31 de dez. de 2010

Boas Festas

Final de Ano tempo de parar, analisar e fazer uma completa
reflexão sobre a vida, pensar em cada momento vivido para descobrir
qual foi o saldo positivo de metas planejadas.

Neste ano que está surgindo tão cheio de promessas e esperanças
que venha marcado pela alegria e pela bem aventurança e realizações.

Que o futuro abra as portas de todos os corações prontos
para ele e que ajude aos que não estão prontos a se aperfeiçoar .

Que se tornem corações fortes grandes e completos de otimismo,
compreensão e força.

Para vocês pessoas tão especiais que frequentemente
visita este blog e nos acampanham a cada postagem queremos desejar
toda a felicidade desse novo tempo que se aproxima.

Que toda a esperança, emoções, vitórias e alegrias caiam como
uma enorme chuva em sua casa e sobre você e seus familiares.

Na passagem do ano que a luz divina se acenda dentro de seu coração.
Desejamos do fundo do coração que a promessa do ano novo seja cheia de esplendor e magia.

Boas festas!

23 de dez. de 2010

Feliz Natal


O Significado do Natal

Hei, você, aonde vai com tanta pressa?
Eu sei que você tem pouco tempo…
Mas será que poderia me dar uns minutos da sua atenção?
Percebo que há muita gente nas ruas, correndo como você.
Para onde vão todos?
Os shoppings estão lotados…
Crianças são arrastadas por pais apressados, em meio ao torvelinho…
Há uma correria generalizada…
Alimentos e bebidas são armazenados…
E os presentes, então? São tantos a providenciar…
Entendo que você tenha pouco tempo.
Mas qual é o motivo dessa correria?

Percebo, também, luzes enfeitando vitrines, ruas, casas, árvores…
Mas confesso que vejo pouco brilho nos olhares…
Poucos sorrisos afáveis, pouca paciência para uma conversa fraternal…
É bonito ver luzes, cores, fartura…
Mas seria tão belo ver sorrisos francos…
Apertos de mãos demorados…
Abraços de ternura…
Mais gratidão…
Mais carinho…
Mais compaixão…
Talvez você nunca tenha notado que há pessoas que oferecem presentes por mero interesse…
Que há abraços frios e calculistas…
Que familiares se odeiam, sem a mínima disposição para a reconciliação.

Mas já que você me emprestou uns minutos do seu precioso tempo, gostaria de lhe perguntar novamente: para que tanta correria?
Em meio à agitação, sentado no meio-fio, um mendigo, ébrio, grita bem alto: “viva Jesus, feliz Natal”!
E os sóbrios comentam: “é louco!”.
E a cidade se prepara… Será Natal.

Mas, para você que ainda tem tempo de meditar sobre o verdadeiro significado do Natal, ouso dizer:
O Natal não é apenas uma data festiva, é um modo de viver.
O Natal é a expressão da caridade…
E quem vive sem caridade desconhece o encanto do mar que incessantemente acaricia a praia, num vai-e-vem constante…
Natal é fraternidade…
E a vida sem fraternidade é como um rio sem leito, uma noite sem luar, uma criança sem sorriso, uma estrela sem luz.
Mas o Natal também é união…
E a vida sem união é como um barco rachado, um pássaro de asas quebradas, um navegante perdido no oceano sem fim.
E, finalmente, o Natal é pura expressão do amor…
E a vida sem amor é desabilitada para a paz, porque em sua intimidade não sopra a brisa suave do amanhecer, nem se percebe o cenário multicolorido do crepúsculo.
Viver sem a paz é como navegar sem bússola em noite escura… É desconhecer os caminhos que enaltecem a alma e dão sentido à vida.
Enfim, a vida sem amor… Bem, a vida sem amor é mera ilusão.

Que este Natal seja, para você, mais que festas e troca de presentes…
Que possa ser um marco definitivo no seu modo de viver, conforme o modelo trazido pelo notável Mestre, cuja passagem pela Terra deu origem ao Natal…

autor desconhecido
http://www.simplescoisasdavida.com

21 de dez. de 2010

Animação feita com velas

O americano brusspup é conhecido no YouTube por criar ilusões de ótica e truques em vídeo. Ele agrupou 320 velas pequenas. Foi acendendo e apagando o pavio delas para fotografá-las em sequência e formar diferentes imagens. Depois agrupou as fotos de modo que elas formassem uma animação em "stop motion". A música cria clima de suspense e as luzes formam imagens conhecidas de games antigos.

Na descrição do vídeo, chamado de “Amazing Fire Animation!”, postado no dia 13 de junho, e o autor diz: “Tudo o que eu posso dizer é... Isso levou duas semanas para ser feito. Muito fogo, muita fumaça, muito calor, e um bocado de frustração”.



http://revistagalileu.globo.com

Consumo de leite reduz risco de doenças cardíacas,


Um estudo publicado na revista especializada American Journal of Clinical Nutrition revela que beber três copos de leite por dia pode diminuir em até 18% o risco de doenças cardiovasculares.

A professora Sabita Soedamah-Muthu, do Departamento de Nutrição Humana da Universidade de Wageningen, na Holanda, conduziu o estudo com a colaboração de pesquisadores da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos.

Ela analisou cerca de 5 mil estudos sobre o mesmo tema feitos na Europa, Estados Unidos e Japão durante um ano e meio e concluiu que o leite é realmente benéfico para a saúde do coração.

"Havia resultados muito contraditórios sobre a relação do consumo de leite com a saúde nos estudos. Às vezes concluía-se que há uma relação benéfica, às vezes maléfica e outras vezes, nenhuma", disse a professora.

Os resultados de várias das pesquisas analisadas foi combinado, utilizando a quantidade de leite consumida diariamente por cada indivíduo.

Em uma análise final dos números, Soedamah-Muthu percebeu que um copo de leite ao dia parece ter relação com uma redução de 6% no risco de doenças cardiovasculares.

"Conseguimos demonstrar os efeitos positivos de consumir até três copos por dia, quando o risco de problemas no coração fica 18% menor."

Segundo a pesquisadora, não foi encontrada nenhuma relação entre o consumo de leite integral ou desnatado e o aumento do risco de doenças cardíacas, infarto ou mortalidade.

http://www.bbc.co.uk

Elefantes gêmeos atraem turistas na Tailândia



Dois filhotes de elefante gêmeos atraem visitantes curiosos a uma vila na província de Chiang Mai, no norte da Tailândia.
A turista Us-a Thawee viajou três horas para ver as gêmeas de 2 meses, que nasceram no parque Elephant Nature, onde os animais são criados a céu aberto.
"Levei três horas para chegar aqui, mas depois de ver as gêmeas, acho que valeu a pena passar pela dificuldade", disse.
Este é o segundo par de elefantes gêmeos no país em um ano. Os primeiros são machos, e nasceram também em cativeiro, na província de Surin, à noroeste do país.
As gêmeas nasceram no meio da noite, filhas de Kham Moon, uma elefanta de 28 anos.
O dono dos elefantes, Kupor Sakchintadakul, diz que ouviu o som dos filhotes e demorou a perceber que eram gêmeos.
Segundo ele, o primeiro bebê a nascer entrou em um arbusto enquanto a mãe dava à luz o outro, e só voltou uma hora depois.
Além de turistas, Sakchintadakul diz que também recebe ofertas de compra dos animais.
"Uma pessoa me ofereceu 1,5 milhão de Bahts (cerca de R$ 84 mil) pela família inteira.".
"Há pessoas querendo comprar as gêmeas, mas eu disse a eles que nunca as venderia. Nós cuidamos de elefantes desde os nossos ancestrais, mas nunca vimos e nunca tivemos elefantes gêmeos. Então isso é um presente do nosso Deus. Eu farei o melhor que puder para ficar com elas", disse o criador.
Na Tailândia, elefantes domesticados são frequentemente usados para atrair turistas e servem de fonte de renda para os donos.

http://www.bbc.co.uk

Cadela dá a luz a 17 filhotes na Alemanha




Uma cadela na Alemanha teve 17 filhotes sem precisar de cesareana.
Etana, uma cadela da raça Rhodesian Ridgeback, teve nove filhotes machos e oito fêmeas. Todos sobreviveram ao parto e estão saudáveis.
A cadela tem quatro anos de idade e mora na cidade de Ebereschenhof, ao norte de Berlim. Etana já tem histórico de grandes ninhadas, anteriormente a cadela já tinha dado à luz a oito filhotes.
A dona de Etana e dos 17 filhotes é Ramona Wegeman, que precisou parar de trabalhar para cuidar dos filhotes nas primeiras semanas.
A psiquiatra de animais de 32 anos conta que tinha que alimentar os filhotes cinco vezes por dia nas primeiras quatro semanas, pois a cadela não tinha leite suficiente para todos.
Nestas semanas, Ramona não conseguiu dormir mais do que 15 ou 20 minutos sem ser interrompida, quando acabava de alimentar o último, o primeiro já estava com fome de novo.
A dona de Etana conta que é raro que todos os filhotes sobrevivam em ninhadas tão grandes como esta.
Os 17 cachorrinhos receberam nomes africanos, para combinar com a raça deles. A raça Rhodesian Ridgeback, também conhecida como caçadora de leões, se originou no Zimbábue e foi desenvolvida na África do Sul, no século 19.

http://www.bbc.co.uk

20 de dez. de 2010

Natal e Reveillon: Depressão e Ansiedade com Hora Marcada.

As festas de final do ano estão aí. Para a maioria das pessoas essas celebrações são excitantes, pela produção em si, a arrumação dos detalhes, a recepção e outros aspectos. Entretanto, muitas vezes toda essa empolgação transforma-se em STRESS e DEPRESSÃO específicos, surgindo como um gatilho esmagador do psicológico. A boa notícia é que na maioria dos casos essa “depressão com hora marcada” vai embora junto com o ano velho. Mas é bom ficar atento aos fatores desencadeantes dessa situação, mais comum que imaginamos.

* “Medo Consciente” de enfrentar outro ano, de encarar os velhos e novos problemas.
* “Medo Inconsciente” de não saber o que irá enfrentar, gerando uma ansiedade, provocada pela expectativa.
* Descontentamento ao ver que mais um ano se foi.
* Tristeza ao lembrar as emoções passadas e das pessoas que passaram em nossas vidas.
* Solidão: nessas datas especiais natalinas, mesmo se a pessoa for bem-relacionada, comunicativa e “Antenada” se faltar um parceiro, um namorado, alguém que preencha essa lacuna de final de ano, o sentimento de solidão se potencializa.

Dicas para diminuir a depressão e o stress causados pelas festividades de final de ano:

1 – Perceber se há um problema emocional presente nessas datas.
2 – Não tentar ignorar a data, achando que o problema vai embora, ao contrário, esteja ciente dessa, para que você lide melhor com essa situação.
3 – Estar atento a frustração, caso seus planos não saiam como o planejado.
4 – Não desconsidere as experiências desagradáveis, use-as a seu favor aprenda com os erros.
5 – Nunca tente passar as comemorações só. Seu stress e depressão irão aumentar.
6 – Se estiver distante das pessoas queridas, procure se ocupar com atividades diversas.
7 – Lembre-se com carinho e não com tristeza dos que já foram e dos que não estão mais na condição de conjugue, ou namorados.
8 – Caso não consiga se engajar em algum grupo, faça parte de um trabalho voluntário.
9 – Mantenha-se ocupado, participando das comemorações, e entrando na confraternização, com isso a depressão com hora marcada irá atrasar e provavelmente nem aparecer em seu contexto natalino e de ano-novo.
10 – Esqueça dos problemas que podem atrapalhar suas comemorações, tais como conjugais, financeiros, pessoais…

O que não fazer:

1 – Desligar os telefones
2 – Ficar em casa sozinho
3 – Não fazer planos
4 – Desconectar o computador
5 – Deixar de atender a porta e/ou interfone

CONCLUSÃO

Participe, colabore, enturme-se, curta as datas dentro de suas possibilidades econômicas e psicológicas. Um panetone e algo para beber com a pessoa amada, já é uma celebração se não der para ir a Paris, por exemplo. Faça o que puder fazer, respeitando os seus limites, mas faça!

Alexandre Bez – Psicólogo especializado em Ansiedade e Síndrome do Pânico pela
Universidade da Califórnia – UCLA, e Relacionamentos pela Universidade de Miami, Flórida membro da APA.

Mais Inofrmações
Vanessa Sórice – Assessoria Márcia Stival
E-mail: notas@consultordeempresas.com.br
www.consultordeempresas.com.br
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A 16ª Conferência do Clima terminou em Cancún com resultados ainda aquém do necessário para que o mundo possa controlar o aquecimento global.



Os mais de 190 países reunidos em Cancún na COP16, deram alguns passos importantes mas insuficientes para se recuperar do fracasso da conferência anterior e avançar na negociação de um acordo global de redução das emissões de gases de efeito estufa. Os avanços conquistados – a criação de um “fundo verde”, voltado para os países em desenvolvimento, e a manutenção do processo multilateral de negociação – não respondem ao desafio maior: reduzir consideravelmente, e de forma consistente, as emissões.

Foram duas semanas de discussões e, em alguns momentos, parecia que o barco naufragaria. Japão, Rússia e outros países defendiam a proposta de “cada um por si e fora Protocolo de Kyoto”. Por isso, quando a comunidade internacional reconheceu enfim a necessidade de seguir negociando um acordo comum, no último dia de conferência, o clima de animosidade arrefeceu. As delegações se congratularam por finalmente deixarem de lado a longa ressaca causada pelo desatsre que foi a conferência anterior.

O acordo de Cancún gira em torno da manutenção do processo dentro da Convenção do Clima. É um ponto importante. Mas insuficiente. “A COP16 pode ter salvo o processo mas não salvou o clima”, afirma o diretor de políticas climáticas do Greenpeace Internacional, Wendel Trio. Não se sabe o mais urgente: como e qual será a natureza do acordo que deverá se seguir a Kyoto, a partir de 2013.

Dos países desenvolvidos, aqueles que historicamente mais contribuíram com o problema, ficou a promessa de que não haverá um buraco entre o fim do Protocolo de Kyoto, em 2012, e a implantação de um novo processo de redução de emissões de gases-estufa. A discussão sobre como cada país deverá contribuir ficou para a próxima conferência, a COP17, em Durban, na África do Sul.

Sobre os países emergentes, que hoje emitem um grande volume de gases-estufa, como Brasil, Índia e China, sobraram palavras desprovidas de intenção. As metas de redução de emissões desapareceram e permaneceu apenas uma indicação de que esses países levam em consideração as evidências do IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas), que coloca um aquecimento de 2ºC como perigoso. Espremendo, nada sai.

O QUE SE DECIDIU

O fundo criado estabelece a transferência de US$ 28 bilhões em curto prazo e US$ 100 bilhões por ano a partir de 2020 dos ricos para os pobres lidarem com as mudanças climáticas. Mas não houve decisão sobre detalhes cruciais para que o fundo saia do papel. Não se sabe, por exemplo, como e quando serão distribuídos os recursos.

Sobre o regime da redução das emissões pelas florestas, chamado de Redd, chegou-se a um acordo. O desmatamento e as queimadas das florestas tropicais respondem hoje por até 20% das emissões de gases-estufa no mundo.

O fato de o Protocolo de Kyoto não ter morrido, a despeito do esforço de alguns países para fazê-lo, é uma vitória vazia enquanto números audaciosos, que respondam ao desafio, não forem colocados na mesa.

Nessa conferência, quando o que está em jogo é o futuro do mundo, prevaleceram a falta de liderança e vontade política necessárias para que os países deem um passo além de Kyoto e equacionem um acordo global. Sem ele, cada nação continuará a olhar para seu próprio umbigo, emitindo gases-estufa sem controle, a seu bel prazer.

Cada ano que passa sem definição é um passo mais próximo das mudanças climáticas perigosas. O trabalho dos negociadores, portanto, se perde no mar de Cancún.

Fica claro que o destino do planeta está cada vez mais nas mãos da sociedade. A ela foi jogada a responsabilidade de construir um futuro sem desmatamento, com energias limpas, mais justiça e com uma economia verde. A bola está conosco.

http://www.greenpeace.org

18 de dez. de 2010

Catalepsia

O que é a catalepsia?

É um distúrbio que impede o doente de se movimentar, apesar de continuarem funcionando os sentidos e as funções vitais (só um pouco desaceleradas). A pessoa fica parecendo uma estátua de cera. Se ela estiver sentada e alguém posicionar seu braço para cima, ela permanecerá assim enquanto durar o surto, afirma o neurocientista Ivan Izquierdo, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O ataque cataléptico pode durar de minutos a alguns dias e o que mais aflige quem sofre da doença é ver e ouvir tudo o que acontece em volta, sem poder reagir fisicamente. As causas, porém, ainda são um mistério, apesar de não faltarem hipóteses e especulações. A origem do problema pode ser tanto externa como um traumatismo craniano , quanto congênita má formação em alguma região cerebral, diz o neurologista Vanderlei Cerqueira Lima, do Hospital Albert Einstein, em São Paulo.

Já o psiquiatra Marcio Versiani, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), afirma que se trata de uma manifestação de esquizofrenia ou histeria, no segundo caso geralmente ligada a choques emocionais. Além disso, ocorre em pacientes com distúrbios do sono e pode, ainda, ser um tipo de manifestação de epilepsia, em que a pessoa fica imóvel em vez de ter convulsões. Todo mundo já ouviu lendas tenebrosas sobre pessoas que teriam sido dadas como mortas e enterradas vivas durante um surto de catalepsia, mas isso é altamente improvável. Se, de fato, ocorreu algo parecido, só pode ter sido em um passado muito remoto. Hoje em dia existem exames e equipamentos que confirmam o óbito sem margem de dúvida, diz Vanderlei.


http://super.abril.com.br
Ricardo Santoro Nogueira, Brasília, DF

17 de dez. de 2010

Aprendi e decidi

E assim, depois de muito esperar, num dia como outro qualquer, decidi triunfar...
Decidi não esperar as oportunidades e sim, eu mesmo buscá-las.
Decidi ver cada problema como uma oportunidade de encontrar uma solução.
Decidi ver cada deserto como uma possibilidade de encontrar um oásis.
Decidi ver cada noite como um mistério a resolver.
Decidi ver cada dia como uma nova oportunidade de ser feliz.
Naquele dia descobri que meu único rival não era mais que minhas próprias limitações e que enfrentá-las era a única e melhor forma de as superar.
Naquele dia, descobri que eu não era o melhor e que talvez eu nunca tivesse sido.
Deixei de me importar com quem ganha ou perde.
Agora me importa simplesmente saber melhor o que fazer.
Aprendi que o difícil não é chegar lá em cima, e sim deixar de subir.
Aprendi que o melhor triunfo é poder chamar alguém de"amigo".
Descobri que o amor é mais que um simples estado de enamoramento, "o amor é uma filosofia de vida".
Naquele dia, deixei de ser um reflexo dos meus escassos triunfos passados e passei a ser uma tênue luz no presente.
Aprendi que de nada serve ser luz se não iluminar o caminho dos demais.
Naquele dia, decidi trocar tantas coisas...
Naquele dia, aprendi que os sonhos existem para tornar-se realidade.
E desde aquele dia já não durmo para descansar...
Simplesmente durmo para sonhar.

Autoria de Walt Disney

Escassez de droga faz Oklahoma executar preso com sedativo de animais

Um prisioneiro americano condenado à morte foi executado nesta quinta-feira no Estado de Oklahoma com um coquetel de drogas que incluía um sedativo tipicamente usado para sacrificar animais.
John David Duty, de 58 anos, é o primeiro preso americano a ser executado com o uso do sedativo pentobarbital.
A escassez nos Estados Unidos de sódio tiopental, droga comumente usada no coquetel letal, levou as autoridades de Oklahoma a fazerem a mudança.
Uma decisão da Justiça para permitir o Estado a substituir o sódio tiopental por pentobarbital foi confirmada por uma corte federal de apelos nesta semana.
Duty, que assassinou um companheiro de cela em 2001, foi declarado morto às 18h18 (22h18 de Brasília) na penitenciária estadual de Oklahoma.

Desumano

Os advogados do prisioneiro e de dois outros condenados à morte argumentavam que o uso de pentobarbital seria desumano e que os presos poderiam ficar conscientes, mas paralisados, durante a aplicação do coquetel de drogas.
“Ninguém que foi executado pôde retornar para testemunhar sobre como se sentiu”, afirmou o advogado Jim Rowan, membro da Coalizão do Oklahoma para a Abolição da Pena de Morte.
A Califórnia, o Arkansas, o Tennessee e Maryland já adiaram execuções por causa dos problemas com as drogas usadas nos coquetéis letais.
Vários dos 35 Estados americanos que têm pena de morte por injeção letal estão buscando alternativas ao sódio tiopental após a Hospira, único fabricante da droga nos Estados Unidos, ter anunciado que o próximo lote do produto somente estará disponível em 2011.


http://www.bbc.co.uk

Médicos britânicos tratam vítima de derrame com células-tronco



O homem idoso, que não apresentava melhora em seu estado de saúde havia muitos anos, é a primeira pessoa no mundo a receber o tratamento experimental, que envolve 12 pacientes do Southern General Hospital, em Glasgow, na Escócia.
Ele recebeu uma injeção com uma pequena dose de células-tronco no último fim de semana, já recebeu alta e, segundo os médicos, passa bem.
O objetivo do teste inicial é garantir que o procedimento seja seguro para os pacientes.
Durante o próximo ano, outras vítimas de derrame cerebral receberão doses progressivamente maiores, ainda para descobrir se o tratamento não apresenta altos riscos.
Mas os médicos também examinarão os pacientes para verificar se as células-tronco conseguiram restaurar as células do cérebro e se seu estado de saúde melhorou.
O tratamento experimental recebeu críticas porque usou células cerebrais de fetos para gerar as células-tronco, mas os criadores do projeto alegam ter recebido aprovação ética do órgão regulador da medicina na Grã-Bretanha e dizem que apenas um pequeno número de fetos foi usado nos primeiros estágios da pesquisa e agora eles não seriam mais necessários.

Primeiros passos

O neurocientista Keith Muir, professor da Universidade de Glasgow e médico do Southern General Hospital, diz que se os testes forem bem sucedidos eles podem levar a pesquisas mais detalhadas.
"Esperamos que no futuro isso leve a estudos mais amplos para determinar a eficácia das células-tronco no tratamento das deficiências causadas pelos derrames", disse ele.
O primeiro grupo de pacientes a receber o tratamento experimental é formado por homens acima de 60 anos que não apresentaram melhora de seus sintomas ao longo de vários anos.
Ter um grupo de pacientes com critérios tão limitados permite que médicos e cientistas comparem melhor qualquer avanço em seu estado de saúde, mesmo nos estágios iniciais da pesquisa.
Se os testes obtiverem bons resultados, os cientistas pretendem levar adiante estudos envolvendo grupos maiores de pacientes, daqui a dois anos.



http://www.bbc.co.uk

Alunos de escolas particulares usam mais drogas que os de colégios públicos

Levantamento sobre o consumo de drogas entre alunos do ensino fundamental e médio da rede pública nas capitais brasileiras aponta queda de 49,5% no uso de entorpecentes, informaram nesta quinta-feira (16) a Senad (Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas) e o Cebrid/Unifesp (Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas da Universidade Federal de São Paulo).

Os pesquisadores ouviram 50.890 estudantes, com predomínio da faixa etária de 13 a 15 anos, sendo 31.280 da rede pública de ensino e 19.610 da rede particular. Como estes últimos entraram no levantamento apenas nesse ano, não possível comparar a evolução do consumo entre eles.

Ainda assim, os números mostram uma disparidade grande. Segundo o levantamento, 13,6% dos alunos de escolas privadas consultados afirmaram ter usado algum tipo de droga (exceto álcool e tabaco) nos 12 meses anteriores à pesquisa. Na rede pública, esse percentual é de 9,9%.

Entre os alunos da rede pública, 24,2% afirmaram já ter feito uso de drogas pelo menos uma vez na vida. Já entre os da rede privada, 30,2% admitiram já ter experimentado algum entorpecente.

Dentre as substâncias ilícitas mais consumidas estão maconha, cocaína, crack, anfetaminas, solventes, ansiolíticos, esteroides, LSD, êxtase, anfetamina e bebidas energéticas misturadas ao álcool.

A pesquisa, no entanto, verificou que o consumo de quase todas essas substâncias caiu nos últimos seis anos. A droga que apresentou maior percentual de redução foi o solvente, usada mais como cola de sapateiro. De 14,1% de uso recorrente, a droga caiu para 4,9%. Ainda está à frente da maconha, que caiu de 4,6% para 3,7%, e do crack, que apresentou redução de 0,7% para 0,4%.

A cocaína, no entanto, apresentou crescimento no consumo. Em 2004, 1,7% dos estudantes da rede pública afirmaram consumir a droga pelo menos uma vez ao ano. Em 2010, o percentual subiu para 1,9%.

O consumo de álcool caiu 35,1% entre os alunos de escolas públicas. Já o de tabaco, apresentou redução de 37,6%.

http://noticias.r7.com/saude

Obesidade aumenta chances de morte em 44%

Estudo realizado nos EUA revelou que as pessoas com IMC (Índice de Massa Corporal) no nível ideal correm menos riscos de morte, enquanto que aquelas com obesidade têm as chances de mortes aumentadas em 44%. A pesquisa analisou mortes por diferentes causas e identificou que pessoas não fumantes e com o IMC entre 20 e 24,9, vivem mais.

Para calcular seu IMC, divida seu peso (em kg) pelo quadrado da altura (em metros). Se o resultado for menor que 20, você está abaixo do peso ideal. Se o resultado der entre 20 e 25, seu peso está normal. Acima de 25 indica sobrepeso e, a partir de 30, obesidade. Se o resultado for maior que 35, você tem obesidade mórbida.

Os pesquisadores descobriram que as pessoas obesas têm 44% mais chances de morrer. Já em pessoas com obesidade mórbida, o risco cresce entre 88% e 250%.

O estudo mostrou também que as pessoas saudáveis que nunca fumaram, mas que estavam com sobrepeso, têm 13% mais chances de morrer devido a complicações relacionadas à obesidade. As principais delas são: problemas cardíacos, AVC (acidente vascular cerebral, conhecido como derrame) e alguns cânceres.

Segundo o autor do estudo, Michael Thun, da Sociedade Americana de Câncer, qualquer nível de gordura é prejudicial à saúde.

- O estudo tem fortes evidências contra a ideia de que é bom pra saúde ter algum excesso de peso.

De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, o médico Ricardo Cohen, a pesquisa mostra que não são apenas as pessoas com obesidade mórbida que correm riscos de saúde.

- Todos que não estão no peso ideal correm um grande risco de desenvolver doenças.



http://noticias.r7.com/saude

30 de nov. de 2010

Brasil pode ter 93% de energia renovável até 2050, calcula ONG.

A organização não governamental Greenpeace lançou nesta terça-feira (30) na Conferência do Clima da ONU (COP 16), em Cancún, um estudo em que aponta ser economicamente viável que o Brasil tenha 93% da sua matriz energética baseada em fontes renováveis até 2050. Os 7% restantes seriam de gás natural, uma fonte de transição até que a matriz brasileira seja convertida em 100% renovável, ainda no século 21. O estudo foi feito em parceria com o Conselho Europeu de Energia Renovável (Erec).




As modalidades incluídas pelo Greenpeace nessa projeção são a hidrelétrica, eólica, de biomassa, solar e oceânica (geração a partir da força das marés). Segundo o coordenador da campanha de energias renováveis do Greenpeace no Brasil, Ricardo Baitelo, a decisão por aderir ou não a essa "revolução energética" é política.

O relatório da organização projeta que, principalmente a partir da década de 2040, os custos das energias não renováveis e renováveis vão se descolar, sendo que o segundo tipo vai cair por causa do barateamento das tecnologias, enquanto os combustíveis fósseis terão preço progressivamente maior na medida em que as fontes planetárias se esgotam.

A projeção do Greenpeace conclui que o custo do Megawatt-hora num cenário de “revolução energética” no Brasil deve se estabilizar em R$ 120 até 2050, enquanto, se mantido o cenário de referência atualmente usado pelo governo, que inclui mais de 20% de termelétricas a gás e óleo, o preço deve estar em R$ 176. Para fazer o cálculo, partiu-se da premissa de que, com a adoção de valores para as emissões de carbono, o custo do uso de combustíveis fósseis deve aumentar.

http://g1.globo.com
Dennis Barbosa

Esclerodermia - Doença que enrijece a pele e afeta órgãos internos é pouco conhecida

Esclerodermia é condição pouco compreendida mesmo pelos médicos.
Na forma sistêmica da enfermidade, esôfago é afetado em 90% dos casos.


A esclerodermia, doença autoimune capaz de trazer sérias complicações à pele e a órgãos como esôfago e pulmões, ainda é desconhecida de grande parte dos profissionais de saúde no Brasil. Com diagnóstico difícil e, no máximo, 300 casos por milhão no mundo, portadores da doença no país reclamam da dificuldade para explicar e tratar a patologia, na qual o sistema de defesa do organismo ataca as próprias estruturas do corpo.

A doença ganhou destaque na imprensa em novembro por conta do caso de Susan Johnson, britânica de 61 anos com uma pele "similar" a de uma pessoa com 40, uma consequência do excesso de colágeno produzido pelo corpo. A substância é uma proteína capaz de revitalizar a pele, mas em doses excessivas causa espessamento e endurecimento, dificultando o movimento de mãos, boca e pálpebras.

"Há um estímulo para que os fibroblastos, células que produzem colágeno, façam uma megaprodução. O colágeno fica muito proliferado. As fibras ficam uma em cima da outra, se acumulam e vão deixando a pele dura", explica Percival Sampaio-Barros, médico reumatologista da Universidade de São Paulo (USP). O especialista é chefe do Ambulatório de Esclerodermia da universidade e presidente da Comissão de Esclerose Sistêmica da Sociedade Brasileira de Reumatologia.

Mas a pele só é a única afetada na versão menos agressiva da doença, a esclerodermia localizada. Nela, os órgãos internos não são acometidos. Existe também a esclerose sistêmica, na qual estruturas como esôfago, estômago, rins, coração e pulmões podem ter o seu funcionamento prejudicado, abrindo espaço para uma série de sintomas paralelos. Ambas não são contagiosas e não há indicações de que sejam hereditárias.

Junto com a grande produção de colágeno, a doença é causada por alterações no sistema de circulação do corpo, com vasos mais constritos e com a atuação irregular dos linfócitos no corpo.

A causa para a esclerodermia não é conhecida, mas quando os médicos conseguem identificar a doença a tempo, é possível controlar os sintomas. Até dois terços dos pacientes conseguem levar vidas relativamente tranquilas, mantendo suas atividades e trabalhando.

Foi o caso de Rosângela Castro, 54 anos, moradora de Petrópolis (RJ) até 2009. Comerciante, é portadora de esclerose sistêmica. Após passar pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em 1994 por causa de uma falta de ar intensa, com febre e dores nas costas, ela foi atendida por uma médica que, durante uma conversa, notou manchas na pele da paciente.

"Estava brilhante, havia manchas vermelhas na face. E o contato com o frio deixava minhas mãos roxas", conta Rosângela. "A médica pediu um exame de autoanticorpos e a doença foi diagnosticada." Neste ano, com a piora das dores nas articulações e o avanço da doença, a comerciante se viu obrigada a ficar em casa.

"Até então, eu ia empurrando com a barriga. Tinha crises de hipertensão por causa da medicação para controlar a doença, dores nas articulações. Há gente que tem úlceras digitais, como consequência do fenômeno de Raynaud. Eu tenho a síndrome, mas nunca tive as dores", explica Rosângela.

O frio de Raynaud

Pacientes com esclerose sistêmica normalmente convivem com o fenômeno de Raynaud, constante nos casos de esclerose sistêmica e esclerodermia localizada. A síndrome causa a constrição de vasos sanguíneos a cada estímulo frio. Durante o inverno, os pacientes precisam redobrar a atenção para proteger as extremidades do corpo, que em alguns casos chegam a apresentar ulcerações. Pode ser preciso, em casos mais graves, recorrer a amputações.

"O vaso sanguíneo em si não chega a entupir, mas sim o leito para passagem de sangue. É um fenômeno muito comum, pode ocorrer em 2% a 5% das mulheres jovens, mas só 1% desse grupo vai evoluir para uma doença autoimune como a esclerose sistêmica. Em homem também é raro", afirma Percival. "Mas é a manifestação mais dolorosa da esclerodermia, os pacientes reclamam bastante."

Muito além da "dermia"

O órgão afetado com maior frequência na forma sistêmica da doença é o esôfago (90% dos casos). A estrutura liga a boca ao estômago, sendo responsável pelo transporte de comida. Para isso, conta com movimentos conhecidos como peristálticos. "Quem tem esclerodermia possui disfagia, que é uma dificuldade para engolir", diz Percival.

Os pulmões também são acometidos com regularidade (40% a 50% dos casos). "Há uma falta de ar progressiva, o paciente passa a ter o órgão endurecido - é a fibrose pulmonar. Além disso, existe o problema da hipertensão, causada pelo acometimento da artéria pulmonar. É necessária uma maior pressão para bombear o sangue nos pulmões", explica o médico.

Complicações também podem surgir no estômago (lentidão na digestão), intestino (diarreias, prisões de ventre), rins (insuficiência renal aguda) e coração (insuficiência cardíaca, inflamação nas membranas que recobrem o órgão e arritmias), cada uma em menos de 15% dos casos.

Quanto ao rosto, é comum que os pacientes pareçam ter a pele esticada, com diminuição dos lábios e da boca e o afilamento do nariz. "Os pacientes relatam que estão com uma espécie de 'máscara' na cara, com a pele endurecida", diz Percival. Por fim, as mãos também sofrem com a rigidez do órgão, ficando em forma de garra, com movimento reduzido.

Dermatologia com reumatologia

Na modalidade localizada, a esclerodermia se manifesta apenas na pele, deixando o órgão mais espesso. Essa é uma consequência da produção exagerada de colágeno. Apesar de aparecer em cremes de rejuvenescimento, no caso dos esclerodérmicos, a dose extra da substância não traz bem nenhum.

“O aspecto jovem da pele acontece pelo enrijecimento causado pelas fibras colágenas, mas isso não traz alegria aos seus portadores, que certamente prefeririam ficar com algumas rugas e flacidez, mas sem os outros transtornos trazidos pela doença”, diz Aldo Toschi, conselheiro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Os transtornos são confirmados por Fernanda Savarege, portadora de esclerodermia localizada há cinco anos. “Começou na minha coxa. O primeiro médico a que fui disse que era mancha de sol e passou um clareador à base de ácido”, explica. "Foi difícil no início, pois na internet há umas fotos horríveis. Pesquisei um pouco para tentar entender. É uma doença que varia muito de pessoa para pessoa. Quanto aos médicos também foi complicado, fui a cinco dermatologistas e a dois reumatologistas."

Como muitos pacientes são normalmente encaminhados a dermatologistas, especialistas dessa área precisam trabalhar em parceria com reumatologistas para os casos mais severos. "Os dermatologistas, normalmente, fazem o diagnóstico e trabalham com as formas localizadas segmentares, mas é preciso trabalhar em conjunto para os pacientes que apresentam manifestações em todo o corpo", explica Aldo.

Divulgação e prevalência

A luta dos portadores da doença resultou na criação da Associação Brasileira de Pacientes com Esclerose Sistêmica (Abrapes), fundada por Percival para divulgação e para promover ações que melhorem a condição dos pacientes. Há também uma comunidade na rede social Orkut que conta com 700 membros. Nela há informações sobre sintomas e relatos.

Têm ocorrido, recentemente, iniciativas de esclarecimento sobre a doença, no Brasil e no exterior. O primeiro congresso mundial sobre esclerose sistêmica aconteceu em 2009 e foi realizado na cidade de Florença, na Itália. O próximo deverá ser realizado em 2012, em Madri, capital espanhola.

Sobre a falta de conhecimento, Percival Sampaio-Barros acredita que o preparo está mudando. "Há vinte anos, quando comecei, havia poucos profissionais na área. É um paciente difícil, que exige acompanhamento, o tratamento é específico para cada órgão, há um número pequeno de profissionais interessados", explica o médico. "No Brasil, a melhora no diagnóstico tem trazido resultados recentes, com os pacientes podendo ter os sintomas controlados antes."

Não há estudo sobre a prevalência da doença no Brasil. "É possível dizer que vem aumentando. No momento em que surgem novas modalidades terapêuticas, é importante que se diagnostique o paciente o mais rápido possível: exame de autoanticorpos ou pela capilaroscopia periungueal, para pacientes que ainda não tiveram a pele espessada", diz Percival.


http://g1.globo.com/ciencia-e-saude
Mário Barra

Alcoolismo na Adolescência

Dos adolescentes entre 12 e 17 anos, 48,3%, já beberam alguma vez na vida. Desses, 14,8% bebem regularmente e 6,7% são dependentes de álcool

Puberdade é o termo usado na medicina para definir a transição entre a infância e a adolescência. Já o termo adolescência é mais usado na psicologia e identifica o período em que o corpo muda e a mente procura acompanhar essas transformações. Por isso a adolescência é um período tão conturbado, em que tudo acontece ao mesmo tempo.

A nova realidade faz com que o jovem conteste regras e busque uma série de experimentações: drogas, álcool, mentiras, burlar regras são algumas delas. Esse comportamento acaba sendo esperado dentro de um limite.

“As atitudes passam a preocupar quando excedem esses limites, como deixar de ir à escola, não conviver com a família, cometer pequenos furtos e, a partir disso, envolver-se em coisas mais graves. É nesse momento que os responsáveis pelo adolescente devem tomar providências”, garante Berenice Carpediane, psicoterapêuta e professora do curso de Psicologia da Universidade Prebisteriana Mackenzie.

Uso Precoce do álcool

Cada vez mais recorrente na adolescência, o uso do álcool preocupa por suas conseqüências físicas, mentais e sociais. Em novembro de 2006, foram divulgados os resultados os resultados do segundo levantamento sobre o uso de drogas psicotrópicas no Brasil, realizado pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid).

O Levantamento revela um aumento dos dependentes de álcool no País, de 11,2%, em 2001, para 12,3%, em 2006. Foram focalizadas 107 cidades com mais de 200 mil habitantes e ouvidas 8,5 mil pessoas entre12 e 65 anos. A pesquisa destaca que é particularmente preocupante o uso precoce do álcool, uma vez que quanto mais cedo se inicia o consumo, tanto maior é o risco de tornar-se dependente.

Ainda segundo o Cebrid, é importante notar que 48,3% dos adolescentes na faixa etária dos 12 aos 17 anos já beberam alguma vez na vida (52,2% rapazes; 44,7% moças). Desses, 14,8% bebem regularmente e 6,7% são dependentes.

Para Berenice Carpediane, o adolescente que tem a bebida como a sua principal falta de limites geralmente procura um suporte para entender uma realidade interna desconhecida. “Não estou afirmando que todo adolescente alcoólatra tem um caso inconsciente, mas é muito comum que isso aconteça”, ressalva a psicoterapeuta.

Influência Familiar

Em outros casos, a influência da família é fator determinante, como explica o psicólogo Gilberto Ferreira, mestre pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) e o doutor pela Universidade de São Paulo (USP). “A criança começa a observar o comportamento dos pais desde muito cedo, e com isso percebe que situações de alegria e prazer estão relacionadas ao consumo de álcool.

No decorrer de sua vida, repetirá esse comportamento, relacionando-o sempre às situações de descontração, desafio e coragem, nunca a um vício.” Além dessa influência, outros fatores podem levar ao consumo abusivo do álcool, como nos revela a psicóloga Sonia Regina Solano Paes Breda, do Centro Terapêutico Viva, um centro de recuperação de dependentes químicos.

“Curiosidade latente, aceitação em um grupo de amigos, diversão, liberdde, desafio e autonomia dos pais são fatores determinantes. Logo esse hábito de beber para se alegrar e descontrair acaba virando o motivo maior de sua felicidade e até se tornando um refúgio para seus problemas.”

Acostumada a ver muitos casos parecidos no centro de recuperação, a psicóloga alerta para o fato de o efeito do álcool, apesar de causar euforia instantânea, ser seguido de depressão do sistema nervoso, o que deixa a pessoa ainda mais desconfortável e ansiosa.

“Comecei beber aos 14 anos junto com supostos amigos, pequenas doses que, aos poucos, foram aumentando. Quando bebia ficava violento e não tinha medo de nada – o alcoolista se acha o “super-homem”. “Eu usava a bebida como válvula de escape para meus problemas, tentando sair da realidade, mas depois que o efeito acabava, os problemas retornavam e a frustração aumentava”, declara Luiz Antônio da Cruz, assistente de administração, alcoolista recuperado há 13 anos, aos longo tratamento. “Minha esposa me abandonou e minha família disse que se não parasse de beber iria morar na rua. Resolvi tentar. Fui com minha mãe à Associação antialcoólica de São Paulo, assisti a vários depoimentos, que me deram uma luz, e senti uma felicidade muito grande. “Foi então que decidi mostrar à minha esposa e família que nunca mais ninguém iria me chamar de bêbado”, conta Luiz Antônio. Hoje ele é responsável pelo site www.alcoolismo.com.br.

Tratamento multidisciplinar

Para o diagnóstico, é preciso, em primeiro lugar, uma observação honesta dos pais ou responsáveis pelo adolescente, que devem reconhecer seus limites quando não conseguem mais lidar com o problema. O trajeto de cura passa por um trabalho multidisciplinar envolvendo profissionais da área de saúde. O médico, geralmente um psiquiatra ou mesmo um clinico geral, será o responsável pelo processo de desintoxicação e, se necessário, fará uso de medicamentos.

O psicólogo trabalhará em conjunto com esse médico e cuidará das questões emocionais. O apoio de grupos terapêuticos como Alcoólicos Anônimos (A.A) é uma alternativa que auxilia, à medida que fez o adolescente perceber que não está sozinho. “Nesses grupos, há um compartilhamento de angústias, medos, conquistas, curas. Após algum tempo na terapia, os adolescentes aceitam participar das reuniões, mas é muito importante que toda a família se envolva”, garante a psicoterapeuta Berenice Carpediane.

Para ele, é necessário não generalizar na afirmação de que o álcool é a porta de entrada para todas as outras drogas. De acordo com Berenice, alguns alcoólatras nunca experimentarão outro tipo de droga. A personalidade de quem escolhe o álcool ou outra droga é muito particular.

É importante ressaltar, também, que nem todo adolescente que tem contato com o álcool desenvolverá a dependência. Ainda segundo Berenice, “voltamos ao ponto do estabelecimento de limites: passar pelo bar durante a adolescência, em algumas ocasiões, é normal. O que não é normal é ficar no bar por muito tempo e deixar os compromissos de lado”.

Em qualquer situação deve-se agir com cautela, respeito e observação por parte dos pais ou responsáveis pelo adolescente, pois “é na família que todas as experiências têm seu inicio; são os pais os primeiros a nos mostrar o mundo” afirma Berenice.

Alguns sinais são característicos e indicam quando uma pessoa desenvolve a dependência a dependência alcoólica:

- Beber todos os dias, independentemente da quantidade ingerida.

- Distanciar-se da família.

- Ficar irritado quando as pessoas falam da bebida.

- Começar a beber logo cedo.

- Não largar do copo em festas e pensar que todos estão contra você.

- Achar que só você está certo em relação à quantidade que deve beber.

À espera da lei

O projeto de lei n°0630/2006, de autoria do vereador do PSDB/SP, Carlos Alberto Bezerra Júnior, proíbe a venda e bebidas alcoólicas em estabelecimentos comerciais e similares localizados a menos de 200 metros de instituições de ensino fundamental, médio, superior e profissionalizante.

Enquanto o projeto não vira lei. O que vemos são muitos bares no entorno de escolas e universidades onde os jovens estabelecem pontos de encontro, deixando, muitas vezes, de freqüentar as aulas.


http://www.alcoolismo.com.brl

Fonte: Revista Mackenzie - Ano VI - Nº 39 - Pag° 56 - 59 / 2007

Computador prejudica o sono mais que cigarro, álcool e balada

Estudo da Unicamp mostrou que 60% dos universitários dormem mal



Ficar na frente do computador à noite é pior para a saúde do sono do que beber, fumar ou sair para a balada. Uma pesquisa da Unicamp avaliou 710 universitários e descobriu que, de cada dez pessoas que usam o PC à noite, até sete enfrentam problemas para dormir.

Dentre todos os jovens analisados, 486 eram mulheres e 224 homens. Desse total, 60% (428) foram classificados como maus dormidores. Esse índice subiu quando eram avaliados apenas os internautas noturnos e os fumantes.

O estudo concluiu que, entre os que usam a o micro das 19h à meia-noite, 73,3% foram classificados como maus dormidores. Para quem assiste à televisão no mesmo horário, por exemplo, o sono foi prejudicado em 59,7% dos casos.

De acordo com a psicóloga Gema Galgani Mesquita, autora do estudo, a luminosidade do computador, assim como a da televisão e a das lâmpadas, estimula os neurônios e desregula a liberação da melatonina, o hormônio do sono. Isso impede que a pessoa chegue ao sono profundo e reparador.

- O grande vilão do sono é a luz. Exposto à luminosidade, o organismo não metaboliza o hormônio na forma que precisa para ter um sono reparador.

No caso do computador, os danos são ainda maiores por dois motivos: a proximidade com a tela e o conteúdo. Na comparação com a televisão, a internet demanda mais atividade mental do usuário.

Para a psiquiatra Ana Paula Hecksher, especialista em sono, o computador é mais presente na vida do jovem do que o álcool e o cigarro.

- O computador acaba sendo um vilão maior. Tem uma frequência mais intensa. E ele prejudica o jovem ainda que ele faça atividades adequadas, como uma pesquisa.

O que agrava o cenário, segundo a autora do estudo, é que as novas gerações estão acostumadas a se comunicar pela internet, hábito que não vai ficar para trás ao longo da vida.

- Para quem quer dormir bem, o ideal é sair às oito da noite do computador. Porque aí vai dar tempo de metabolizar o hormônio do sono.

Mulheres sofrem mais

O estudo da Unicamp revelou ainda que as mulheres são mais prejudicadas pelos efeitos do computador que os homens. Ao avaliar aquelas que usam o micro das 19h às 24h durante os fins de semana, 83,4% foram classificadas como más dormidoras. No caso dos homens, o maior índice não passou dos 62,5% e se refere àqueles que ficam conectados das 19 às 22h. De acordo com a autora do estudo, ainda não se sabe porque os resultados são diferentes para eles e elas.

- Talvez seja uma diferença hormonal, na metabolização do hormônio do sono, ou talvez seja a maior resistência física deles. Não sabemos ainda. Essa será a próxima fase da pesquisa.

Os efeitos do tabaco sobre o sono também foram significativos. Segundo a pesquisa, dentre os que fumam, 70,5% foram considerados maus dormidores. Já entre os não fumantes, 59,7% dormiam mal.

- O tabagista apresentou mais distúrbios do sono, como acordar no meio da noite, demorar mais para dormir ou ter pesadelos.

Apesar de o estudo ter avaliado pessoas com idade universitária, a pesquisadora afirma que os resultados devem se repetir em todas as faixas etárias. Com um agravante: para os adultos, idosos, crianças e adolescentes, as consequências são ainda piores.

- Um jovem está no auge da resistência física, resiste muito mais às agressões da vida do que um adulto, idoso, criança ou adolescente.

Riscos

Os perigos de dormir mal é que, no decorrer do tempo, o hábito pode levar a distúrbios psíquicos, segundo a autora do estudo.

Ela alerta que, no curto prazo, a memória e a concentração ficam prejudicadas e é aberto espaço para problemas gastrointestinais e outras doenças.

- A diabetes tipo dois e a obesidade também estão associadas à diminuição do tempo de sono em geral.

O estudo da Unicamp mostrou que até mesmo os exercícios podem prejudicar o sono se eles são combinados com maus hábitos. A pesquisa mostrou que aqueles que praticam exercícios, mas que ficam na frente do PC das 19h à meia-noite, tiveram mais problemas pra dormir do que aqueles que não praticavam exercícios e que passavam a noite no micro.

Apesar de ser um resultado surpreendente, Gema afirma que a prática de atividades leva a uma melhor noite de sono, desde a pessoa tenha uma boa alimentação, e evite o álcool e o PC.

- Não é malhar e depois ficar na frente do computador. Isso não adianta, não resolve nada.

http://noticias.r7.com/saude
Diego Junqueira


28 de nov. de 2010

Brasileiros aprovam proibição do uso de sacolas plásticas para carregar compras


A proibição do uso de sacolas plásticas para carregar compras é aprovada por 60% da população, segundo a pesquisa Sustentabilidade Aqui e Agora, feita pelo Ministério do Meio Ambiente, em parceria com a rede de supermercados Walmart. O levantamento, que ouviu 1,1 mil pessoas em 11 capitais, constatou também que 21% não saberiam como descartar o lixo doméstico sem os saquinhos, 40% acreditam que limpeza pública é o principal problema ambiental nas suas cidades ou bairros, 61% acham que a responsabilidade é dos órgãos públicos e 18% que o meio ambiente é responsabilidade dos indivíduos.
Ainda de acordo com a pesquisa, 82% dos cidadãos se dispõem a participar de abaixo-assinados para responder questões ambientais, mas sem atuar diretamente na solução dos problemas. O estudo apontou que 59% dos entrevistados disseram que o meio ambiente deve ter prioridade sobre o crescimento econômico.
Na opinião da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, para mudar o comportamento das pessoas que acham a sacola essencial para o descarte do lixo doméstico é preciso informar sobre o que fazer para eliminar o lixo e ter estrutura para recepcionar os resíduos. “Isso tem a ver com nossa capacidade de gerar menos resíduo, ou seja, nós temos que exigir embalagens práticas, mais eficientes e coleta seletiva. Nós precisamos informar mais, dotar as cidades de maior infraestrutura para tratar do resíduo, mobilizar outros atores, como os catadores de lixo, estruturando cooperativas para agregar valor a essa atividade”, disse.
O presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Sussumu Honda, disse que a entidade tem um plano de redução das sacolas em 30% até 2013 e 40% até 2015. Segundo ele, de 2007 a 2009 o consumo desse tipo de embalagem caiu 30%. “Cobrar pelas sacolas é um caminho para reduzir o uso. A sociedade está preparada para esse trabalho. Mas é preciso trabalhar ainda a questão da educação e implantar novas tecnologias de plástico verde”, afirmou.

Produtos “verdes”: preço maior ainda é entrave

O estudo indicou também que, apesar de 74% das pessoas manifestarem motivação para comprar itens produzidos com menor impacto ambiental, o fator custo é limitante. Mais de 90% dos brasileiros não querem pagar mais por produtos ecologicamente corretos.
Segundo a pesquisa, 91% dos entrevistados não aceitam pagar mais por produtos cultivados sem químicos e somente 27% compraram produtos orgânicos nos últimos 12 meses.

Entretanto, 21% da população não sabe como descartar o lixo sem os saquinhos.
http://revistagloborural.globo.com
por Globo Rural Online, com informações da Agência Brasil

Quem inventou a ração humana?

Onze anos de barrinha de cereal motivaram a comissária de bordo paranaense Lica Takagui a buscar uma alimentação mais saudável. Em 2005, já aluna de naturologia aplicada, ela criou uma farinha com grãos que chamou de "ração humana" (veja, a fórmula completa a baixo). Sua diarista incluiu a mistura em seu cardápio e, segundo Lica, passou de 97 para 55 quilos em 6 meses. O milagre inspirou Lica a fundar, em 2006, uma empresa chamada Taki Nutri, para comercializar o produto - que acabou imitado por outras marcas de alimentos naturebas.

Ração e emoção
Saiba do que é feita a ração humana
Quinua
Ágar-ágar
Açúcar mascavo
Aveia em flocos
Cacau em pó
Farelo de aveia
Fibra de trigo
Farinha de arroz integral
Fubá de milho branco
Farinha de soja
Gergelim
Gérmen de trigo
Guaraná em pó
Levedo de cerveja
Semente de linhaça

http://super.abril.com.br
Por Debora Pivotto

Os Tratamentos Psiquiátricos Bizarros que Caíram em Desuso

Até que se entendessem as doenças mentais, muita coisa absurda já foi feita para dar um jeito nos loucos. De choque térmico por infecção pelo protozoário da malária a perfurações no crânio.


Infecção por malária


Estamos nos anos 30 e a sífilis, incurável nessa época, é a maior causa de demência no mundo. Ninguém sabe o que fazer com tanta gente paranóica, violenta e incontrolável nos manicômios. Mas aí o médico austríaco Julius Wagner von Jauregg observou que, quando essas pessoas contraíam alguma doença que provocasse episódios de febre alta e convulsão, a loucura ia embora. O que o doutor Julius fez, então? É. Ele colocou o sangue contaminado de um soldado com malária em nove pacientes com paresia crônica, a demência que ocorre em um estágio avançado da sífilis, para que elas contraíssem febre alta e tivessem convulsões. O resultado foi impressionante e até lhe rendeu um Premio Nobel em 1927: ele conseguiu recuperação completa em quatro desses pacientes e uma melhora em mais dois. “Parece absurdo dar o Prêmio Nobel a alguém que infectava os pacientes com a malária, mas o desespero na época era muito grande”, diz Renato Sabbatini, neurocientista da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Esse tratamento, obviamente, era muito perigoso (você melhorava da loucura, mas ganhava a malária de presente) e deixou de ser usado nos anos 60, com a descoberta de antibióticos e medicamentos próprios para problemas mentais.


Terapia por choque insulínico


Em 1927, o neurologista e psiquiatra polonês Manfred Sakel pesou a mão na dose de insulina que aplicou em uma paciente diabética (que era, dizem, uma cantora lírica famosa na época) e ela entrou em coma. Mas o que poderia ter sido um desastre virou uma bela descoberta: a mulher tinha psicose maníaco-depressiva e obteve uma notável recuperação de suas faculdades mentais. Então Sakel descobriu que o tratamento era eficaz para pacientes com vários tipos de psicoses, particularmente a esquizofrenia. “Esta foi uma das mais importantes contribuições jamais feitas pela psiquiatria”, diz Sabbatini. A técnica passou a ser usada em todo o mundo, mas o entusiasmo inicial diminuiu depois que estudos mostraram que a melhora era, na maioria das vezes, temporária. Sem contar, é claro, que era extremamente perigoso. Assim, esse tratamento também caiu em desuso após a descoberta de medicamentos mais adequados.


Trepanação


LobAchados arqueológicos mostram que a trepanação, cirurgia em que era aberto um buraco (geralmente de 2,5cm a 3,5 cm de diâmetro) no crânio das pessoas, já era feita em várias partes do mundo 40 mil anos atrás. A cirurgia era realizada em rituais religiosos para liberar a pessoa de demônios e espíritos ruins – quando, na verdade, ela era vítima de doenças mentais. Até hoje é realizada por algumas tribos da África e da Oceania para fins rituais e em alguns centros modernos de neurologia para aliviar a pressão intracraniana em caso de fortes pancadas na cabeça, por exemplo. Mas não só. “Se esse procedimento for feito por algum outro motivo, isso é bizarro e perigoso”, afirma Sabbatini. Mas existem organizações hoje que defendem essa técnica “como forma de facilitar o movimento do sangue pelo cérebro e melhorar as funções cerebrais que são mais importantes do que nunca para se adaptar a um mundo em cada vez mais rápida evolução”. Isso é o que diz o site de um grupo internacional em defesa da trepanação, que defende que qualquer pessoa que deseje melhorar suas funções mentais e sua qualidade de vida deve poder realizar o procedimento.


Labotomia


A trepanação deu origem a outro procedimento macabro: a lobotomia, incisão pequena para separar o feixe de fibras do lobo pré-frontal do resto do cérebro. Como isso provoca o desligamento na parte das emoções, pessoas agitadas se acalmavam como se tivessem tomado tranquilizantes. Essa técnica, criada pelo neurologista português Antônio Egas Moniz, foi realizada pela primeira vez em 1935 e também lhe rendeu um Nobel, em 1949. Os resultados foram tão bons, que a lobotomia começou a ser usada em vários países como uma tentativa de reduzir psicose e depressão severa ou comportamento violento em pacientes que não podiam ser tratados com qualquer outro meio (na ocasião, não havia muitos). O problema é que a técnica, que deveria ser o último recurso, passou a ser usada maciçamente nos manicômios para controlar comportamentos indesejáveis – inclusive em crianças agitadas e adolescentes rebeldes. Entre os anos de 1945 e 1956, mais de 50,000 pessoas foram sujeitas a lobotomia no mundo inteiro. E os efeitos colaterais eram horríveis: a pessoa virava um vegetal – sem emoções, apáticas para tudo. Com o aparecimento de drogas efetivas contra ansiedade, depressão e psicoses, nos anos 50, e com a evidência de seu abuso difundido e efeitos colaterais, a lobotomia foi abandonada.Os cirurgiões americanos Walter Freeman e James Watts, que aperfeiçoaram a técnica da lobotomia.


Mesmerismo


O médico austríaco Franz Anton Mesmer acreditava ser possível aliviar sintomas clínicos e psicológicos passando imãs sobre o corpo de seus pacientes – procedimento conhecido como mesmerismo. “Mesmer acreditava que os fluidos do corpo eram magnetizados e que muitas doenças físicas e mentais eram causadas pelo desalinhamento desses fluidos. Ele também achava que era possível obter os mesmos resultados sem os imãs, passando apenas as mãos sobre o corpo do paciente”, explica o professor de psicologia Renato Sampaio Lima, da Universidade Federal de Sergipe (UFS). Ahhh, o poder da sugestão. Era tudo picaretagem. Ou efeito placebo, para ser mais exato. Esta arte de cura disseminou-se entre outros praticantes no século XVIII e chegou aos Estados Unidos no início do século XIX. Mesmer foi expulso de vários países e cidades porque não conseguiu provar a eficiência do seu método, mas ganhava uma grana dos crédulos. “Em todos os lugares em que ele foi, a comunidade médica o repudiou. Ele pegava madames com doenças psicossomáticas leves, fáceis de tratar com placebo, e baseava o seu prestigio nesse efeito”, completa Sabbatini. O suposto sucesso não dependia das técnicas usadas, mas no seu poder de persuasão. Após muitas críticas, a prática do mesmerismo caiu em desuso no início do século XX.



http://super.abril.com.br
Por Ana Carolina Prado

24 de nov. de 2010

Documentário conta drama de gêmeo criado como menina após perder pênis

O drama de um menino canadense criado como menina após perder o pênis em um acidente durante um procedimento de circuncisão nos anos 1960 é o tema de um programa transmitido nesta semana pelo Serviço Mundial da BBC.


Os gêmeos Bruce e Brian Reimer nasceram como meninos perfeitos, mas após sete meses, começaram a apresentar dificuldades para urinar.

Sob orientação médica, os pais, Janet e Ron, levaram os dois a um hospital para serem circuncidados.

Na manhã seguinte, eles receberam uma ligação telefônica devastadora – Bruce tinha sido envolvido em um acidente.

Os médicos usaram uma agulha cauterizadora em vez de um bisturi. O equipamento elétrico apresentou problemas, e a elevação súbita da corrente elétrica queimou completamente o pênis de Bruce.

A operação de Brian foi cancelada, e o casal levou os gêmeos de volta para casa.

Psicólogo

Vários meses se passaram, e eles não tinham ideia do que fazer até que um dia encontraram um homem que mudaria suas vidas e as vidas de seus filhos para sempre.

John Money era um psicólogo especializado em mudança de sexo. Ele acreditava que não era tanto a biologia que determinava se somos homens ou mulheres, mas a maneira como somos criados.

“Estávamos assistindo a TV”, lembra Janet. “O doutor Money estava lá, muito carismático, e parecia muito inteligente e muito confiante no que estava falando.”

Janet escreveu para Money, e poucas semanas depois ela levou Bruce para vê-lo em Baltimore, nos Estados Unidos.

Para o psicólogo, o caso representava uma experiência ideal. Ali estava uma criança a qual ele acreditava que poderia ser criada como sendo do sexo oposto e que trazia até mesmo seu grupo de controle com ele – um gêmeo idêntico.

Se funcionasse, a experiência daria uma evidência irrefutável de que a criação pode se sobrepor à biologia, e Money genuinamente acreditava que Bruce tinha uma chance melhor de levar uma vida feliz como mulher do que como um homem sem pênis.

Então, quando Bruce tinha 17 meses de idade, se transformou em Brenda. Quatro meses depois, no dia 3 de julho de 1967, o primeiro passo cirúrgico para a mudança foi tomado, com a castração.

Segredo

Money enfatizou que, se quisessem garantir que a mudança de sexo funcionasse, os pais nunca deveriam contar a Brenda ou ao seu irmão gêmeo que ela havia nascido como menino.

A partir de então, eles passaram a ter uma filha, e todos os anos eles visitavam Money para acompanhar o progresso dos gêmeos, no que se tornou conhecido como o “caso John/Joan”. A identidade de Brenda foi mantida em segredo.

“A mãe afirmou que sua filha era muito mais arrumada do que seu irmão e, em contraste com ele, não gostava de ficar suja”, registrou Money em uma das primeiras consultas.

Mas em contraste, ele também observou: “A menina tinha muitos traços de menina moleque, como uma energia física abundante, um alto nível de atividade, teimosia e era frequentemente a figura dominante num grupo de meninas”.

Em 1975, as crianças tinham 9 anos, e Money publicou um artigo detalhando suas observações. A experiência, segundo ele, tinha sido um sucesso total.

“Ninguém mais sabe que ela é a criança cujo caso eles leram nos noticiários na época do acidente", afirmou.

"O comportamento dela é tão normalmente o de uma garotinha ativa e tão claramente diferente, por comparação, do comportamento de menino de seu irmão gêmeo, que não dá margem para as conjecturas de outros."

Suicida

No entanto, na época em que Brenda chegou à puberdade, aos 13 anos, ela sentia impulsos suicidas.

"Eu podia ver que Brenda não era feliz como menina", lembrou Janet. "Ela era muito rebelde. Ela era muito masculina e eu não conseguia convencê-la a fazer nada feminino. Brenda quase não tinha amigos enquanto crescia. Todos a ridicularizavam, a chamavam de mulher das cavernas. Ela era uma garota muito solitária."

Ao observar a tristeza da filha, os pais de Brenda pararam com as consultas com John Money. Logo depois, eles fizeram algo que Money tinha pedido para que não fizessem: contaram a ela que Brenda tinha nascido como um menino.

Semanas depois, Brenda escolheu se transformar em David. Ele passou por uma cirurgia de reconstrução do pênis e até se casou. Ele não podia ter filhos, mas adorou ser o padrasto dos três filhos de sua esposa.

Mas, o que David não sabia, era que seu caso tinha sido imortalizado como "John/Joan", em artigos médicos e acadêmicos a respeito de mudança de sexo e que o "sucesso" da teoria de Money estava afetando outros pacientes com problemas semelhantes aos deles.

"Ele não tinha como saber que seu caso tinha ido parar em uma ampla série de livros de teoria médica e psicológica e que estava estabelecendo os protocolos sobre como tratar hermafroditas e pessoas que tinham perdido o pênis", disse John Colapinto, um jornalista do The New York Times, que descobriu a história de David.

"Ele mal conseguia acreditar que (sua história) estava sendo divulgada por aí como um caso bem sucedido e que estava afetando outras pessoas como ele."

Depressão

Quando passou dos 30 anos, David entrou em depressão. Ele perdeu o emprego e se separou da esposa.

Na primavera de 2002 seu irmão morreu devido a uma overdose de drogas.

Dois anos depois, no dia 4 de maio de 2004, quando David estava com 38 anos, os pais, Janet e Ron Reimer, receberam uma visita da polícia que os informou que seu filho tinha cometido suicídio.

"Eles pediram que nos sentássemos e falaram que tinham notícias ruins, que David estava morto. Eu apenas chorei", conta Janet.

Casos como o "John/Joan", quando ocorre um acidente, são muito raros. Mas decisões ainda estão sendo tomadas sobre como criar uma criança, como menino ou menina, se ela sofre do que atualmente é conhecido como Distúrbio do Desenvolvimento Sexual.

"Agora temos equipes multidisciplinares, que funcionam bem, em todo o país, então a decisão será tomada por uma ampla série de profissionais", explicou Polly Carmichael, do Hospital Great Ormond Street, de Londres.

"Os pais ficarão muito mais envolvidos em termos do processo da tomada de decisão", acrescentou.

Carmichael afirma que, segundo sua experiência, estas decisões tem sido mais bem sucedidas para ajudar as crianças a levar uma vida feliz quando crescerem.

"Fico constantemente surpresa como, com apoio, estas crianças são capazes de enfrentar e lidar (com o problema)", disse.



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23 de nov. de 2010

Novo Código Florestal deixaria área maior que Minas sem reserva legal, diz estudo.

Total de 7 bilhões de ton de carbono seriam lançadas na atmosfera.
Cálculo considera reserva legal e mata ciliar em rios de até 5 metros.

A aprovação das mudanças no Código Florestal podem ocasionar na liberaração de 7 bilhões de toneladas de carbono na atmosfera, segundo dados de pesquisa divulgada nesta terça-feira (23) pelo Observatório do Clima, constituído por organizações não governamentais (ONGs) e institutos ambientais do país.
Segundo o estudo, considerando a nocividade do carbono no ar, a quantidade representaria o acúmulo de 25,5 bilhões de toneladas de gases causadores do efeito estufa. O número é 13 vezes maior do que o total de gases lançados pelo Brasil em 2007, de acordo com a pesquisa.
O cálculo foi feito considerando a mudança proposta na legislação que passa a isentar a manutenção de reserva legal em propriedades rurais de até 4 módulos fiscais, ou o equivalente a isso em propriedades médias e grandes. Segundo a pesquisa, esta mudança deixaria 69,2 milhões de hectares sem proteção da reserva legal, área maior que o estado de Minas Gerais. A liberação de carbono na atmosfera ocorreria a partir dessa área.
Outra mudança na legislação reduz de 30 para 15 metros a área que deve ser preservada em matas ciliares de rios com até 5 metros de largura. De acordo com o Observatório do Clima, isso reduziria a capacidade de estoque do carbono em cerca de 156 milhões de toneladas.
A rede de ONGs e instituições alerta que isso poderia comprometer a meta brasileira de redução de emissões da Política Nacional de Mudanças Climáticas.


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Fiscais apreendem tratores e madeira ilegal em terra indígena de MT

Ação ocorreu em aldeia na cidade de Brasnorte, a 570 km de Cuiabá.

Agentes da Polícia Federal, Força Nacional de Segurança Pública, Ibama e Fundação Nacional do Índio (Funai) apreenderam neste sábado (20), em Mato Grosso, tratores e toras de madeira extraídas ilegalmente de uma terra indígena.
A fiscalização ocorreu na aldeia Irantxe-Manochi, na cidade de Brasnorte, a cerca de 570 quilômetros de Cuiabá. Segundo os fiscais, havia áreas de desmatamento abertas por queimadas na reserva, que deverão ser analisadas pelo Ibama por meio de imagens de satélite.

Durante a ação, foram identificadas todas de madeira extraídas ilegamente e prontas para serem transportadas. Os fiscais também apreenderam 6 motosserras, 6 motocicletas, 4 tratores, 1 carreta e 1 espingarda.
Também foram presas 6 pessoas por crime ambiental, além de um menor de idade que deverá prestar depoimento na delegacia de Brasnorte. Segundo a Força Nacional nenhum dos envolvidos no esquema tinha ligações com a tribo indígena dentro da reserva

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Pesquisa identifica 5 novas espécies de lagartos no Pará

Estudo elevou ao status de espécie animais antes tidos como subespécies.
Pesquisadora avaliou morfologia e cor dos lagartos para concluir o estudo.


A conclusão de um estudo no Pará levou à descoberta de 5 novas espécies de lagartos do grupo Anolis chrysolepis. A partir da análise da pesquisadora Annelise D'Angiolella, feita em parceria pelo Museus Paraense Emílio Goeldi e pela Universidade Federal do Pará, os animais deixaram de ser considerados como subespécies e foram elevados ao status de espécies.

Espécie do grupo Anolis encontrada na Colômbia, Brasil, Equador e Peru. (Foto: Goeldi/ Divulgação)

No total, foram analisadas 359 exemplares de animais, entre répteis e anfíbios, para identificar diferenças e semelhanças na classificação taxonômica. De acordo com a pesquisadora, a Amazônia é o "berço" desse tipo de lagarto, cujo grupo é reconhecido por ter cabeça curta e papo pequeno ou médio.
Dependendo da espécie, os animais se distribuem na Guiana, Guiana Francesa, Suriname, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela, além do Amazonas, do Mato Grosso, do Acre, do Amapá e do Pará, no Brasil. Fora do bioma amazônico, também podem ocorrer em estados do Nordeste e do Centro-Oeste.

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Número de jovens que abortam dispara no Reino Unido

Estudo diz que 42% das gestações de menores de 20 anos são interrompidas
O número de meninas com menos de 20 anos que praticam aborto cresce fortemente no Reino Unido. Dados oficiais do governo britânico indicam que 42,4% de todas as gestações de mulheres nessa idade acabaram em aborto em 2008, contra 37,8% dez anos antes.
De acordo com o jornal Telegraph, o aborto “é cada vez mais visto como o principal método contraceptivo para mulheres jovens”. Prova disso é que 61,5% das gravidezes de adolescentes de até 16 anos terminam em aborto no país – há uma década, essa taxa era de 52%. Na população em geral, o procedimento interrompe 22% das gestações no país.
O aborto é legalizado em todo o Reino Unido desde 1967, mas há diferentes regras para as regiões do país. Na Inglaterra, na Escócia e no País de Gales, é permitido apenas para as mulheres com até 24 semanas de gestação. Não é necessária a autorização do pai da criança, mas a mãe precisa provar que a prática tem implicações para sua saúde ou razões econômicas ou sociais. Antes do aborto, dois profissionais de saúde precisam fazer um laudo que comprove que o procedimento é necessário.
A legislação apenas é diferente na Irlanda do Norte, onde a mulher só pode fazer o aborto quando a gravidez apresentar risco à sua saúde.
Apesar de a prática do aborto estar crescendo, o número de adolescentes que engravidam no país está em queda, o que sugere que as campanhas educativas que incentivam o uso de preservativos e outros métodos anticoncepcionais estão surtindo efeito.
O número de meninas com menos de 16 anos que engravidaram em 2008 foi de 7.586, uma queda de 7,5% em relação aos 8.200 casos de 2007. No mesmo período, 41,3 mil mulheres com menos de 18 anos engravidaram, uma queda de 3,8% na comparação com o ano anterior.

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21 de nov. de 2010

Sociedade alerta sobre excesso de sal no prato do brasileiro

Produto aumenta risco de pressão alta, que atinge 30 milhões de pessoas no país

A hipertensão, conhecida popularmente como “pressão alta”, atinge cerca de 30 milhões de brasileiros, de acordo com a SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia). Segundo a entidade, o excesso de sal na alimentação é uma das causas do problema.
O conselheiro da Sociedade Brasileira de Hipertensão, Décio Mion afirma que o brasileiro tem consumido mais que o dobro da quantidade de sal recomendada diariamente pela OMS (Organização Mundial da Saúde).
– O brasileiro consome diariamente uma média de 12 gramas de sal nas refeições, quando o recomendado são apenas 5 gramas. É um alerta importante a esse excesso de consumo. O sal está relacionado ao desenvolvimento da hipertensão e as pessoas com a doença podem ter complicações. E aqueles que têm histórico na família se tornam mais vulneráveis.
O médico enfatiza que o sal é usado como conservante em boa parte dos alimentos consumidos diariamente e que, por isso, é necessário verificar o teor de sal no rótulo de cada um desses produtos. De acordo com a SBC, um pacote de 100 g de pão de queijo tem 773 mg de sódio, uma porção de 100g de macarrão instantâneo, 1,516 mg, e um pacote de batata chips industrializada, 607 mg.
O hipertenso deve ainda evitar alimentos ricos em gordura animal, comidas muito calóricas e bebidas alcoólicas. A SBC recomenda que ele dê preferência a alimentos frescos, verduras, pescados, aves, cereais, frutas, legumes e fibras, além de praticar exercícios físicos.
A instituição recomenda ainda que a população procure aferir a pressão arterial pelo menos uma vez por ano, com exceção dos que têm histórico de hipertensão na família ou sedentarismo.


http://noticias.r7.com/saude