30 de jan. de 2011

Miotonia Congênita

È uma doença muscular, hereditária e dominante começando no início da infância e caracterizada por miotonia grave (relaxamento tardio de um músculo) após contrações voluntárias de esforço. A hipertrofia muscular é comum e a miotonia pode prejudicar a deambulação e outros movimentos. A miotonia torna-se tipicamente menos grave com contrações voluntárias repetidas dos músculos afetados. A miotonia generalizada (de Becker) é uma variante autossômica e recessiva da miotonia congênita podendo apresentar miotonia mais grave e perda de músculo. Esta doença tambem e muito comum em se manifestar em animais como cabras e ovelhas e ate em felinos.

Em Felinos



Em ovelhas


Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6ª ed., pp 1476-7; Joynt, Clinical Neurology, 1997, Cap 53, p18

http://www.youtube.com/watch?v=ZNSaJEgF0pc&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=YHcdeKNLObo

29 de jan. de 2011

Psicodermatose - Estresse causa doença de pele.

Um em cada três pacientes que sofrem com doenças de pele sofre com problemas emocionais, como estresse, ansiedade e depressão. É a estimativa da SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia). Na avaliação de dermatologistas, com a maior expectativa de vida da população e o dia a dia mais corrido, a tendência é de aumento do número de pessoas com esses problemas.

O fenômeno, chamado de psicodermatose, é percebido em qualquer doença de pele, como vitiligo, acnes, manchas, psoríase e dermatite atópica.

Para a diretora do Instituto Superior de Medicina e Dermatologia, Roberta Motta, diversos estudos já comprovaram que “a pele é o espelho do alma”. Segundo a médica, o problema atinge todas as faixas etárias.

– Estresse, depressão e ansiedade podem ocasionar distúrbios sérios, podendo chegar até a automutilação, como a tricotilomania, que é quando o paciente arranca os próprios cabelos.

Roberta afirma que o primeiro passo para o tratamento é identificar o problema na pele e, em seguida, o fator psicológico provocador.

– Fizemos um estudo com dois grupos de crianças que tinham vitiligo. Um fazia tratamento com medicamento e com acompanhamento psicológico, o outro grupo não. Identificamos que a taxa de cura foi 80% maior no primeiro grupo. Entre as crianças, muitas vezes, o nascimento de um irmão, entrada na escola ou até separação dos pais eram desencadeadores da doença.

Um dos casos que chamaram a atenção da dermatologista é de uma mulher que tinha vitiligo desde jovem e nunca havia tratado a doença, pois dizia não acreditar na cura. Mas, quando a filha dela, de seis anos, manifestou a doença e melhorou com tratamento, a mãe também começou a melhorar, devido ao apoio psicológico.

Ana Regina Coelho de Andrade, dermatologista e coordenadora Estadual de Dermatologia Sanitária da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, observa que os tipos mais comuns de doenças na pele provocadas por problemas emocionais são a acne, caspa, irritações, psoríase, queda de cabelo, e lesões em joelhos e cotovelos.

– Percebemos nos exames que não se trata de problema imunológico e, sim, sentimental. Então, encaminhamos para tratamento psicológico, paralelamente ao da pele. A pele e o sistema nervoso se originam do mesmo folheto embrionário. Por isso, um influencia tanto o outro. O importante é tratar o mais rapidamente possível, antes que vire um problema crônico.

O analista de suporte Leandro Lacerda Ruppo, 33 anos, conta que descobriu a psoríase há dez anos.

– Fui em um clínico geral para ver umas manchas perto do joelho. Aí foi constatada a psoríase. Não fiquei muito surpreso, pois a família do meu pai já tem histórico. Sempre que fico mais nervoso ou estressado, a doença ataca e piora muito. A pele começa a descamar em vários locais, como dentro do ouvido, cotovelo, joelho e costas. Passo pomadas e tomo sol para melhorar, mas não faço tratamento.

A psicoterapeuta Valéria Simão afirma que o tratamento psicológico varia de pessoa para pessoa. Para diferentes casos podem ser empregados apenas as conversas e até medicação contra depressão.

– O tratamento é estabilizar a pessoa.

Para a psicóloga clínica Adriana Roquette, as pessoas que mais sofrem com esse tipo de problema são indivíduos de personalidade introvertida, com dificuldades de expor sentimentos, tensas, reprimidas e que já passaram por algum trauma.

– A tendência é transparecer isso na pele. Caso a origem não seja orgânica, trabalhamos o emocional, com terapias e conversas.

http://noticias.r7.com/saude

Cientistas sequenciam DNA do orangotango

Susie é uma fêmea de cabelos ruivos e longos, vive em um grupo social de alta complexidade e já deu provas de que possui cultura própria. Até agora, ela era apenas um dos orangotangos - os únicos dos grandes símios que vivem a maior parte do tempo em cima de árvores - que habitam as florestas de Sumatra (ilha da Indonésia). Depois de um artigo publicado na revista especializada Nature, no entanto, Susie se tornou conhecida por ser o primeiro exemplar da espécie a ter o código genético sequenciado. Ao examinar os genes do animal, um consórcio internacional de cientistas descobriu que apenas 3% de diferença genética separam os orangotangos dos seres humanos.

Em termos evolutivos, esse animal é considerado o mais distante ´primo` do homem. Embora as duas espécies compartilhem um ancestral comum, o orangotango tem o DNA mais diversificado, de acordo com o novo estudo. O sequenciamento de Susie também revelou que o genoma do símio sofreu poucas variações ao longo do tempo, ao contrário do que ocorreu com os seres humanos e os chimpanzés.

Como resultado da lentidão evolutiva, acredita-se que, geneticamente, os atuais habitantes das florestas tropicais de Sumatra e de Borneo (ilha cujo território pertence à Indonésia, à Malásia e ao Brunei) se assemelhem bastante ao ancestral comum dos grandes símios. Em um determinado momento do tempo, ainda desconhecido, esse animal separou-se daquele que daria origem aos hominídeos - o último exemplar em comum seria o ´elo perdido`.

De acordo com um dos cientistas envolvidos no projeto, a professora da Universidade de Medicina Veterinária de Viena Carolin Kosiol, comparar o sequenciamento do orangotango ao genoma do homem e de outros mamíferos pode fornecer novas pistas sobre a evolução dos seres humanos. A veterinária examinou cerca de 14 mil genes humanos também encontrados nos orangotangos, nos chimpanzés, em macacos e em cachorros. Ela descobriu que genes envolvidos em dois processos - percepção visual e metabolismo dos glicolipídeos- sujeitaram-se, particularmente, à seleção natural na evolução dos primatas. De uma forma intrigante, defeitos no metabolismo dos glicolipídeos estão associados a um grande número de doenças degenerativas em humanos.

´Mudanças no metabolismo dos lipídeos podem ter desempenhado um grande papel na evolução neurológica dos primatas e devem estar associadas à diversidade de dietas e outras estratégias de sobrevivência`, acredita a cientista. ´Símios, especialmente os orangotangos, têm taxas de reprodução mais baixas e usam muito menos energia que outros mamíferos. Seria de grande valor científico sequenciar genomas de outros primatas para podermos fazer mais análises comparativas do tipo, o que nos ajudará a entender a evolução dos primatas e da nossa espécie`, afirma.

Diversidade

A partir do sequenciamento de Susie, os cientistas decodificaram o DNA de outros cinco orangotangos de Sumatra e cinco de Borneo. Eles fizeram isso para estimar a época em que hominídeos e grandes símios separaram-se - cerca de 400 mil anos atrás, confirmando o que já se acreditava. Segundo Carolin Kosiol, as análises mostraram que há uma enorme diversidade de genes nos orangotangos, o que torna os animais de Borneu e de Sumatra espécies diferentes. ´A descoberta surpreendente é que os animais de Sumatra têm uma variação genética muito maior do que seus primos próximos de Borneo, apesar de possuírem uma população bem menor`, diz a cientista.

http://www.diariodepernambuco.com.br/2011/01/28/ciencia1_0.asp
Paloma Oliveto

Gorila que anda como homem vira celebridade em parque inglês


Um video de um gorila andando de pé como um homem se tornou um hit na internet, segundo o portal Sky News.



O animal, chamado Ambam, faz parte de um grupo de uma espécie ameaçada de gorilas do Lympne Wild Animal Park, em Kent, na Inglaterra.

“O pai dele, Bitam, apresentava o mesmo comportamento quando tinha de carregar alimentos”, disse o tratador de Ambam, Phil Ridges, ao Sky News.

“Ambam e também sua irmã, Tamba, e outra meia-irmã da família também param e andam em pé”, ele diz. “Todos fazem o mesmo por algum tempo, mas nenhum deles da mesma maneira que Ambam, que se tornou quase uma celebridade do parque.”


O treinador acredita que o gorila se acostumou a ficar na posição após perceber que poderia observar melhor quando a equipe se aproxima para alimentá-lo e que [a postura] também o ajudava a procurar por comida.

O caminhar de Ambam foi filmado pela pesquisadora Johanna Watson para um projeto sobre como grandes macacos se movimentam. Postado há uma semana, o vídeo já teve mais de 280 mil acessos no YouTube até esta quinta-feira (27).

Ambam nasceu na outra unidade do Port Lympne Park, Howletts, em 1990.


http://gazetaweb.globo.com
http://www.youtube.com/watch?v=CrQf6cogMuI&feature=fvsr

Cientista propõe que humanos comam insetos como fonte alternativa de proteína.

A proposta de Arnold van Huis, detalhada em artigo publicado na revista The Scientist, não é nova.

Em 1885, o insectólogo britânico Vincent M. Holt escreveu um pequeno livro intitulado Why not eat insects? (em tradução livre, por que não comer insetos?).

Os argumentos dos dois especialistas, no entanto, ganham força num momento em que o mundo procura soluções para a crise dos alimentos.

Na Grã-Bretanha, um estudo sobre alimentos e o futuro da agricultura encomendado pelo governo e divulgado nesta semana pede ação urgente para evitar a fome global.

Segundo o relatório, dentro de 20 anos, serão necessários 40% mais alimentos, 30% mais água e 50% mais energia para suprir as necessidades da população do planeta.

O sistema atual de produção, além de não ser sustentável, não será capaz de suprir a demanda, argumentam os autores do estudo, realizado pelo centro de estudos Foresight.

Relatórios como esse tendem a ser usados como base para argumentos a favor do uso de técnicas de engenharia genética para produzir alimentos.

A saída oferecida por van Huis, da Wageningen University, na Holanda, é mais direta e evita a questão polêmica dos transgênicos.

Nutritivos

Em entrevista por e-mail à BBC Brasil, o insectólogo não quis recomendar um inseto em especial, dizendo que tudo depende da forma como são preparados.

Ele disse que algumas espécies têm sabor semelhante ao das oleaginosas (como o gergelim, por exemplo) e ressaltou que nem todas as espécies são comestíveis, já que algumas são venenosas.

"Insetos venenosos são consumidos nos trópicos, mas a população local sabe como lidar com isso, removendo o veneno", explicou.

Quanto ao seu valor nutritivo, a carne do inseto é comparável às tradicionais, como a de porco, vaca, carneiro e peixe.

Segundo van Huis, o conteúdo proteico de um inseto varia entre 30 e 70%, dependendo da espécie.

Eles também são ricos em ácidos graxos essenciais e vitaminas, especialmente as do complexo B.

Em seu artigo, o insectólogo diz que mais de mil espécies de insetos são comidas nos países tropicais, entre elas, larvas de borboleta, gafanhotos, besouros, formigas, abelhas, cupins e vespas.

E as baratas? Elas também são comestíveis?

Van Huis disse à BBC Brasil que, em suas viagens, nunca viu ou ouviu relatos de pessoas comendo baratas. Mas acrescentou:

"Um colega, que está fazendo um inventário de insetos comestíveis, encontrou baratas comestíveis".

Em seu artigo na revista The Scientist, Van Huis escreve, no entanto, que os ocidentais se enganam quando pensam que os povos dos trópicos comem insetos porque estão passando fome.

"Pelo contrário", ele diz. "Um petisco de inseto é com frequência considerado uma iguaria".

Este seria o caso, no Brasil, da formiga tanajura. Segundo especialistas brasileiros, essa formiga, fêmea ovada das saúvas, é considerada uma verdadeira guloseima no Brasil.

Crise da Carne

Segundo o insectólogo, o consumo mundial de carne quase triplicou desde 1970 e deve dobrar até 2050.

Ele diz que 70% da terra cultivada já é usada para alimentar rebanhos. Van Huis diz que uma intensificação ainda maior na pecuária em escala industrial poderia aumentar os custos para o meio ambiente e para a saúde.

Criações de rebanhos de grande densidade favorecem o surgimento de doenças.

Rebanhos consomem grandes quantidades de água e emitem grandes quantidades de gases responsáveis pelo efeito estufa - como o gás metano, por exemplo.

Segundo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), as criações de rebanhos respondem por 18% das emissões desses gases.

Cupins, baratas e certas espécies de besouro também produzem metano, mas a maioria dos insetos comestíveis, não.

E a carne de insetos ainda apresenta uma outra vantagem em relação à carne tradicional, explica van Huis.

"Eles convertem o alimento em massa corporal de maneira mais eficiente", diz o especialista. "Para produzir 1 kg de carne, grilos precisam de 1,7 kg de alimento. Muito menos do que o frango (2,2 kg), o porco (3,6 kg), o carneiro (6,3 kg) e a vaca (7,7 kg).

Portanto, por que não comer insetos? - ele pergunta.

E conclui seu artigo sugerindo que governos e empresas deveriam explorar o incrível potencial dos insetos como fonte de carne, promovendo essa indústria. "No sul da África", ele diz, "este já é um negócio de US$ 85 milhões".

Brasil

Em declaração à BBC Brasil, o biólogo Eraldo Medeiros Costa Neto, da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), na Bahia, disse concordar positivamente com a proposta de van Huis.

"No entanto, muitas espécies de insetos apresentam compostos farmacologicamente ativos e, assim, os efeitos tóxicos potenciais dos insetos comestíveis precisam ser investigados com mais atenção", acrescentou.

Costa Neto explica que a FAO está realizando um inventário das atividades relacionadas ao consumo de insetos pelo homem.

"A FAO acredita que o papel específico dos insetos comestíveis e seu potencial na segurança alimentar, qualidade dietética e alívio da pobreza está severamente subestimado", diz o biólogo.

"Com esse inventário, será formulada uma estratégia para promover o consumo de insetos em nível mundial".

Pesquisas feitas por Costa Neto no Brasil revelaram que insetos fazem parte da dieta de vários grupos indígenas, comunidades urbanas, populações ribeirinhas do Amazonas, grupos de pastores e de pescadores e comunidades afro-brasileiras.

O cardápio desses grupos inclui pelo menos 135 tipos de insetos.

http://www.bbc.co.uk

Laboratório francês cria aparelho que permite inalar sobremesas.


A máquina transforma os doces, inicialmente líquidos, em vapores que podem ser aspirados com um canudo de vidro, evitando a ingestão de calorias.

O aparelho, chamado Le Whaf, é um recipiente redondo de vidro com uma torneira, como um filtro de água.

O líquido é colocado no Whaf e uma “nuvem” se forma no recipiente. A tecnologia integra o uso de ondas de ultrassom por cristais que se polarizam eletricamente ou se deformam em um campo elétrico.

Minúsculas partículas são formadas e ficam suspensas no Whaf, formando os vapores que podem ser inalada.

A máquina havia sido criada no final de 2009, para inalar três tipos de coquetéis, mas o projeto evoluiu e passou a incluir as sobremesas.

O Whaf foi criado pelo professor de Harvard David Edwards, fundador do Le Laboratoire, em Paris, que realiza projetos que misturam ciência, gastronomia e arte.

“Nuvem de sabores”

Edwards, que realizou trabalhos científicos sobre novos modos de aplicação de remédios e vacinas por meio de aerossóis, define o Whaf como “uma nuvem de sabores”.

A máquina foi desenhada pelo designer culinário Marc Bretillot.

“Há centenas de anos, talvez milhares, nós passamos a comer cada vez menos durante as refeições, mas de maneira mais frequente”, diz o professor de Harvard.

“O Whaf nos orienta em direção a um futuro no qual comer é tanto um ato efêmero quanto um ato essencial como o de respirar.”

“Após as guerras, nós passamos de uma necessidade maior de comida ao oposto, hoje, de saber como comer menos. Nós queremos menos calorias, mas cada vez mais prazer e sensações. Nesse sentido, o Whaf parece ser uma das respostas possíveis”, diz o designer culinário.

Cozinha molecular

Foto: Bruno Cogez/Divulgação

Máquina transforma doces em vapores que podem ser aspirados

As receitas foram criadas pelo chef Thierry Marx, renomado especialista na França da chamada cozinha molecular (em que há uma aplicação de procedimentos científicos na arte gastronômica).

Até o momento, as sobremesas que podem ser inaladas no Whaf são tortas de limão e a tarte tatin, uma torta de maçã invertida, com a massa para cima, típico doce francês.

Outras receitas estão sendo elaboradas, disse à BBC Brasil a assessoria de imprensa do Le Laboratoire, criado há cerca de três anos.

O uso do aparelho fez até surgir o verbo francês whafer para ilustrar a inalação do alimento que se transformou em vapor.

A previsão é de que o Whaf seja comercializado na França e possivelmente em outros países até o final deste ano. “A ideia é reduzir o tamanho do aparelho para facilitar o uso doméstico”, diz o laboratório.

O Le Laboratoire também já havia desenvolvido o Le Whif, um pequeno inalador, que cabe no bolso, que permite respirar os aromas do chocolate sem ingerir calorias.

http://www.bbc.co.uk/portuguese

25 de jan. de 2011

Dia do Carteiro




Faça chuva, faça sol, ele entrega cartas, mensagens e encomendas aos seus devidos destinatários, cumprindo um itinerário preestabelecido, depois de ordená-las rigorosamente.

Também devolve ao remetente o que não pode ser entregue ou providencia o seu encaminhamento para o destino certo.

De quem estamos falando?

Do carteiro ou também tropeiro, que foi o primeiro entregador de correspondências que o Brasil teve, estafeta, carregador de mala postal e inspetor de serviço postal. Antigos nomes que, com suas peculiaridades, marcaram diferentes épocas da história postal brasileira, sendo cada um reflexo de seu tempo.

A profissão na história

Existem várias maneiras de se corresponder com alguém à distância. Telefone, fax e e-mail são algumas delas, mas o correio tradicional é ainda uma das mais usadas e também mais importantes.

Antes dele, rufar de tambores, sinal de fumaça ou pombo-correio. Frente à necessidade de se comunicar, dava-se um jeito. No ano de 3.000 A.C., mensageiros velozes corriam quilômetros para dar recados a governantes. Ao chegar, recitavam o texto da carta. Haja memória e pernas. Não é à toa que a palavra correio deriva do verbo correr (pessoas que levavam as notícias correndo).

Vejamos alguns exemplos rudimentares, porém eficientes na época em que foram criados, de serviços postais.

O primeiro imperador romano, Otávio Augusto, por volta do ano 10 A.C. decidiu construir estradas para os mensageiros levarem e trazerem as mensagens já que o império era muito grande.

Já os incas, povos indígenas que habitaram a América do Sul no século XVI, faziam suas correspondências viajar por uma estrada de pedra, entre Colômbia e Chile, com cerca de 8 mil quilômetros de extensão. A cada 5 quilômetros, um homem esperava o outro que estava por vir, interceptava a mensagem e seguia adiante até encontrar o próximo. O revezamento assim se sucedia até chegar o local de destino, sem cansar os mensageiros.

E o comerciante italiano Marco Polo visitou a China no ano de 1270 e observou que existiam 10 mil postos de correio espalhados pelo território. Os mensageiros chineses entregavam seus objetos postais a cavalo, assim como os persas.

Do navio de Cabral

A primeira correspondência oficial brasileira, enviada daqui para o rei de Portugal em 1500, saiu das mãos do navegante Pero Vaz de Caminha, contando as maravilhas do país recém-descoberto por Pedro Álvares Cabral.

A carta de Caminha é considerada a certidão de nascimento do país por ser seu primeiro documento oficial. Atualmente está guardada na Torre do Tombo, em Lisboa, Portugal.

Breve Cronologia

Da carta de Caminha até a criação do primeiro correio brasileiro passaram-se 173 anos. Em 1673, era criado o "Correio-mor das cartas do mar", que não resolveu o problema de ligação postal entre Brasil e Portugal já existente e preocupante. Os dois países não mantinham um serviço organizado e eficiente, tendo que recorrer às nações vizinhas.

Os problemas só seriam solucionados com a criação dos Correios Marítimos em 1798, que estabeleceu uma ligação postal marítima regular entre Rio de Janeiro e Lisboa.

A primeira agência postal é criada no mesmo ano na cidade de Campos, no Rio, e o serviço de caixas postais passa a ser instituído em 1801.

Em 1844, é criado o serviço de entrega de correspondências a domicílio e 83 anos depois, em 1927, inicia-se o transporte de correspondência via aérea entre América do Sul e Europa.

Três anos mais tarde, o então presidente da república, Getúlio Vargas, instituiu o Departamento de Correios e Télegrafos (DCT), que originaria a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), criada em 20 de março de 1969 e responsável pela prestação de serviços postais, recebendo e despachando para todo Brasil.

Fonte: IBGE

14 de jan. de 2011

Passa de 500 o número de mortos na tragédia da região serrana do Rio


O número de mortos em consequência das chuvas na região serrana do Rio subiu para 509, de acordo com balanço divulgado pelas prefeituras, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros. A prefeitura de Nova Friburgo divulgou no fim da noite desta quinta-feira (13) que o número de vítimas na cidade já chega a 225. O município supera Teresópolis, onde foram registrados 223 óbitos até às 5h desta sexta-feira (14).

Em Teresópolis, 1.200 pessoas estão desabrigadas e 1300 desalojadas. Entre os bairros mais atingidos estão Caleme e Campo Grande, na zona urbana. Na Posse, a situação também está crítica. Em Bonsucesso, na zona rural do município, foi encontrado o maior número de corpos, 40.

Em Sumidouro, a chefia de gabinete da prefeitura informou que chegou a 19 o número de mortos. Em Petrópolis, foram confirmadas 39 mortes. Em São José do Vale do Rio Preto, o Corpo de Bombeiros divulgou que três pessoas morreram.

O número de desabrigados e desalojados na região serrana ultrapassa 10 mil.


http://noticias.r7.com/rio-de-janeiro

13 de jan. de 2011

Ministério da Educação antecipa resultado do Enem; confira



O Ministério da Educação antecipou a divulgação do resultado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2010. O MEC havia prometido a divulgação das notas na sexta-feira, mas na noite desta quinta-feira (13) o site do Inep disponibilizou a buscas.
Com o resultado, os estudantes precisam agora fazer o cadastro no SiSU para buscar vaga nas universidades que adotaram o Enem. As inscrições para a primeira edição de 2011 do SiSU poderão ser feitas entre este domingo (16) até a próxima terça-feira (18), sempre das 6h às 23h59 (horário de Brasília). Pelo sistema, os estudantes que fizeram o Enem 2010 podem concorrer a 83.125 vagas em 83 instituições públicas de ensino superior.

As regiões Sudeste e Nordeste têm o maior número de vagas SiSU. Do total de 83.125 vagas, 26.641 (32,05%) estão nos estados do Sudeste e 25.077 (30,17%) estão no Nordeste. Depois, vêm Sul, com 15.001 vagas (18,05%), Centro-Oeste, 12.201 (14,68%), e Norte, 4.205 (5,05%).

As vagas estão divididas entre universidades federais, com 62.076 vagas, institutos federais de educação tecnológica, com 16.879 vagas, universidades estaduais, com 4.050 vagas, e a Escola Nacional de Ciências Estatísticas, no Rio de Janeiro, com 120 vagas.


http://pe360graus.globo.com
Pesquisadores desenvolvem reator que converte luz solar em combustível líquido

Em um processo semelhante à fotossíntese, a máquina usa raios solares e o metal cério para quebrar as moléculas de dióxido de carbono ou água e transformá-las em combustíveis líquidos que podem ser armazenados e transportados.

A pesquisa, que foi publicada na revista Science, explica que o novo dispositivo é diferente dos painéis fotovoltaicos (que aproveitam a luz para gerar energia) normais.

Os painéis fotovoltáicos convencionais só podem usar a eletricidade que geram no mesmo local em que estão instalados e não conseguem gerar combustível à noite.

O novo reator de energia solar, no entanto, consegue gerar combustível que pode ser armazenado e transportado. E também poderia continuar funcionando no fim do dia.

Modelo

A máquina tem uma janela feita de quartzo e uma cavidade que concentra a luz do sol e a direciona para um cilindro revestido com óxido de cério, um metal de terra rara.

O cério tem uma propensão natural a liberar oxigênio quando aquece e absorvê-lo quando esfria.

Depois que o metal é aquecido pela luz do sol, dióxido de carbono ou água são bombeados para dentro do recipiente.

O cério retira o oxigênio presente nestes elementos enquanto esfria, em uma reação química que cria monóxido de carbono ou hidrogênio.

O hidrogênio produzido pode ser usado para abastecer células de hidrogênio em carros, enquanto a combinação de hidrogênio e monóxido de carbono pode ser usada para criar uma espécie de "gasolina sintética.

Segundo os inventores do reator solar, o aproveitamento das propriedades do cério é o grande avanço científico da pesquisa.

Por ser o metal de terra rara mais abundante que há, o cério torna a fabricação do dispositivo mais barata e sua produção mais viável.

No entanto, os pesquisadores dizem que o protótipo ainda é ineficiente, já que o combustível criado aproveita somente entre 0,7% e 0,8% da energia solar que entra no recipiente.

A maior parte da energia é perdida pela parede do reator ou pelo desvio da luz solar para fora do aparelho, através da abertura.

Mas eles acreditam que a eficiência pode chegar a 19% com melhor isolamento de calor e redução da abertura.

Nesse momento, a máquina já poderia ser produzida comercialmente, segundo a professora Sossina Haile do Instituto de Tecnologia da Califórnia, nos Estados Unidos, que chefiou a pesquisa.

"A química do material é perfeita para este processo", diz.

Ela afirma que o reator pode ser usado para criar combustíveis para transporte ou ser adotado em usinas de energia, onde o combustível criado com energia solar poderia ficar disponível também à noite.

No entanto, ela acredita que o destino deste e de outros dispositivos em desenvolvimento dependerá de os países adotarem uma política de baixo carbono.

"Se tivéssemos uma política de baixo carbono, uma pesquisa desse tipo avançaria muito mais rapidamente", disse ela à BBC.

http://www.bbc.co.uk