18 de jun. de 2010

Governador do Estado de Pernambuco Decreta Situação de Emergencia em Tres Municipios por Causa das Fortes Chuvas em Todo o Estado



O governador Eduardo Campos vai decretar situação de emergência em pelo menos três dos municípios pernambucanos mais atingidos pelas fortes chuvas registradas no estado nos últimos dias. O cenário é de calamidade em várias cidades e já há confirmação da inclusão, na lista de emergência, de Barra de Guabiraba, no Agreste, Cortês e Vitória de Santo Antão, na Mata Sul. Catende, Amaraji e Belém de Maria também podem ser incluídas na relação, que será definida nesta tarde e publicada no Diário Oficial deste sábado.



De acordo com Policia Rodoviária Federal, a BR-232, principal ligação do Recife e Região Metropolitana com o interior, está interditada desde o início da manhã, na altura do quilômetro 120, próximo a Encruzilhada de São João. A rodovia foi invadida pelas águas do Rio Vasco, que teve o nível elevado, deixando moradores sem condições de locomoção intermunicipal.

Em Vitória de Santo Antão, o pátio do forró, onde seria realizada a festa de São João da cidade, neste fim de semana, está inundado e a comemoração, cancelada. A ponte que dá acesso ao município também foi acometida por fortes correntezas causadas pela elevação súbita do Rio Jaboatão. Este mesmo rio continuou com o rastro de destruição e, somando-se ao deslizamento de 11 barreiras, deixou 130 famílias desabrigadas em Moreno.

A situação é bastante preocupante nas cidades de Escada e Primavera, que já solicitaram auxilio do Governo do Estado, além das cidades de Amaraji e Barra de Guabiraba. Para atender os desabrigados e ilhados nesta última, foi necessário fechar outro ponto da BR-232, durante duas horas, no início da manhã desta sexta-feira para o transporte de lanchas e jet skis utilizados pelo Corpo de Bombeiros na região.

De ontem para hoje, oito mortes já foram confirmadas no Recife, onde o prefeito, João da Costa, decretou Estado de Alerta Máximo. A exemplo do Estado de Emergência, o Alerta Máximo permite que todas as secretarias e órgãos vinculados às ações de Defesa Civil passem a ter como prioridade máxima atender às necessidades decorrentes das chuvas, intensificando as atividades já realizadas pelo Programa Guarda-Chuva e aumentando para mil o número de servidores à disposição da Defesa Civil da cidade. O alerta também foi deflagrado pelas prefeituras de Olinda, Cabo de Santo Agostinho, Camaragibe, Paulista, Jaboatão dos Guararapes e Moreno.

Nos últimos quatro dias, choveu um total de 350mm no estado, o equivalente às médias registradas durante todo o mês de junho, que variam de 350 a 390mm no período de 30 dias. “Para se ter uma ideia, apenas ontem (17), diversas cidades registraram uma precipitação que varia entre 110 e 170mm apenas no período que vai das seis horas da manhã à 0h de hoje. Já perdemos vidas e a prioridade, neste momento, é pelo resgate de vítimas em toda a zona sul do Grande Recife e na Mata Sul do Estado”, afirmou Eduardo Campos.

Emergência - Na prática, a Situação de Emergência que será decretada permite que o estado tenha acesso ao Fundo Nacional de Emergência para custear ações de necessidade imediata, bem como a desburocratização, a exemplo da dispensa de licitações. “Se precisarmos comprar comida ou locar máquinas para resgates, por exemplo, não há tempo para licitações. Com a decretação da Emergência, as providências ficam mais acessíveis”, declarou o governador. Ainda segundo Campos, um trabalho de conscientização da população, para que deixasse as áreas de risco já vinha sendo realizado nos meses anteriores, mas vinha encontrando resistência por parte dos moradores que não queriam deixar suas residências.

De acordo com o balanço da Comissão de Defesa Civil de Pernambuco (Codecipe), até o momento, 814 pessoas estão desabrigadas e outras 2.949, desalojadas no estado. Segundo as previsões do Instituto de Nacional de Meteorologia (Inmet), o chamado Fenômeno Leste deve ser repetido hoje, mas sem a mesma força das chuvas desta quinta-feira. Máquinas de escavação de empresas particulares que prestam serviço ao Estado, além de helicópteros da Chesf, PRF e Aeronáutica foram convocados para auxiliar nos serviços de resgate. Um total de R$ 2,5 milhões foram liberados pelo Governo do Estado para compra de botes infláveis, barcos, cordas e outros materiais para resgates nas áreas de emergência.


16 de jun. de 2010

Como Surgiu a Eletronica


Eletrônica - Estados Unidos 1840

Com Galileu, Torricelli, Newton, Kepler, inicia-se no século XVII a grande aventura do conhecimento humano: são descobertas as leis que regulam a vida no universo. No século XVIII começa a era da química moderna e da tecnologia. O século XIX coloca em cena o motor; é tempo da máquina a vapor, a combustão interna, a eletricidade. O século XX é a época da energia nuclear e da eletrônica.

A palavra eletrônica deriva do termo elétron, a partícula atômica carregada de eletricidade negativa. Pode-se definir eletrônica como sendo a parte da física que se ocupa dos dispositivos acionados por elétrons e estes são extraídos de substâncias sólidas, líquidas ou gasosas e, movimentando-se, produzem energia controlada. Isso significa que a eletrônica faz “trabalhar” os elétrons em benefício do homem.

A história da eletrônica começa por volta de 1840, quando as experiências de Hans Christian Oersted e Michael Faraday demonstraram as estreitas relações existentes entre eletricidade e magnetismo. Com base nesses dados experimentais, James Clerk Maxwell concluiu que aqueles dois aspectos da energia não existem separadamente, com exceção de certos casos particulares.

Segundo a teoria de Maxwell, enunciada em 1873. O efeito combinado da eletricidade e do magnetismo manifesta-se no espaço, dando origem ao campo eletromagnético, que se propaga sob a forma de vibração ondulatória com a velocidade da luz. Aliás, a própria luz é uma pequena parte (visível) das ondas eletromagnéticas.

Também nessa época deu-se a descoberta do elétron. Em 1879 o físico inglês Sir William Crookes observou que, provocando uma descarga elétrica num tubo com gás muito rarefeito, se produzia uma radiação que partindo do pólo negativo (cátodo) em direção ao pólo positivo (ânodo), e tornava luminescente o vidro do tubo.

Símbolo eletrônica A teoria de Maxwell teve confirmação em 1888 quando o alemão Heinrich Hertz conseguiu provar, com seu oscilador, que as ondas eletromagnéticas se propagam no espaço sem necessidade de corpos condutores. Mas as ondas hertzianas teriam permanecido como simples curiosidade de laboratório se o jovem italiano Guglielmo Marconi, então com 18 anos, não tivesse uma genial intuição.

Entre as duas esferas do aparelho de Hertz, colocadas a uma distância razoável uma da outra, não havia nenhum obstáculo material. Após uma série de experiências, Marconi conseguiu produzir em 1894 um ruído elétrico a uma distância de 7 metros da fonte produtora das ondas, sem ajuda de fio ou qualquer outro agente condutor. Mas o problema só foi resolvido definitivamente graças à invenção do cientista russo Alexandre Popov: a antena. Popov comprovou que um receptor de ondas hertzianas seria muito mais eficiente se um fio isolado fosse colocado bem alto, como captador de sinais.

E assim, em 1895, registrou-se o primeiro êxito de Marconi: uma mensagem pôde ser transmitida sem fio à distância de aproximadamente 1,5 m, com o auxílio de uma pequena antena entre o oscilador e o receptor. Nascia assim, o telégrafo sem fio.

Em 1897, o físico inglês Joseph Thomson demonstrou que a radiação originada no cátodo do tubo de Crookes nada mais era que um feixe de elétrons e aperfeiçoando mais o tubo, consegui medir o “peso” do elétron e tornou possível “produzir” elétrons à vontade, pelo aquecimento de um fio metálico até altas temperaturas. O fenômeno chamava-se efeito termiônico e nele se baseia o funcionamento das “válvulas termiônicas”, parte essencial de todo aparelho eletrônico, como por exemplo a televisão, cujo tubo de imagem é um tubo catódico.

válvulaO primeiro tipo de válvulas foi o diodo, construído por Fleming em 1904 e empregado para revelar os sinais das transmissões sem fio. Em 1906, introduzindo-se no diodo um terceiro pólo elétrico (ou elétrodo), surgiu o triodo, que funcionava também como amplificador. As aplicações práticas do elétron, cada vez mais amplas, deram nascimento a uma nova disciplina: a eletrônica e o estudo isolado do elétron ficou reservado à física.

Com a descoberta dos transistores em 1949, nos EUA, teve início uma extraordinária fase na eletrônica. Eles já estão em uso em pequenos rádios de bolso e em aparelhos auditivos que exigem durabilidade, baixa corrente e tamanho compacto; são também muito usados nos computadores eletrônicos e substituíram as válvulas eletrônicas em muitos tipos de controles elétricos.


Fonte:
http://faustomoraesjr.sites.uol.com.br/eletronica.htm

14 de jun. de 2010

Coisas que você não sabe sobre o corpo humano



-A comida leva sete segundos para ir da boca ao estômago.

- Um fio de cabelo suporta o peso de 3 kg.

- O tamanho médio do pênis é três vezes o comprimento do polegar.

- O fêmur é mais forte que concreto.

- O coração da mulher bate mais rápido que o do homem.

- Existem aproximadamente um trilhão de bactérias em cada pé.

- As mulheres piscam duas vezes mais que os homens.

- O peso médio da pele é duas vezes maior que o do cérebro.

- Seu corpo utiliza mais de 300 músculos para manter o equilíbrio quando está parado em pé

- Se a saliva não consegue dissolver algo, não se consegue sentir seu sabor.

- As mulheres que estão lendo este texto já terminaram.

- Os homens ainda estão ocupados medindo seus polegares…



Fonte:
http://www.blogsilence.com

Como a acne e as espinhas são formadas



Assim como a acne, a espinha é um problema muito comum entre os adolescentes e jovens. Mas o que acne? Como se forma a espinha? E por que é tão comum entre adolescentes e jovens?
Para se entender como se dá à formação da acne e da espinha, necessário se faz, lembrarmos da constituição da nossa pele. Ela se divide em camadas, a epiderme e a derme. A derme possui pequenos “alvéolos” denominadas de glândulas, são as glândulas sebáceas. Estas produzem uma secreção que é uma mistura complexa de lipídios, e é controlada por hormônios sexuais. Na puberdade a secreção sebácea é aumentada, devido à acelerada produção desses hormônios. Por isso este problema é mais característico nos adolescentes.
Quando ocorre uma produção excessiva dessa secreção, há uma obstrução nos “canais” dessas glândulas, ocasionando dessa forma a acne, que pode ser esbranquiçada ou enegrecido. Este local fica propício à proliferação de bactérias oportunistas que acabam infeccionando a região formando o que conhecemos como espinhas.


Fonte: http://www.ufmt.br/bionet/curiosidades/15.08.04/espinhas.htm

Cientistas descobrem Sodoma e Gomorra



Trabalhando perto do Mar Morto, alguns arqueólogos descobriram as cidades bíblicas, ao desenterrar dúzias de objetos antigos que revelavam o grau de perversão a que haviam chegado essas cidades decadentes.
A espantosa descoberta revelou que as duas cidades foram destruídas exatamente como descreve a Bíblia.
"Nenhuma outra civilização chegou a tais extremos de perversão", declarou o chefe da equipe de arqueólogos, doutor Yehuda Peleg. "Mesmo para esta época de pornografia desmedida, o que encontramos é incrivelmente obsceno!"
Desapareceram violentamente
Cobrindo o que resta dessas antigas cidades foram encontrados grandes depósitos de enxofre, o que coincide perfeitamente com a descrição da Bíblia, onde se lê que as duas cidades foram destruídas com uma chuva de enxofre em brasa.
A equipe de pesquisadores removeu os escombros com todo cuidado até encontrar indícios humanos.
"Tudo levava a crer que as cidades haviam sido destruídas de maneira violenta e repentina", explicou o doutor Peleg. "A medida que íamos escavando, um cheiro de enxofre tão forte invadiu o ar, apesar dos séculos que se passaram, que nos revolveu o estômago."
Os cientistas quase se convertem em estátuas de sal, tal foi a surpresa ao desenterrarem uma coleção de vasilhas ricamente decoradas com motivos obscenos.
"Essas pinturas reproduziam todas as perversões conhecidas pelo homem moderno", continuou o doutor Peleg. "Mas, isso foi só o inicio. Com a continuação das escavações, fomos encontrando bonecos em estranhas posições sexuais, e nosso espanto foi sem limites quando encontramos ídolos que praticavam verdadeiros crimes contra a natureza."
Até agora as escavações revelaram que as cidades de Sodoma e Gomorra eram na verdade duas cidades pequenas, com ruelas estreitas. Porém, nas proximidades dos centros urbanos, havia grandes salas de banho onde se realizavam as tremendas orgias sexuais tão a gosto dos sodomitas.
Escandalosamente pornográficos
Todos esses objetos provenientes das legendárias cidades do pecado foram mandados para o museu de Israel, em Jerusalém. Mas, é muito provável que o público não tenha a menor possibilidade de vê-los, devido ao grau indescritível de pornografia.


Fonte:
http://www.parana-online.com.br/arqueologia.htm . 31/10/99
http://apologetic.waetech.com.br/Sodoma.htm

Escala Richter



Escala Richter foi criada em 1935, por Charles F. Richter (1900 - 85), um físico norte-americano que desenvolveu a medida para calcular a intensidade dos abalos sofridos na Costa Oeste dos EUA, usando como base a leitura de sismógrafos.

Richter, trabalhando no Instituto de Tecnologia da Califórnia, estudou mais de 200 terremotos por ano para compô-la.

A escala começa no número 1 e não tem limite definido.

Cada unidade a mais representa um acréscimo de energia dez vezes superior ao último grau.

Os terremotos de número 1 e 2 são captados por aparelhos, mas raramente percebidos pelas pessoas e animais.

O famoso terremoto do México de 1985 alcançou 8,1 pontos e o recente tremor na Índia, em 26 de janeiro de 2001, chegou a 7,9.

Abalos de 9 graus nunca foram registrados, apesar da crença de que o terremoto de Lisboa de 1755 possa ter sido um desses.

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A cada cigarro menos 11 minutos de vida

Calculam que fumar de maneira habitual encurta a esperança de vida em 6,5 anos




Valendo-se de estudos epidemiológicos, expertos do Reino Unido determinaram o real impacto sobre a saúde das pessoas.
Consumir um pacote de 10 unidades equivale a viver três horas e 40 minutos menos, enquanto que um cartão completo resta um dia e meio de vida do fumador.

Sempre tem se dito que o tabaco é nocivo para a saúde, que pode produzir câncer e que a longo prazo encurta a vida das pessoas. Um novo estudo realizado por um grupo de cientistas da Universidade de Bristol na Inglaterra, da mais precisão a estas advertências ao calcular que cada vez que um homem fuma um cigarro esta encurtando sua vida em 11 minutos. Como se fosse pouco, o estudo publicado pela revista cientifica British Medical Journal, afirma que os adictos ao tabaco diminuem em 6,5 anos sua esperança de vida por culpa dos cigarros.

De qualquer forma, este ultimo calculo rege unicamente para pessoas do sexo masculino que começaram a fumar aos 17 anos e não pararam até os 71.

O investigador inglês Richard Mitchell explica que estimaram que se um homem fuma como media 5.722 cigarros anuais a partir dos 17 anos de idade, e não deixa de faze-lo até os 71, haverá consumido um total de 311.688 cigarros em toda a sua vida.


Pesquisa dos dados
O doutor observou durante 4 décadas - começando em 1951 a mais de 34 mil médicos ingleses do sexo masculino. Todos eram maiores de 40 anos sendo alguns fumadores e outros não. Dentro dos resultados, Doll descobriu que a porcentagem de mortes de aqueles que fumavam era 3 vezes maior em homens entre 45 e 64 anos e o dobro para os que tinham entre 65 e 84 anos, em comparação com os não fumantes. É que os efeitos nocivos do tabaco vão além do câncer de pulmão. Os fumadores habituais tem mais possibilidades de apresentar sintomas de deterioro intelectual, como perda de memória, linguagem e capacidade de aprendizagem. Além disto triplica as possibilidades de dano cerebral e um fator de risco para as doenças cardiovasculares, entre outros numerosos males.


Jogos Matemáticos

Entenda o caminho seguido pelos investigadores ingleses para chegar a estabelecer que cada cigarro resta, em media, 11 minutos de vida a uma pessoa.

Primeiro calcularam que os 6,5 anos de diminui a expectativa de vida equivalem a 2.374 dias ou 56.976 horas ou a 3.418.560 minutos. Logo determinaram que o consumo de 5.772 cigarros ao ano multiplicado por 54 anos desde os 17 até os 71 dão como resultado 311.688 cigarros ao longo de toda a vida. Finalmente dividiram os 3.418.560 minutos perdidos pelos 311.688 cigarros fumados. Esta operação entrega a cifra de que perdem 11 minutos de vida por cada cigarro consumido.


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38 Curiosidades sobre o Corpo Humano




1. É verdade que não se consegue digerir o chiclete, mas se engolires um, ela não se cola ao estômago, por isso, não faz mal engoli-lo.

2. Ao lamber um selo se consome 1 décimo de caloria.

3. O nosso estômago tem de produzir uma nova camada de muco de 2 em 2 semanas. Caso contrário digeria-se a ele próprio.

4. É impossível espirrar com os olhos abertos. (NÃO TENTEM ISTO EM CASA).

5. As pessoas inteligentes têm mais cobre e zinco no cabelo.

6. O músculo mais potente do corpo é a língua.

7. É impossível suicidar-se parando a respiração.

8. Os nossos olhos são sempre do mesmo tamanho, desde o nascimento, enquanto que as orelhas e o nariz nunca param de crescer.

9. É impossível lamber o cotovelo.

10. O suor não tem odor. São as bactérias da pele que criam o cheiro.

11. Apenas uma pessoa em cada 2 bilhões viverá mais de 116 anos.

12. Se gritares durante 8 anos, 7 meses e 6 dias, a energia libertada é igual à necessária para aquecer uma chávena de café.

13. O coração bombeia o sangue com uma pressão suficiente para esguichar o sangue a uma altura de 9 metros.

14. Os destros vivem em média 9 anos a mais do que os canhotos.

15. Uma pessoa pisca os olhos aproximadamente 25 mil vezes por dia.

16. Se as doenças do coração, o cancro e os diabetes fossem erradicados, a expectativa de vida do homem seria de 99,2 anos.

17. A cada ano, 98% dos átomos do nosso corpo são substituídos.

18. O crânio tem 29 ossos.

19. As unhas da mão crescem aproximadamente 4 vezes mais rápido que as do pé.

20. Os pés possuem um quarto dos nossos ossos.

21. 15 vezes ao dia é o número médio de vezes que um adulto normal dá risada. No entanto uma criança ri em média 400 vezes por dia.

22. 4 kg é o peso do cérebro humano. Este consome 25% do oxigênio que respiramos.

23. Uma pessoa normal tem á volta de 1460 sonhos por ano.

24. Todos temos 300 ossos quando nascemos, mas chegamos a adultos apenas com 206.

25. A força necessária para dar três espirros consecutivos, queima exatamente o mesmo numero de calorias que um orgasmo.

26. Cada soluço dura menos de 1 segundo e ocorrem com um frequência normal e regular de 5 a 25 vezes por minuto. O livro dos recordes menciona um soluço que durou 57 anos.

27. Por cada sílaba que o homem fala, 72 músculos entram em movimento. Para sorrir, são utilizados 14 músculos. Para beijar, 29.

28. O intestino delgado mede entre 6 a 9 metros. O intestino grosso tem 1,5 metros, mas é 3 vezes mais largo.

29. Um adulto elimina 3 litros de água por dia, por meio da urina, suor e da respiração.

30. O corpo humano é formado por 70% de água, que corresponde a metade do nosso peso. No organismo, a água transporta alimentos, resíduos e sair minerais; lubrifica tecidos e articulações; conduz glicose e oxigênio para o interior das células, e regula a temperatura.

31. Se não exercitarmos o que aprendemos, esquecemos 25% em seis horas, 33% em 24 horas e 90% em seis meses.

32. Com uma média de 70 batidas por minuto, o coração bate 37 milhões de vezes por ano.

33. Se dormirmos, em média, 8 horas por dia, aos 40 anos teremos dormido 13 anos.

34. O olho humano é capaz de distinguir 10.000.000 de diferentes tonalidades.

35. Você fala sem pensar? Os cientistas calcularam que a velocidade de um pensamento é de 240 km/h!

36. O esqueleto de um homem de 64 quilos pesa cerca de 11 quilos.

37. Em média, uma criança de 4 anos faz 437 perguntas por dia.

38. Numa vida, um ser humano passa, em média, 8 anos em filas de espera.



Fonte:
http://guiadodesocupado.hpg.ig.com.br/cur_corpo.htm

Seringueira e a Origem da Borracha

Seringueira é o nome vulgar de uma planta do gênero Hevea, família Euphorbiaceae, que foi introduzida na Bahia por volta de 1906. A sua dispersão natural está circunscrita aos limites da região Amazônica Brasileira, porém mostrando grande adaptabilidade aos mais variados ambientes. A espécie Hevea Brasileira (Wild. Ex. A. Juss.) Muell. Arg é a mais explorada economicamente, por produzir látex de melhor qualidade e com elevado teor de borracha.


Do seu tronco extrai-se o látex que, por coagulação espontânea ou por processos químico-industriais, se transforma no produto comercial denominado de borracha. A matéria-prima borracha é largamente utilizada na produção de bens industrializados, sendo a industria de pneumáticos a sua maior consumidora.




As grandes áreas de produção comercial concentram-se no sudeste asiático, destacando-se a Malásia, Indonésia e Tailândia como maiores produtores. A produção brasileira, ainda que tenha apresentado acréscimos nos últimos anos, só responde por 18% das suas necessidades, sendo o restante importado de outros centros produtores, com reflexos negativos na nossa balança comercial.

As áreas tradicionais da Bahia, embora com condições climáticas favoráveis ao ataque de doenças, os índices de produtividade alcançados oferecem perspectivas para a ampliação do cultivo, que já responde, no momento, por parcela bastante significativa na produção nacional de borracha vegetal. Além disso, nas novas áreas zoneadas, tidas como de escape, a possibilidade de se estabelecer uma heveicultura em condições mais climáticas propícias, sob o ponto de vista fitossanitário, abre perspectivas de expansão com todas as vantagens sociais e econômicas.

São inúmeras as áreas potencialmente aptas ao cultivo da seringueira na extensa faixa costeira do estado da Bahia, especialmente nas regiões sudeste e extremo sul (mais de dois milhões de hectares de terras nuas), onde a Mata Atlântica se encontra em processo progressivo de extinção. Vários plantios estabelecidos nessas regiões vêm demonstrando componentes produtivos fitossanitário bastante promissores.

Uma das grandes vantagens do cultivo é sua exploração econômica durante o longo ciclo de vida da planta, sem a necessidade de desnudamentos periódicos do solo. Além do mais, a seringueira tem-se comportado muito bem em consorciação com cultivos econômicos de ciclo curto, semiperenes, a exemplo do cacau. O consórcio com o cacaueiro, inclusive, tem demonstrado ser uma prática muito vantajosa, por aumentar significativamente a receita das empresas, com a exploração econômica de ambos os produtos.

Entretanto, o sucesso de um empreendimento heveícola está na rigorosa observância do uso de tecnologias preconizadas para as diferentes fases de desenvolvimento, pois, desse modo, seringais poderão ser formados dentro de padrões modernos de exploração, tornando-os competitivos e rentáveis.

Clima e solo Temperatura e umidade relativa do ar são os elementos do clima que mais exercem influência nos diversos estágios de desenvolvimento da planta. Assim, locais com temperatura média anual abaixo de 20 graus centígrados e umidade excessiva são os menos indicados, por proporcionarem condições ideais à incidência de doenças que limitam a cultura. Ainda, dado o desenvolvimento sistema radicular, recomenda-se que o plantio da seringueira seja em solos de textura média e com boa profundidade, evitando-se sempre terrenos sujeitos a inundações periódicas, argilosos e mal drenados.

Escolha e Localização da Área

As áreas planas são mais fáceis e econômicas para a implantação e exploração de seringais de cultivo. Em áreas de relevo ondulado, promover o plantio da média encosta para cima, e em curvas de nível. Sempre que possível, locar as linhas de plantio no sentido norte/sul, a fim de receberem intensa insolação e evitar o auto-sombreamento. Em áreas sujeitas a ventos fortes, dispor o plantio no sentido dos ventos dominantes e usar tutores, assim que as plantas começarem a dar sinal de inclinação de seu caule

Propagação

A propagação vegetativa, através da enxertia, é o processo convencional para a produção de mudas de seringueira, tanto na Bahia quanto em qualquer outra região produtora. Para a produção de mudas de seringueira, necessário se faz a instalação de infra-estruturas básicas, ou seja: jardins clonais e viveiros. OS viveiros a pleno sol são os mais comuns. As mudas podem também ser preparadas em sacolas plásticas, tubetes ou até mesmo enxertadas no local definitivo de plantio.

Recomendações técnicas sobre o preparo de mudas enxertadas estão disponíveis e divulgadas em inúmeras publicações. Estas deverão ser consultadas para melhor orientação sobre a obtenção, qualidade e utilização adequadas às diversas situações determinadas pelo relevo, características do solo, infra-estrutura do imóvel, disponibilidade de mão-de-obra etc, objetivando sempre a formação de seringais uniformes e estandes completos, a custos mais baixos e com maior retorno econômico.

Material Clonal

Atualmente, encontra-se disponível para plantio uma série de clones que variam em suas características. Entretanto, a opção de escolha deve ser feita com certos cuidados. Sugere-se uma orientação técnica para cada caso e região, especialmente quando se pretende realizar plantios consorciados. As características peculiares de cada clone podem ser limitantes ao processo de consorciação. Assim, os clones que, por exemplo, apresentam copas menos densas com período regular de troca de folhas são os mais indicados. Uma série destes clones vem demonstrando desempenhos produtivos e fitossanitário bastante promissores em testes regionais e, brevemente, estarão disponíveis para plantio.

Implantação e Manutenção

Preparo da área – Preferencialmente a área deve ser completamente destocada, se possível, arada e gradeada. Na impossibilidade de utilização de máquinas, fazer um bom coivaramento na área, seguido de um destocamento parcial com a remoção das troqueiras menores, a fim de facilitar os tratos culturais e a consorciação com outros cultivos.

Coveamento - A abertura das covas deve obedecer às dimensões mínimas de 0,40 x 0,40 x 0,60 metros, tendo-se o cuidado de separar a camada superficial do solo, retornando-a de imediato ao fundo da cova, como também o restante do solo, logo após a incorporação da adubação fosfatada recomendada.

Espaçamento – Os seringais tradicionais têm sido estabelecidos no espaçamento 7 x 3 metros, resultando numa densidade de 476 plantas por hectare. Entretanto, entro de uma concepção moderna de exploração agrícola mais rentável, preconiza-se a utilização de plantios em linhas duplas, com aproximadamente 500 plantas/ha, em que os espaços entre as plantas e as linhas duplas não sejam inferiores a 2,5 metros e 10 metros, respectivamente. Tal disposição, além de proporcionar melhor arejamento no seringal, em geral concorre para redução da incidência de enfermidades e possibilita intercalação com outros cultivos.

Plantio – O plantio em dias nublados ou após boas chuvas favorece o crescimento das raízes e o desenvolvimento das mudas enxertadas. Maiores cuidados devem ser dispensados com as mudas produzidas em sacolas plásticas, com dois ou até oito lançados foliares, especialmente por ocasião do plantio e da operação de transplantio. Independentemente do tipo de muda utilizada, recomenda-se sempre fazer a cobertura morta, com restos de vegetação para conservar melhor a umidade do solo e reduzir as perdas.

Calagem e adubação – As áreas potencialmente indicadas para novos plantios são geralmente de solos ácidos e pobres em nutrientes. Assim, recomenda-se a análise prévia do solo para orientar de forma adequada a calagem e a adubação. Em seringais jovens, a mistura NPK deve ser aplicada em círculos crescentes, em função do desenvolvimento da planta, até o terceiro ano. Após este período, a adubação será feita em faixas laterais às plantas. O cronograma de adubação estende-se de outubro a março. Em seringais adultos, a adubação dever ser em função de uma nova análise de solo e, em casos especiais, também de folhas. Nessa fase, a mistura NPK dever ser aplicada, de uma só vez e por planta, no período de hibernação, por ocasião da queda de folhas que geralmente ocorre ente junho e julho. Após três ou quatro meses, sugere-se uma adubação complementar nitrogenada.

Outras práticas culturais – Existe um pacote de informações sobre várias práticas culturais que devem ser adotadas para proporcionar um melhor desenvolvimento vegetativo e fitossanitários das plantas. Dentre essas, destacam-se a desbrota, o tutoramento de plantas quando necessário, a limpeza da área manual ou quimicamente, o replantio com mudas em estágio avançado de desenvolvimento e o controle ed pragas e doenças.

Consorciação com outras Culturas
Ultimamente maior ênfase tem sido dada à exploração em sistemas agroflorestais com mais de um cultivo perene e/ou de ciclo curto. A seringueira tem-se destacado com uma opção econômica para consortes com culturas como feijão, mamão, abacaxi, bata doce, banana, pimenta-do-reino, café, palmito e cacau. O sucesso desses consortes depende da escolha correta do espaçamento para as seringueiras em função do cultivo que se pretende intercalar. Há várias alternativas de plantio, porém as mais atrativas sugerem distâncias mínimas de dois metros entre as linhas de seringueira e o outro cultivo. O consórcio de seringueira com cacaueiro tem sido apontado como exemplo bem sucedido de sistema agroflorestal sustentável para a região, sob o ponto de vista agronômico, ecológico, social e econômico.

Exploração do Seringal

Há sangria é a etapa mais importante da vida útil do seringal, uma vez que trata da extração do produto final. Abertura de painel deve ser feita quando cerca de 50% das plantas apresentarem circunferência igual ou superior a 45 cm a altura de 1,5 acima do solo. Atualmente há vários sistemas de exploração em uso, sendo que, na escolha, deve-se levar em consideração o clone, a fase de exploração e as condições ambientais. A fim de se obter um maior rendimento da mão-de-obra e aproveitar o potencial máximo de produção das plantas, deve-se empregar sistemas com freqüência reduzida de sangria e estimulação.

Beneficiamento e Comercialização

O látex pode ser comercializado de forma “in natura”, quando seu beneficiamento se processa fora da propriedade, ou poder utilizado na produção de folhas defumadas, desde que o imóvel disponha de pequenas usinas de beneficiamento. Ainda a borracha pode ser comercializada como coágulos e cernambis. Na região sudeste da Bahia, há uma infra-estrutura moderna de beneficiamento, que, além de absorver toda a produção regional, produz diferentes linhas básicas, desde o látex concentrado até os mais diversos tipos de borracha sólida com demanda no mercado.


José Raimundo Marques
Engenheiro Agrônomo, MS

Transcrito do Jornal CEPLAC Notícias - dezembro 2000

11 de jun. de 2010

O que é azeite virgem?

por Marcos Nogueira

Quando o assunto é azeite, existem vários graus de virgindade. Em linhas gerais: quanto mais preservadas forem as características aromáticas da azeitona, mais virgem será o azeite. Para regulamentar a produção industrial, o Conselho Oleícola Internacional (associação dos produtores de azeite) adotou uma classificação por critérios objetivos. Segundo essas regras, o azeite é virgem se for extraído por métodos físicos (a azeitona pode ser espremida ou aquecida), nunca com agentes químicos. A acidez desse produto se mede pela concentração de uma substância chamada ácido oleico: se ela for igual ou inferior a 1%, o azeite pode ser rotulado como extravirgem. Entre 1,1% e 2%, o óleo é classificado simplesmente como virgem. Entre 2,1% e 3,3%, é chamado de azeite virgem comum – coisa que não se encontra por aqui. Se a acidez é superior a 3,3%, o azeite é impróprio para o consumo e precisa ser refinado. Assim, digamos, ele perde a virgindade. Como o azeite refinado perde o aroma de azeitona, ele geralmente é misturado a um pouco de azeite virgem: surge, então, o produto rotulado como azeite de oliva, sem adjetivo algum.

Qual a diferença entre os fermentos biológico e químico?

Os fungos do fermento vivo se alimentam da glicose da farinha de trigo: sua digestão produz, entre outras substâncias, as bolhas de gás carbônico (ou dióxido de carbono) que fazem a massa crescer.
O fermento biológico é composto por fungos microscópicos vivos, enquanto o químico (ou em pó) é feito à base de bicarbonato de potássio. A forma como eles agem é bastante distinta. Os fungos do fermento vivo se alimentam da glicose da farinha de trigo: sua digestão produz, entre outras substâncias, as bolhas de gás carbônico (ou dióxido de carbono) que fazem a massa crescer. Já no fermento químico, o mesmo gás é obtido em reações do bicarbonato de sódio com algum ácido. Na fabricação do fermento em pó, o bicarbonato é misturado a substâncias que se tornam ácidas ao entrar em contato com líquidos ou quando são aquecidas. O pó já começa a reagir na hora de bater o bolo e, na maioria das vezes, continua a fazê-lo enquanto o bolo está no forno. Já os fungos do fermento biológico demoram um pouco a fazer seu trabalho e morrem no calor do forno. Assim, em receitas com fermentação biológica, como pães e pizzas, é necessário esperar a massa crescer antes de começar a assá-la.

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Qual a diferença entre aguardente, cachaça e pinga?

Apesar de poderem se referir à mesma bebida, as 3 palavras não são sinônimas. Aguardente é o nome de qualquer bebida obtida a partir da fermentação de vegetais doces. Já cachaça é o nome da aguardente de cana-de-açúcar. Segundo Maria das Graças Cardoso, professora do único curso de pós-graduação em tecnologia da cachaça no país, o nome foi criado no Brasil, no século 16, época dos grandes engenhos. Para o Ministério da Agricultura, a denominação é típica e exclusiva da aguardente de cana-de-açúcar produzida aqui com graduação alcoólica de 38% a 48%, a 20 0C. Pela lei brasileira, há até diferenças entre cachaça e aguardente de cana, que pode ter entre 38% e 54% de graduação alcoólica. Assim, toda cachaça é uma aguardente, mas nem toda aguardente é cachaça.

Já pinga é o nome vulgar da cachaça. Apesar de ninguém ter certeza da sua origem, a história mais aceita diz que a bebida ganhou o apelido dos escravos encarregados de um dos processos finais da produção, a destilação. Quando ferviam o caldo da cana-de-açúcar nos engenhos, o vapor condensava no teto e pingava sobre eles.

O que é gordura trans?

por Marina Bessa


É uma gordura formada a partir de um processo de hidrogenação artificial feito nas indústrias. Sob alta pressão e temperatura, adiciona-se hidrogênio às moléculas de gordura. “O óleo se torna uma gordura mais consistente e mais durável”, diz Denise D’Agostini, farmacêutica da USP. Parece perfeito. Mas não é. A trans, segundo estudos recentes, é a gordura que mais contribui para a formação de placas nas artérias – e para o aumento da pressão arterial e dos riscos de infarto ou derrames.

Por isso, desde o dia 31 de julho deste ano, as empresas estão obrigadas a discriminar a quantidade de trans nos rótulos dos alimentos industrializados. “Só não está especificado o valor diário de ingestão, já que não existe uma recomendação de consumo dessa gordura”, diz Vivian Buanacorso, nutricionista do Hospital das Clínicas de São Paulo. Na verdade, recomenda-se que se ingira o mínimo possível: no máximo 2 gramas por dia (duas bolachas recheadas já estouram esse limite).

Com medo de perder consumidores, a indústria está atrás de outros jeitos de solidificar óleos sem arrasar corações. A mais nova vedete dos químicos é a interesterificação, processo que aumenta o ponto de fusão das gorduras sem alterar sua estrutura básica. É com ela que se faz, por exemplo, as margarinas sem trans que já existem no mercado. A tecnologia é um pouco mais cara, mas essas novas gorduras não fazem nenhum mal à saúde. Até que alguma pesquisa mostre o contrário.



Segura o trans
Conheça as diferenças entre as gorduras encontradas nos alimentos
Saturada

Como é: Só existem ligações simples entre os átomos de carbono. Dessa forma, há o máximo de hidrogênio possível na cadeia.

O que faz: Aumenta o nível de colesterol do sangue. Esse colesterol é depositado pela lipoproteína LDL nos vasos sanguíneos, inclusive nos do coração e do cérebro.

Onde é encontrada: Em carnes, leites e seus derivados.

Insaturada

Como é: Tem ligações duplas entre seus carbonos. Se há só uma ligação, chama-se monoinsaturada; se há duas ou mais, ela é poliinsaturada.

O que faz: Aumenta os níveis da lipoproteína HDL, também conhecida como “colesterol bom”, que tira o colesterol do sangue sem acumulá-lo nos vasos do coração.

Onde é encontrada: Em óleos vegetais, castanhas e peixes de águas frias, como sardinha, salmão e truta.

Trans

Como é: Geralmente é aquela que recebe doses extras de hidrogênio. Mas também há um teor pequeno dela na carne e no leite de animais ruminantes.

O que faz: Aumenta os índices de LDL, diminui os índices de HDL e ainda toma espaço do ômega 3 e do ômega 6 (gorduras vitais que não são produzidas pelo nosso organismo).

Onde é encontrada: Largamente utilizada em alimentos industrializados, sorvetes e frituras.

Bebidas energéticas


1. Qual a origem?
Na década de 1980, o austríaco Dietrich Mateschitz, vendedor de uma empresa de cosméticos, notou que vários motoristas de táxi de Bangcoc, na Tailândia, tomavam um tônico chamado Kraeting Daeng (“Touro Vermelho” ou, em inglês, Red Bull) e resolveu lançar uma versão na Europa, criando o mercado de bebidas energéticas.

2. Quais os ingredientes?
Em geral, os energéticos misturam cafeína, açúcar e carboidratos com outras substâncias como taurina e glucuronolactona. A cafeína é a droga responsável por deixar a mente alerta. A taurina é um aminoácido presente em peixes e carnes que tem efeito antioxidante. E a glucuronolactona é também naturalmente produzida pelo corpo e ajuda a eliminar toxinas.

3. Quais os efeitos?
Segundo nutricionistas, há pouca diferença entre tomar uma xícara grande de café e uma lata de energético. O que preocupa os órgãos de saúde, contudo, é que, ao atenuar o efeito depressor do álcool, a combinação termina estimulando o consumo de álcool. Além disso, a publicidade a associa a eventos esportivos, apesar de as fórmulas não conterem minerais e propriedades hidratantes necessárias aos atletas.

Texto Rodrigo Cavalcante

Entenda a Salsicha

Quando surgiram?
O grego Homero menciona uma salsicha na Odisséia, escrita há 2 600 anos. Mas há quem atribua a invenção aos sumérios, 5 mil anos atrás.

De que são feitas?
Vários tipos de carne crua, gordura animal, sal e especiarias, tudo misturado e embutido em intestinos de animais ou capas sintéticas comestíveis.

Quantos tipos existem?
Só na Alemanha, “país da salsicha”, são 1 200.

Qual país que mais come?
Suíça, que consome 160 milhões por ano, ou 21 por habitante.

Quantas alguém consegue comer?
O recorde mundial é de velocidade: 24 em um minuto.

Por que a cerveja congela se pegarmos no meio da garrafa?

A cerveja está lá, paradinha no freezer, perfeita para saciar a sede. Na pressa, você pega a garrafa de qualquer jeito, se esquecendo daquela aula de química em que o professor disse que, ao serem estimuladas por fatores como calor ou movimento, as moléculas de uma substância reagem. No caso da cerveja, elas reagem muito mal, passando de líquidas para sólidas, agitadas pela proximidade da mão de quem vai servir (ver quadro Exame do toque).

Claro, as garrafas de cerveja não são as únicas sujeitas ao congelamento instantâneo. Acontece que, diferentemente de sucos, refrigerantes ou mesmo latinhas de cerveja, elas costumam ser armazenadas em lugares que marcam menos de 0º - é essa exigência por uma loira tão gelada que a deixa sempre a perigo. Mas calma: não precisa começar a beber cerveja quente. É só lembrar de pegar a garrafa sempre pelo gargalo.

Exame do toque
Entenda a pegada que congela a cerveja

1. Abaixo de zero
Se a cerveja é feita basicamente de água, deveria congelar em uma temperatura negativa, não? Ou aquele -5º do freezer do bar é só decoração? Calma, não estão enganando você. Acontece que, por ficarem paradinhas dentro da garrafa, as moléculas "esquecem" de virar cristais de gelo. Aí vem a sua mão quentinha para lembrá-las.

2. Mão boba
Quando você encosta na garrafa, sua mão esquenta o vidro, o que não é nada bom. Há duas opções melhores: pegar pelo gargalo, onde não há contato com o líquido, ou pela parte de baixo, onde o vidro mais grosso funciona como isolante, dificultando o congelamento.

3. Estupidamente gelada
O gás carbônico presente na cerveja se solta das paredes da garrafa, causando uma agitação interna. Um único cristal se forma, e vai dando origem a muitos outros, que originam outros... que transformarão toda a água em gelo. A saideira?

Fontes Luciano Horn, gerente corporativo de desenvolvimento de cerveja da AmBev, a Companhia de Bebidas das Américas.

Os ovos de todas as aves são comestíveis?


Apesar de os seres humanos se concentrarem no ovo de galinha - e, na falta de vigor, de codorna -, os ovos de todas as aves podem ser comidos. Segundo José Roberto Bottura, diretor do Instituto Ovos Brasil, só não comemos as outras variedades por causa da dificuldade de produção. "Consumimos ovos das espécies mais produtivas", diz. Nesse quesito, a galinha, que bota até 300 unidades ao ano, é imbatível.

Mas não faria mal à saúde explorar ninhos mais exóticos. "Não existe diferença na composição nutricional de cada tipo de ovo", explica a pesquisadora Nilce Maria Soares, do Laboratório de Patologia Avícola do Instituto Biológico. O que muda é o tamanho e a cor. Um ovo de codorna, por exemplo, possui as mesmas substâncias e nutrientes que um ovo de galinha: aqueles necessários para uma nova ave se desenvolver.

Por isso, os ovos de todas as aves têm praticamente o mesmo sabor - só variam com a alimentação. Se a espécie se alimenta de peixe, por exemplo, o ovo pode ficar com esse gosto. Ainda assim, fazer omeletes de beija-flor ou suspiro de ovo de pombo não é boa ideia, já que a produção de outros ovos não é monitorada por órgãos sanitários.

O mundo é um ovo
Outros lugares, outros costumes, outros ovos

GALINHA- D’ANGOLA
ONDE: África.
CONSUMO: Acredite se quiser, mas 80% dos ovos consumidos na África são de galinha-d´angola. A espécie é característica do continente, que a aproveita para consumo da carne e dos ovos. Mas ela é péssima poedeira: bota apenas 80 ovos por ano.

PATAONDE: China.CONSUMO: Os chamados "ovos pretos", ou "ovos de cem anos", bastante comuns na culinária típica chinesa, são, na verdade, ovos de pata cozidos e mantidos enterrados por diversos dias em uma mistura de sal, argila, chá verde e até cinzas.

EMA?ONDE: Brasil. CONSUMO: Em 1827, o oficial alemão Carl Seidler veio ao Brasil e relatou que "o gosto do ovo de avestruz é áspero, e um único ovo satisfaz dois homens". É provável que estivesse falando de emas, típicas do sul do Brasil, já que avestruzes habitavam só a África.

GAIVOTA
ONDE: Inglaterra
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CONSUMO: Entre os britânicos, comer ovos de gaivota não é considerado tão esquisito: o hábito já foi até considerado opção para reduzir a população excessiva da ave em cidades como Gloucestershire, no sudoeste da Inglaterra.

O que é esse tal de arroz parboilizado?



O estranhamento começa no nome: parboilizado. O adjetivo vem do inglês parboiled, que junta partial e boiled para expressar a ideia de parcialmente fervido.

Na verdade, até tentaram emplacar no Brasil o nome mais saboroso de "pré-cozido", vetado pelo Ministério da Agricultura. Acontece que cozinhar é uma coisa, parboilizar é outra. Mais especificamente, é imergir o arroz em água aquecida a uns 50°C. Esse processo faz com ele mantenha os nutrientes do arroz integral (vitamina B, magnésio, fósforo e potássio) e, de brinde, ainda cozinhe um pouco mais rápido que o tradicional arroz branco.

Um arroz que é mais fácil de preparar, mais nutritivo e tem quase o mesmo gosto do branco. E mais caro, claro, uns 20% no saco de 5 quilos. Mas há quem defenda uma economia final, como a pesquisadora de marketing nutricional da USP, Bianca Bitencourt. "O pré-cozimento diminui o índice de grãos quebrados, compensando, de certa forma, o maior custo industrial."

Dados nutricionais, a cada 100 g

BRANCO
Fibras: 0,2 g
Proteínas: 7 g
Calorias: 120
TEMPO DE PREPARO: 25 min

PARBOiLIZADO
Fibras: 0,5 g
Proteínas: 7,3 g
Calorias: 112
TEMPO DE PREPARO: 20 min

INTEGRAL
Fibras: 1 g
Proteínas: 7,3 g
Calorias: 107
TEMPO DE PREPARO: 40 min

Fontes Eleusa Germano, nutricionista vice-presidente da Associação Paulista de Nutrição, em São Paulo; Monica Inez Elias Jorge, da Faculdade de Saúde Pública da USP; Gilberto Amato, pesquisador do Instituto Rio Grandense do Arroz e professor colaborador da Universidade Federal de Pelotas.

Cana-de-açúcar menos agressiva para o solo

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e o Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (CTBE) assinaram um acordo de cooperação para desenvolver pesquisas na fase inicial da cadeia de produção do etanol, a lavoura.

O termo de cooperação foi firmado durante a inauguração do CTBE, sexta-feira, em Campinas (SP), e tem como um de seus objetivos contornar os entraves agrícolas que impedem o aumento da produção brasileira de etanol.

Um dos principais programas a serem desenvolvidos nessa parceria é o de “Mecanização de baixo impacto para o plantio direto de cana-de-açúcar”, que pretende reunir ferramentas da agricultura de precisão e da tecnologia de informação para a prática do plantio direto de cana-de-açúcar.

Na técnica do plantio direto não é feito o revolvimento da terra, o que ajuda a preservar a cobertura vegetal após o plantio e a manter as propriedades bioquímicas do solo aumentando a sua longevidade e a produtividade do canavial.

Esse trabalho deverá desenvolver um novo equipamento para a cultura da cana-de-açúcar, uma máquina com um vão livre de 12 metros de largura e 2 metros de altura chamada de Estrutura de Tráfego Controlado (ECT).

Concebida para causar o menor impacto possível sobre o solo, a ECT fará todos os trabalhos envolvidos na cultura da cana do plantio à colheita. Seu trajeto será programado de modo a minimizar o tráfego de máquinas no canavial, que deverá ser reduzido dos atuais 60% para menos de 10% da área plantada.


Mais informações em www.bioetanol.org.br

Foto: Guga Matos

Pescadores cobram ação civil pública



Em um mês, o Ministério Público de Pernambuco recebeu solicitações de pescadores de três cidades do Grande Recife – Ipojuca, Cabo de Santo Agostinho e Jaboatão dos Guararapes – para que entrasse com ações civis públicas cobrando indenização pelos impactos, sobre a pesca e o meio ambiente, das operações portuárias e dos desmatamentos em Suape. A categoria lembra que a Odebrecht compensou os pescadores com R$ 290 mil pelo aterro de 250 m² (1/4 de um hectare) de mangue na Reserva do Paiva. Ou seja, R$ 1.200 por ha suprimido. Em Suape, a devastação já soma mais de 1.000 hectares, sem que os pescadores tenham sido indenizados pelas perdas na produtividade pesqueira. Quando muito, a empresa oferece compensação financeira por derrubar casas nas ilhas do manguezal a ser aterrado.
Jornal do Commercio.

10 de jun. de 2010

Reciclagem de óleo de cozinha

Sabe o óleo de cozinha, de soja, girassol ou canola, por exemplo, freqüentemente utilizado em frituras. Pois bem, sem falar no mal que o excesso pode causar ao organismo, ele também faz um enorme ao meio ambiente se jogado pelo ralo da pia, pois provoca o entupimento das tubulações nas redes de esgoto, aumentando em até 45% os custos de tratamento.

Pilhas e Baterias



As pilhas e baterias apresentam em sua composição metais considerados perigosos à saúde humana e ao meio ambiente como mercúrio, chumbo, cobre, zinco, cádmio, manganês, níquel e lítio.

Segundo o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) cerca de 1% do lixo urbano é constituído por resíduos sólidos urbanos contendo elementos tóxicos. Esses resíduos são provenientes de lâmpadas fluorescentes, termômetros, latas de inseticidas, pilhas, baterias, latas de tinta, entre outros produtos que a população joga no lixo, pois não sabe que se trata de resíduos perigosos contendo metais pesados ou elementos tóxicos ou não tem alternativa para descartar esses resíduos.

As pilhas e baterias apresentam em sua composição metais considerados perigosos à saúde humana e ao meio ambiente como mercúrio, chumbo, cobre, zinco, cádmio, manganês, níquel e lítio. Dentre esses metais os que apresentam maior risco à saúde são o chumbo, o mercúrio e o cádmio.

Uma maneira de reduzir o impacto ambiental do uso de pilhas e baterias é a substituição de produtos antigos por novos que propiciem um maior tempo de uso, como por exemplo o uso de pilhas alcalinas ou de baterias recarregáveis no lugar de pilhas comuns. Também pode-se eliminar ou diminuir a quantidade de metais pesados na constituição das pilhas e baterias.

Fontes: ABINEE

Reciclagem



Reciclar significa transformar objetos materiais usados em novos produtos para o consumo. Esta necessidade foi despertada pelos seres humanos, a partir do momento em que se verificou os benefícios que este procedimento trás para o planeta Terra.

Importância e vantangens da reciclagem

A partir da década de 1980, a produção de embalagens e produtos descartáveis aumentou significativamente, assim como a produção de lixo, principalmente nos países desenvolvidos. Muitos governos e ONGs estão cobrando de empresas posturas responsáveis: o crescimento econômico deve estar aliado à preservação do meio ambiente. Atividades como campanhas de coleta seletiva de lixo e reciclagem de alumínio e papel, já são comuns em várias partes do mundo.

Sacolas feitas com papel reciclável
No processo de reciclagem, que além de preservar o meio ambiente também gera riquezas, os materiais mais reciclados são o vidro, o alumínio, o papel e o plástico. Esta reciclagem contribui para a diminuição significativa da poluição do solo, da água e do ar. Muitas indústrias estão reciclando materiais como uma forma de reduzir os custos de produção.

Um outro benefício da reciclagem é a quantidade de empregos que ela tem gerado nas grandes cidades. Muitos desempregados estão buscando trabalho neste setor e conseguindo renda para manterem suas famílias. Cooperativas de catadores de papel e alumínio já são uma boa realidade nos centros urbanos do Brasil.

Muitos materiais como, por exemplo, o alumínio pode ser reciclado com um nível de reaproveitamento de quase 100%. Derretido, ele retorna para as linhas de produção das indústrias de embalagens, reduzindo os custos para as empresas.



Muitas campanhas educativas têm despertado a atenção para o problema do lixo nas grandes cidades. Cada vez mais, os centros urbanos, com grande crescimento populacional, tem encontrado dificuldades em conseguir locais para instalarem depósitos de lixo. Portanto, a reciclagem apresenta-se como uma solução viável economicamente, além de ser ambientalmente correta. Nas escolas, muitos alunos são orientados pelos professores a separarem o lixo em suas residências. Outro dado interessante é que já é comum nos grandes condomínios a reciclagem do lixo.


Símbolos da reciclagem por material

Assim como nas cidades, na zona rural a reciclagem também acontece. O lixo orgânico é utilizado na fabricação de adubo orgânico para ser utilizado na agricultura.

Como podemos observar, se o homem souber utilizar os recursos da natureza, poderemos ter , muito em breve, um mundo mais limpo e mais desenvolvido. Desta forma, poderemos conquistar o tão sonhado desenvolvimento sustentável do planeta.

Exemplos de Produtos Recicláveis

- Vidro: potes de alimentos (azeitonas, milho, requijão, etc), garrafas, frascos de medicamentos, cacos de vidro.

- Papel: jornais, revistas, folhetos, caixas de papelão, embalagens de papel.

- Metal: latas de alumínio, latas de aço, pregos, tampas, tubos de pasta, cobre, alumínio.

- Plástico: potes de plástico, garrafas PET, sacos pláticos, embalagens e sacolas de supermercado.

Campanha na internet incentiva consumo de carne de fazendas legalizadas



O Ministério Público Federal criou um site para promover o consumo de carne originária de frigoríficos que não contribuem com o desmatamento ilegal na Amazônia. A campanha, intitulada Carne Legal, inclui uma lista com o nome das empresas que estão cumprindo a lei, para que o consumidor possa recusar, nos pontos de venda, a carne de bois criados em áreas desmatadas ilegalmente. O site conta ainda com documentários, postais e manifestações on-line de apoio à campanha. Foto: Chico Porto/JC

4.279 km² a menos Divulgado primeiro relatório do desmatamento do Pantanal



O primeiro levantamento feito no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o desmatamento no Pantanal, revela que entre 2002 e 2008, foi devastada uma área de 4.279 quilômetros quadrados, o equivalente a 2,82% do bioma, cuja dimensão é de 151.313 quilômetros quadrados. O Pantanal, proporcionalmente, tem a segunda maior área desmatada ao longo deste período, se comparado a outros três biomas. No Cerrado foram perdidos 4,17% da vegetação natural; no Pantanal 2,82%; na Amazônia, 2,54% e por último a Caatinga com 2,01%.

O Ministério do Meio Ambiente divulgou também que os municípios de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul foram os que mais desmataram o Pantanal. As cinco cidades no topo desta lista são: Corumbá (MS), Aquidauana (MS), Cáceres (MT), Santo Antônio do Leverger (MT) e Rio Verde do Mato Grosso (MS). A relação divulgada traz o nome de 25 municípios.

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, considera preocupante os dados. Segundo ela, ainda não são claras as razões que levaram ao desmatamento do Pantanal. — Pode ser a expansão dos pastos, a exploração do carvão vegetal, que abastece a siderúrgica de Corumbá, ou outras razões que vamos analisar junto com os governos estaduais. ê um percentual que merece toda atenção do governo — disse a ministra, que tomou cuidado em não citar nomes de políticos do estado, onde há aliados do PT.

Perguntada se considera grave o tamanho do desmatamento no Pantanal, Izabella respondeu: — Acho sensível. O Pantanal não precisa ser desmatado para ser conservado — disse. O ministério argumenta que um dos problemas no Pantanal é a falta de criação de unidades de conservação, um instrumento utilizado para coibir desmatamentos.

O ministério divulgou também os mais recentes números do desmatamento na Amazônia, comparando os períodos de agosto de 2008 a abril 2009, com agosto de 2009 a abril 2010. De acordo com os dados do governo, houve uma redução de 48% na área desmatada. Entre 2008 e 2009, o desmatamento atingiu uma área 2.835 quilômetros quadrados. Já no mesmo período, entre 2009 e 2010, houve uma redução para 1.455 quilômetros quadrados.

Mas os meses de março e abril deste ano registraram aumento na área desmatada, se comparado com o mesmo período anterior. Nestes meses, em 2010, foram 104 quilômetros quadrados de área desflorestada. Em 2009, os índices foram de 55 quilômetros quadrados nesses dois meses. Quase a metade.

Para a ministra, esse aumento se deve à redução da quantidade de nuvens que cobriam a região amazônica. Este ano, a visibilidade da floresta era cerca de 25% maior que a do ano passado. — Aparentemente, esse é o principal fator do aumento dos números. Não registramos nenhuma pressão nova, nenhum fator novo que pudesse provocar um aumento do desmate na região — explicou.

Texto de Evandro Éboli, Agência Globo.

Protesto contra Código Florestal

SÃO PAULO - Com aipins, abobrinhas, espigas de milho e machadinhas, agricultores e ambientalistas ocuparam nesta quinta as escadarias da Assembléia Legislativa, para protestar contra a ameaça de "esquartejamento" do Código Florestal pela bancada ruralista no Congresso Nacional.




JC Online.

A história dos fogos de artifício



A história da pirotecnia provavelmente iniciou-se na Ásia, já na Pré-História. Mas, seguramente, podemos afirmar que a pólvora foi fabricada pela primeira vez, por acaso, na China há cerca de 2000 anos. Um alquimista chinês juntou acidentalmente salitre (nitrato de potássio), enxofre, carvão e aqueceu a mistura. Esta mistura secou como um pó negro, floculante, que quando queimado apresentava grande desprendimento de fumaça e chamas. Tal produto recebeu o nome de huo yao ("fogo químico") e posteriormente ficou conhecido como pólvora.

A pólvora foi empregada como projéteis explosivos em armas elementares de bambu e de ferro, semelhantes a flechas, desde o ano de 1304. Para fins pacíficos, ela somente começou a ser utilizada nos fins do século XVII em minerações e construção de estradas.

O "fogo químico" foi o único explosivo utilizado até o século XIX, quando surgiram a nitroglicerina e a dinamite.

Já os chamados fogos de artifício datam de alguns milhares de anos antes de Cristo, isto é, em uma época muito anterior ao conhecimento da pólvora. Eles surgiram quando se descobriu que pedaços de bambus ainda verdes explodiam quando colocados em fogueira. Isso ocorria devido ao fato de que os bambus crescem muito depressa. Com isso, formam-se bolsas de ar e de seiva, que ficam presas dentro da planta, inchando e explodindo quando aquecidas.

Os ruídos resultantes assustaram inicialmente os chineses. No entanto, eles passaram a jogar caules verdes de bambus (pao chuck) em fogueiras durante festivais e comemorações com o objetivo de assustar maus espíritos.

Mais de 2000 anos depois, foi observado que se bambus ocos fossem recheados com o já conhecido "fogo químico" e lançados ao fogo, o ruído resultante era muito maior. Eram os primeiros fogos de artifício a serem fabricados como conhecemos hoje.

O conhecimento da pirotecnia era difundido na China e na Índia durante séculos antes de se estender até a Europa por meio dos árabes e gregos. A arte de construção de fogos de artifício foi muito desenvolvida na Arábia no século VII, sobretudo pelo fato de os sais oxidantes de potássio serem bastante utilizados pelos alquimistas do Islã.

Posteriormente, acresceu-se à pólvora o uso de magnésio e alumínio. Estes metais permitiam a obtenção de um brilho nunca visto e de um número muito grande de efeitos luminosos.

Com o advento da química moderna e descoberta de suas leis, muitos elementos foram estudados, assim como suas reações. Hoje em dia, diversos efeitos visuais foram acrescidos aos fogos de artifício com a mistura de diferentes substâncias, como:

- Nitrato + carbonato ou sulfato de estrôncio = vermelho
- Nitrato + clorato ou carbonato de bário = verde
- Oxalato ou carbonato de sódio = amarelo
- Carbonato ou sulfeto de cobre + cloreto mercuroso (calomenano) = azul

Atualmente existem diversos tipos de fogos de artifício, e seus efeitos dependem da composição ou da estrutura da peça.

Entretanto, todos são construídos com fundamento em um mesmo princípio: armazenar o máximo de energia em um mínimo espaço.

Editora Moderna