11 de jun. de 2010

Cana-de-açúcar menos agressiva para o solo

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e o Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (CTBE) assinaram um acordo de cooperação para desenvolver pesquisas na fase inicial da cadeia de produção do etanol, a lavoura.

O termo de cooperação foi firmado durante a inauguração do CTBE, sexta-feira, em Campinas (SP), e tem como um de seus objetivos contornar os entraves agrícolas que impedem o aumento da produção brasileira de etanol.

Um dos principais programas a serem desenvolvidos nessa parceria é o de “Mecanização de baixo impacto para o plantio direto de cana-de-açúcar”, que pretende reunir ferramentas da agricultura de precisão e da tecnologia de informação para a prática do plantio direto de cana-de-açúcar.

Na técnica do plantio direto não é feito o revolvimento da terra, o que ajuda a preservar a cobertura vegetal após o plantio e a manter as propriedades bioquímicas do solo aumentando a sua longevidade e a produtividade do canavial.

Esse trabalho deverá desenvolver um novo equipamento para a cultura da cana-de-açúcar, uma máquina com um vão livre de 12 metros de largura e 2 metros de altura chamada de Estrutura de Tráfego Controlado (ECT).

Concebida para causar o menor impacto possível sobre o solo, a ECT fará todos os trabalhos envolvidos na cultura da cana do plantio à colheita. Seu trajeto será programado de modo a minimizar o tráfego de máquinas no canavial, que deverá ser reduzido dos atuais 60% para menos de 10% da área plantada.


Mais informações em www.bioetanol.org.br

Foto: Guga Matos