo a sua parte para a preservação do meio ambiente.

- A sustentabilidade sempre foi uma premissa do nosso negócio. Se a madeira for extraída da maneira correta, aquele móvel vai durar anos, e ainda pode ser reciclado no futuro. É melhor que você tenha uma peça que vai ser passada de pai para filho, do que algo que daqui a alguns anos vai querer trocar ou jogar fora - afirma.

A reciclagem também é o grande sucesso do empreendimento A Feira, da designer de joias Danielle Gandarillas, que em 2010 ganhou o selo "Empreendimento Sustentável", do programa Shell Iniciativa Jovem. Ela produz peças novas a partir de joias antigas, e ainda aposta em materiais alternativos, como a fibra de bananeira, um resíduo da produção da fruta.

- Por lidar com um produto que é extraído do meio ambiente, me preocupava em substituir o metal. Depois, percebi que não precisava substituí-lo, mas encontrar uma nova forma de fazer joias - lembra.

Mas não é só cuidando do meio ambiente que Danielle ajuda a criar um planeta mais sustentável. A designer carioca encontrou uma forma de estimular também a economia local ao firmar uma parceria com a cooperativa Costurando Ideais, do morro Dona Marta, que produz as sacolinhas dos seus produtos.

O uso de matéria-prima alternativa e o estímulo à economia local renderam à Danielle o selo 'Empreendedor Sustentável' 

Tanto Guilherme como Danielle garantem que ser "verde" é um bom negócio: o público tem procurado cada vez mais soluções sustentáveis para produtos e serviços, e, segundo os empreendedores, está disposto a pagar um pouco mais por isso.

- A demanda pelo sustentável está crescendo, e muitos clientes estão dispostos a pagar mais por um produto que vai durar a vida inteira - diz Guilherme.

Foi justamente o potencial do mercado verde que chamou a atenção dos engenheiros Marcelo Duque e Luís Filipe Kopp, quando os dois eram colegas de faculdade e estagiavam em uma multinacional. Agora, os dois tocam a Ambio, empresa de soluções ambientais, que, entre outros serviços, negocia créditos de carbono.

- O mercado de crédito de carbono despontava quando estávamos na faculdade. Embora não tenha se tornado a grande mercadoria global que se imaginava, o segmento cresce no Rio - afirma Marcelo, que é diretor comercial da empresa.

Formado em engenharia civil e ambiental, o empresário acredita, no entanto, que a área ambiental ainda perde talentos para grandes empresas de petróleo e gás.

- É uma mão de obra escassa e muito qualificada, e as multinacionais podem pagar melhor, por mais que exista um interesse do jovem pelo setor ambiental. 

Thaís e Juliana fizeram da paixão por bicicletas o seu próprio negócio

Para a profissional de marketing Thaís Lima, de 30 anos, foi um interesse pessoal que a levou a abrir o próprio negócio, ao lado da bióloga Juliana de Castro. Apaixonadas por bicicleta, as duas se conheceram no lançamento de um livro sobre o assunto.

- Eu passei a usar a bicicleta para fazer o trajeto de casa até o estágio. A partir daí, o referencial que eu tinha do Rio de Janeiro mudou completamente - conta Thaís, que chegou a estudar Farmácia e Jornalismo até se encontrar no Marketing.

Quando a estudante ficou sabendo que Juliana tinha feito uma tese sobre a mobilidade urbana, surgiu a ideia de criar uma empresa que atuasse no setor. Hoje, elas são sócias da Velimobi, que elabora projetos para o setor público e privado.

- Elaboramos soluções para empresas que queriam diminuir o impacto ambiental e os custos financeiros que a locomoção dos funcionários causa. Dependendo do caso, há diferentes soluções, como adotar o uso de biocombustível em carros fretados, fazer reuniões por meio de videoconferências ou criar um serviço de carona amiga - explica.

Para os jovens que queiram se aventurar no caminho do empreendedorismo verde, a empresária tem apenas um conselho:

- Tem que ser algo que você acredita para dar certo.


http://oglobo.globo.com/blogs/amanhanoglobo/posts/2012/05/21/jovens-empreendedores-verdes-445878.asp