24 de set. de 2012

Anvisa libera produtos suspeitos de contaminação por botulismo em São Paulo

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concluiu, por meio de análise, que os produtos suspeitos de estarem contaminados com a bactéria Clostridium botulinum - que causa o botulismo - não estão infectados.
A suspeita surgiu após quatro pessoas de uma mesma família em Santa Fé do Sul (SP), na região de São José do Rio Preto, serem internadas com sintomas da doença e levou à proibição, no último dia 23, da venda dos lotes 1E0712 da mortadela da marca Estrela e 300437 do milho verde em conserva da marca Quero.
As pessoas com suspeita da doença foram internadas no dia 19 com diarreia, vômito, dificuldade para andar e visão dupla. Foi necessária a colaboração da Polícia Militar (PM), que cedeu um helicóptero para levar, da capital até Santa Fé do Sul, o soro de combate à intoxicação. A bactéria que causa o botulismo normalmente está no solo e também pode ser encontrada em alimentos mal conservados, em enlatados e embutidos.
O último registro da doença no estado de São Paulo foi em 2009. Desde o ano de 1997, quando a doença passou a ser de notificação compulsória, o estado registrou 22 casos com cinco mortes. O botulismo é uma infecção bacteriana que provoca um quadro de intoxicação grave.
Segundo nota da Anvisa, a toxina responsável pela doença não foi identificada no resíduo do alimento encontrado na casa da família, preparado a partir da conserva de milho e da mortadela. De acordo com as informações, a análise foi feita a partir de uma amostra da mortadela e de uma lata vazia do milho. " Apesar de as investigações continuarem, a medida cautelar de não consumir esses produtos fica suspensa a partir da divulgação destes resultados" , disse em nota a Anvisa.

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Filhos únicos são 50% mais propensos a ter excesso de peso

Crianças que crescem sem irmãos são mais propensas a excesso de peso ou obesidade do que aquelas criadas com irmãos. É o que revela estudo de pesquisadores da Universidade de Gotemburgo, na Suécia.
A pesquisa realizada com 12.700 crianças europeias revela que filhos únicos têm 50% maior risco de ter excesso de peso.
O estudo foi realizado com o objetivo de identificar e prevenir os efeitos do estilo de vida sobre a saúde de crianças e bebês.
Pesquisadores de várias partes da Europa avaliaram a dieta, o estilo de vida e a obesidade e seus efeitos na saúde de crianças com faixa etária de 2 a 9 anos.
O índice de massa corporal (IMC) infantil foi medido e associado a um questionário dirigido aos pais que incluiu questões relacionadas aos hábitos alimentares das crianças, hábitos de ver televisão e da quantidade de tempo de atividade ao ar livre.
"Nosso estudo mostra que filhos únicos praticavam menos atividade ao ar livre, têm menores níveis de educação e são mais propensos a ter TV em seus quartos. Mas, mesmo quando levamos em conta esses fatores, a correlação entre a falta de irmãos e o excesso de peso foi muito forte. Ser filho único parece ser um fator de risco para excesso de peso independente dos fatores extras", afirma a pesquisadora Monica Hunsberger.
A equipe acredita que o fato de que crianças sem irmãos são mais suscetíveis à obesidade se deve a diferenças no ambiente familiar individual e na estrutura familiar.
Para melhor compreender a causalidade, eles planejam um estudo de acompanhamento dessas famílias que terá início no próximo ano.

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Sexo oral causa mais câncer de garganta que cigarro e álcool, diz especialista

O cigarro e o consumo frequente de bebidas alcoólicas sempre foram apresentados como vilões dos cânceres de orofaringe, especialmente na região da garganta. Embora ambos continuem sendo importantes fatores de risco, na última década observou-se um aumento significativo de casos da doença relacionados ao vírus HPV (papilomavírus humano).
O oncologista Dr. Luiz Paulo Kowalski, diretor do Núcleo de Cabeça e Pescoço do Hospital A.C. Camargo, em São Paulo (SP), explica que houve uma mudança no perfil da doença, ou seja, “o que antes era frequente em homens acima dos 50 anos que fumavam e bebiam, agora é mais comum em jovens (30 a 40 anos) que fazem sexo oral desprotegido e têm vários parceiros”.

— É uma epidemia que está começando e acredito que por volta de 2020 o número de casos de câncer na garganta por HPV vai superar o provocado por álcool e tabaco. Atualmente, em São Paulo, cerca de 50% das pessoas com câncer de orofaringe foram infectadas pelo papilomavírus humano.
Para o médico, apesar de a conscientização da sociedade sobre os perigos do tabaco e o consequente abandono do vício, hoje o desenvolvimento do câncer na região da boca é decorrente da mudança de comportamento dos jovens que negligenciam o uso da camisinha.
— A principal forma de contágio é o sexo oral, sendo que ainda existe a possibilidade de transmissão do vírus pelo beijo. Por isso, é importante fazer sexo seguro e procurar restringir o número de parceiros.

Além disso, o especialista reforça que a vacina contra o HPV é a forma mais eficaz de prevenção e deve ser administrada, de preferência, antes do primeiro contato sexual. No entanto, a ginecologista Dra. Neila Maria de Gois Speck, professora afiliada do departamento de Ginecologia da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e membro da diretoria da Associação Brasileira de Patologia do Trato Genital Inferior, avisa que ela também pode ser usada por pessoas mais velhas.
— A indicação de bula é para mulheres entre 9 a 26 anos, mas trabalhos científicos mostram que ela é eficaz até os 50 anos. Além disso, a vacina é aprovada para o uso em homens.

Diagnóstico

Entre os sintomas do câncer de garganta, o médico do Hospital A.C. Camargo destaca dor persistente e progressiva na região, geralmente de um único lado, e dificuldade de engolir. Segundo ele, como o assunto está mais conhecido pela classe médica e população em geral, o diagnóstico se torna precoce e a chance de cura é maior.
— A cura depende da extensão da doença, mas em estágios iniciais a chance é de 90%; em casos mais avançados a porcentagem cai para 70%. Mesmo assim, é importante o paciente redobrar as medidas preventivas porque a doença pode voltar.
Assim como para o câncer de mama, o autoexame na boca e garganta é importante. Dr. Kolwaski orienta olhar na frente do espelho e procurar manchas vermelhas, brancas, feridas e bolinhas na região. Se detectado alguma alteração, vale procurar um especialista que pode, inclusive, ser o dentista ou otorrinolaringologista.
— Caso esses profissionais desconfiem de câncer, o oncologista será contatado e assumirá o caso.

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Orgasmo ajuda a combater estresse, depressão e risco de câncer

Orgasmo também é visto como alternativa às pílulas para dormir, pois ajuda na indução do sono
Um orgasmo por dia pode, de fato, trazer inúmeros benefícios à saúde da mulher. O momento de máxima excitação cria uma reação química natural que é muito melhor do que qualquer remédio para a saúde e o bem-estar.
Segundo o jornal The Sun, comprovou-se que o orgasmo é eficiente no combate ao estresse e à depressão, assim como na diminuição de dores e do risco de se ter câncer de mama. Além disso, especialistas indicam que pessoas que têm orgasmos regularmente tendem a parecer mais jovens.
Segundo o dermatologista Dr. Mervyn Patterson, “orgasmos aumentam o fluxo sanguíneo para a pele ao estimular o sistema nervoso parassimpático”.

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Descoberta molécula do sistema imunológico que regula fome e peso corporal

Pesquisadores da Universidade de Gotemburgo, na Suécia, identificaram uma molécula no sistema imunológico que afeta a fome e a saciedade. A descoberta pode levar a novos tratamentos para a obesidade.
A interleucina-6 é um mensageiro químico do sistema imune que desempenha um papel importante no combate à infecção. No entanto, pesquisas recentes têm mostrado que ela também pode provocar a perda de peso.
Agora, a equipe de pesquisa, liderada por Erik Schele investigou e conseguiu identificar os tipos específicos de células cerebrais que são direcionados pela molécula interleucina-6.
Os resultados mostram que as células que são afetadas pela interleucina-6 produzem substâncias que não só afetam a sensação de fome e saciedade, mas também controlam a capacidade do corpo de queimar gordura. "Interleucina-6 aumenta os níveis de substâncias no cérebro que desencadeiam a perda de peso, o que poderia explicar por que altos níveis dessa molécula levando ao emagrecimento", afirma Schele.
Sabe-se que os níveis de interleucina-6 no cérebro, normalmente baixos, aumentam dramaticamente durante uma infecção, normalmente acompanhada de fome reduzida e fadiga. "Nossa pesquisa indica que a interleucina-6 pode desempenhar um papel-chave na regulação do metabolismo de indivíduos saudáveis também", observa o pesquisador.
A equipe mostrou que ratos que carecem de IL-6 engordam, e que o metabolismo de ratos injetados com IL-6 diretamente no cérebro aumenta significativamente.
Embora não seja ainda totalmente compreendido como a interleucina-6 no cérebro afeta o peso corporal, os investigadores concluíram que qualquer pessoa cujo cérebro produza interleucina-6 em abundância está protegida contra o excesso de peso.

Mapeamento genético detalha diferentes subtipos do câncer de mama

Pesquisadores dos Estados Unidos realizaram o mais completo mapeamento genético do câncer de mama e descobriram quatro subtipos diferentes da doença. A pesquisa pode, dentro de alguns anos, levar a tratamentos e remédios mais eficazes.
Os resultados, publicados na revista Nature, mostraram que um dos tipos mais agressivo da doença têm características genéticas semelhantes a de tumores do ovário.
Segundo os pesquisadores, o estudo sugere que a maioria dos tumores basais da mama e do ovário têm origens genéticas semelhantes e, potencialmente, poderiam ser tratados com os mesmos medicamentos.
Tumores basais respondem por cerca de 10% de todos os cânceres de mama e afetam desproporcionalmente as mulheres mais jovens e afro-americanas.
A nova pesquisa é parte do projeto The Cancer Genome Atlas, que reúne os principais centros de sequenciamento genético, para identificar e catalogar mutações envolvidas em muitos cânceres comuns.
"Com este estudo, demos um passo gigantesco na compreensão das origens genéticas dos quatro principais subtipos de câncer de mama. Agora, podemos investigar quais medicamentos funcionam melhor para os pacientes com base nos perfis genéticos de seus tumores. Mostramos que tumores basais da mama são geneticamente mais similares aos tumores de ovário do que outros cânceres de mama. Se eles puderem ser tratados da mesma forma é uma possibilidade intrigante que precisa ser explorada", afirma o líder da pesquisa Matthew J. Ellis.
Para o trabalho, os pesquisadores analisaram tumores de 825 mulheres com câncer de mama. Os cientistas usaram seis tecnologias diferentes para examinar os subconjuntos dos tumores para defeitos no DNA, RNA e proteínas. Cerca de 350 tumores foram analisados utilizando todas as tecnologias.

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Saúde libera R$ 24,5 milhões para atendimento às pessoas com deficiência em 22 estados e no DF

O Ministério da Saúde autorizou a liberação de R$ 24,5 milhões para o atendimento de pessoas com deficiência. Os recursos são destinados a municípios de 22 estados, além do Distrito Federal. Os valores variam, de acordo com a cidade, mas o mínimo é R$ 12 mil por ano. A Portaria nº 25 está publicada na edição de hoje (24) do Diário Oficial da União.
Há dez anos está em vigência no país a Política Nacional de Saúde da Pessoa com Deficiência, que institui uma série de orientações sobre o tratamento dessa parcela da população. A política visa à proteção da saúde da pessoa com deficiência, assim como a reabilitação da sua capacidade funcional, por meio de ações que contribuam para a sua inclusão em todas as esferas da vida social, além da prevenção de problemas físicos ou psicológicos.
Pela política nacional, devem ser elaborados planos, projetos e atividades voltados à saúde dessas pessoas nos estados, no Distrito Federal e nos municípios. O principal objetivo é garantir cuidados desde a atenção básica até a reabilitação, incluindo a concessão de órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção, por exemplo.
Também devem ser executadas ações para a  promoção da qualidade de vida, a melhoria dos mecanismos de informação, a capacitação de recursos humanos e a organização e o funcionamento dos serviços.
O Ministério da Saúde ressalta que 70% das ocorrências envolvendo pessoas com deficiência podem ser evitadas ou pelo menos atenuadas. Por isso, defende a adoção de medidas de prevenção. Segundo o ministério, é fundamental ainda que a inclusão dessa população ocorra por meio de ações na comunidade.
Essas ações envolvem a transformação dos ambientes, eliminando barreiras, por exemplo, além de  atitudes, que impedem a efetiva participação social das pessoas com deficiência. “Uma cidade acessível e acolhedora será melhor para todos os cidadãos”, informa o Ministério da Saúde.

Agencia do Brasil.

Osteoporose pode ser detectada por exames dentários

Dentistas da Universidade de Manchester são pioneiros de uma tecnologia chamada Osteodente (em inglês Osteodent), capaz de detectar se o paciente corre risco de ter osteoporose, antes mesmo que ela desenvolva, analisando os exames dentários.

A osteoporose, que afeta quase 3 milhões de britânicos, é uma doença em que a densidade dos ossos é reduzida, o que os torna fracos e mais propensos a quebrar.
Um estudo britânico mostrou que a deterioração óssea no maxilar pode revelar se este problema ocorre em outras partes do corpo, segundo o site Daily Mail.
A pesquisa analisou 5.000 raio-X dentais de pacientes com idade entra 15 e 94 anos. Não houve mudança na densidade óssea em mulheres até os 42 anos.
No entanto, comparando o raio-X dentário com outras partes do corpo, o resultado revelou que houve uma mesma perda de densidade óssea.
A partir dessa pesquisa, os dentistas desenvolveram um software que pode avaliar o risco que um indivíduo pode ter de desenvolver a doença. O professor de odontologia, Hugh Devlin disse:
— Este software, com o diagnóstico precoce, incluindo a terapia preventiva, pode salvar milhões de vidas.

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23 de set. de 2012

A reciclagem de resíduos da construção e a geração de emprego e renda



Muito se tem ouvido falar em sustentabilidade nos dias atuais, e embora a maior parte das abordagens, até agora, tenha privilegiado o impacto no meio-ambiente (biodiversidade, nível de tolerância da natureza e dos recursos), esta começa a mudar (ou a ser ampliada), especialmente nos países não-desenvolvidos, entre eles o Brasil, devido à necessidade de priorização também de aspectos econômicos, sociais e culturais.
Quanto à reciclagem, do ponto de vista econômico, segundo (CALDERONI, 2003: 319), não reciclar significa deixar de auferir rendimentos da ordem de bilhões de reais todos os anos. Segundo o mesmo autor, a economia de matéria-prima constitui o principal fator de economia, seguida da economia de energia elétrica.
E do ponto de vista social, a tecnologia de reciclagem é apontada como uma das alternativas para a geração de emprego e renda.  O resultado é que além da economia de matéria-prima e energia na produção de novos agregados, o uso e a reciclagem de resíduos da construção e demolição proporcionam novas oportunidades de emprego para uma parcela da população que freqüentemente é excluída, que passa a se organizar em grupos e efetivamente a gerar renda, tanto na coleta (catadores) quanto em cooperativas de reciclagem (na produção de novos materiais e componentes). É inegável, portanto, o benefício trazido para a indústria, sucateiros, carrinheiros e catadores em geral.

Em Brasília algumas iniciativas, particularmente parcerias entre secretarias governamentais e a iniciativa privada, têm sido tomadas para minimizar os danos causados pelos seus resíduos. Estas iniciativas, ainda em estágio inicial, buscam a adequação das atividades de coleta, transporte e disposição dos resíduos urbanos, além de inúmeros benefícios sociais, ambientais, econômicos, políticos e de direitos humanos, e apesar de serem muito importantes, são ainda insuficientes para a resolução do problema, que requer em caráter de urgência o desenvolvimento e a implantação de um plano integrado de resíduos sólidos para a cidade de Brasília e Distrito Federal, tendo em vista a integração de todos os agentes envolvidos no processo.

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O resíduo sólido de construção e demolição: classificação e estimativas de geração

O resíduo sólido de construção e demolição é responsável por um grande impacto ambiental, e é freqüentemente disposto de maneira clandestina, em terrenos baldios e outras áreas públicas, ou em bota fora e aterros, tendo sua potencialidade desperdiçada.
Apesar desta prática ainda ser presente na maioria dos centros urbanos, pode-se dizer que nos últimos anos ela tem diminuído, em decorrência principalmente do avanço nas políticas de gerenciamento de resíduos sólidos, como a criação da Resolução nº. 307 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA, 2002), que estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão destes resíduos, classificando-os em quatro diferentes classes:
Classe A – resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados (tijolo, concreto, etc);
Classe B – resíduos reutilizáveis/recicláveis para outras indústrias (plástico, papel, etc);
Classe C – resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias viáveis que permitam sua  reciclagem (gesso e outros) e
Classe D – resíduos perigosos (tintas, solventes, etc), ou contaminados (de clínicas radiológicas, instalações industriais e outros).
Estimativas de geração anual destes resíduos apontam índices mundiais variáveis. De acordo com (JOHN, 2000: 29), EUA, Japão e Alemanha apresentam alguns dos maiores índices. Para o Brasil (ÂNGULO et al., 2004: 2) indica 68,5 milhões de toneladas por ano.
(PINTO, 1999: 49), aponta para o Brasil, uma porcentagem destes resíduos em torno de 50% do volume total de resíduos sólidos produzidos pelos grandes centros urbanos. Merecem, pois, uma atenção especial quanto ao seu manejo e disposição.

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22 de set. de 2012

A busca da sustentabilidade na indústria da construção civil devido ao grande impacto ambiental



A sustentabilidade na construção civil hoje é um tema de extrema importância, já que a indústria da construção causa um grande impacto ambiental ao longo de toda a sua cadeia produtiva. Esta inclui ocupação de terras, extração de matérias-primas, produção e transporte de materiais, construção de edifícios e geração e disposição de resíduos sólidos. Além disto, segundo o (CIB, 2000: 17), a indústria da construção é um dos grandes contribuintes do desenvolvimento sócio-econômico em todos os países.
Em relação à quantidade de materiais, (SOUZA, 2005: 13) estima que em um metro quadrado de construção de um edifício são gastos em torno de uma tonelada de materiais, demandando grandes quantidades de cimento, areia, brita, etc. Ainda, são gerados resíduos devido às perdas ou aos desperdícios neste processo; mesmo que se melhore a qualidade do processo, sempre haverá perda e, portanto, resíduo; alguns levantamentos em canteiros de obra em Brasília-DF estimaram uma média de geração de entulho de 0,12 Ton/m2.
Observa-se que houve um grande avanço na qualidade da construção civil nos últimos anos, obtido principalmente por meio de programas de redução de perdas e implantação de sistemas de gestão da qualidade. Não há dúvidas, porém, que nas próximas décadas, além da qualidade (implantada para a garantia da satisfação do usuário com relação a um produto específico), haverá também uma grande preocupação com a sustentabilidade, antes de tudo, para garantir o próprio futuro da humanidade.
Pode-se dizer que já há uma grande movimento neste sentido, e várias pesquisas têm sido realizadas nesta área, subsidiadas por agências governamentais, instituições de pesquisas e agencias privadas no mundo inteiro. No Brasil este movimento teve início após a EC0-92, realizada no Rio de Janeiro, quando foram estabelecidas algumas metas ambientais locais, incluindo a produção e a avaliação de edifícios e a busca do paradigma do desenvolvimento sustentável, obtido pela produção da maior quantidade de bens com a menor quantidade de recursos naturais e menor poluição.
Com relação à construção civil, o aproveitamento de resíduos é uma das ações que devem ser incluídas nas práticas comuns de produção de edificações, visando a sua maior sustentabilidade, proporcionando economia de recursos naturais e minimização do impacto no meio-ambiente. O potencial do reaproveitamento e reciclagem de resíduos da construção é enorme, e a exigência da incorporação destes resíduos em determinados produtos pode vir a ser extremamente benéfica, já que proporciona economia de matéria-prima e energia.

http://www.espacoacademico.com.br/061/61sposto.htm

Cisternas

A cisterna é uma tecnologia popular para a captação de água da chuva, onde a água que escorre do telhado da casa é captada pelas calhas e cai direto na cisterna, onde é armazenada. Com capacidade para 16 mil litros de água, a cisterna supre a necessidade de consumo de uma família de cinco pessoas por um período de estiagem de oito meses.

Dessa forma, o sistema de armazenamento por cisterna representa uma solução de acesso à água para a população rural de baixa renda do Semiárido brasileiro. Além da melhoria na qualidade da água consumida, a cisterna reduz o aparecimento de doenças em adultos e crianças.

Para a construção de cisternas no Semiárido, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) assinou termo de parceria com a Associação Programa 1 Milhão de Cisternas (AP1MC) e firma convênios anualmente com governos estaduais e municipais. Assim, o MDS libera também recursos para a formação das famílias para a convivência com o Semiárido e a mobilização e capacitação para gerir os recursos hídricos.

O investimento para a construção de uma cisterna de placas varia de região para região, mas a média é de R$ 1,6 mil. Cada cisterna construída recebe uma placa de identificação numerada e é também georeferenciada, permitindo sua exata localização espacial. Essa metodologia permite que, ao construir uma unidade, seja atualizado automaticamente o número de cisternas construídas pelo MDS. Acompanhe esses números pelo contador ao lado.

Informações como seleção das famílias, realização de cursos de capacitação e o registro de cisternas construídas são encontradas também pelo Sistema de Informação Gerencial do Programa Cisternas (SIG Cisternas). O sistema é um instrumento de apoio aos parceiros do MDS para o gerenciamento dos projetos.

Estados e municípios que queiram desenvolver o programa devem ficar atentos ao lançamento dos editais públicos. Já as famílias a serem beneficiadas devem estar inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais e ter renda familiar mensal de até meio salário mínimo por pessoa.

O processo de seleção das famílias é realizado com a participação da sociedade civil, a partir de um Conselho Municipal formalmente instituído ou de uma Comissão formada por sindicatos, igrejas, movimentos sociais, pastorais, clubes de serviço, entidades de classe e outros, que podem receber apoio do poder público local. Dessa forma, a Comissão ou Conselho é quem seleciona a família a ser beneficiada.

A Controladoria Geral da União (CGU) fiscaliza periodicamente as condições das cisternas para ver se estão adequadas aos parâmetros, padrões e critérios de construção e seleção de famílias.



http://www.youtube.com/watch?v=AEbTJHRtTxA
http://www.mds.gov.br/segurancaalimentar/acessoaagua/cisternas

12 de set. de 2012

Como funciona a reprodução humana



http://www.youtube.com/watch?v=8eS6Q7iA0wE

5 de set. de 2012

Brasil tem cerca de três milhões de empregos ligados à economia verde

Estima-se que cerca de três milhões de brasileiros já trabalhem em empregos ligados à economia verde, a que produz tendo o meio ambiente como uma das principais preocupações.
A última moda no mercado de trabalho são os chamados empregos verdes. Aqueles que contribuem com a preservação ou com a recuperação ambiental. A estimativa é que postos de trabalho com esse perfil se multipliquem mundo afora.

No Brasil, existem cerca de três milhões de empregos verdes. Esse número representa 7% do total de vagas com carteira assinada. A Organização Internacional do Trabalho estima que até 60 milhões de empregos verdes sejam criados , no mundo, nos próximos 20 anos.
Jovens engenheiros, com idade média de 26 anos, optaram por ganhar a vida em nome da sustentabilidade. A consultoria presta serviço para grandes clientes, como indústrias que emitem gases do efeito estufa.

O trabalho deles é propor soluções para reduzir a emissão e eles buscam mais um funcionário, mas está difícil preencher a vaga. “A gente está desde o início do ano atrás de uma pessoa. A gente precisa de um profissional dinâmico que se adapte rápido as necessidades do mercado e que tenha um perfil um pouco comercial e um pouco técnico. Está difícil”, avisa o proprietário Marcelo Duque.
“Quem ainda não percebeu que existe essa possibilidade são os trabalhadores. Os trabalhadores ainda estão muito focados numa economia antiga. Quem tiver essa noção de que a economia mudou e precisa ser mais verde vai sair na frente”, avisa o coordenador do programa de direito e meio ambiente da FGV, Rômulo Sampaio.
 
http://g1.globo.com/jornal-da-globo

Jovens, empreendedores e verdes

Foi-se o tempo em que ajudar o planeta e ganhar dinheiro eram vontades aparentemente impossíveis de conciliar. A geração que entrou no mercado nos últimos anos está aí para provar o contrário. Atuando nas mais diferentes áreas, os jovens empreendedores têm em comum a noção de que os desafios ambientais podem se transformar em uma grande oportunidade para crescer profissionalmente e, de quebra, ajudar a população a adotar hábitos melhores.

Guilherme e Rodrigo, da Oficina Ethos, usam madeira de demolição para fazer peças com design inovador

É o caso do designer Guilherme Saas, de 23 anos. Especializado em fazer móveis de madeira, ele aprendeu ainda na faculdade a pensar nos impactos do seu trabalho. Há dois anos Guilherme integra a Oficina Ethos, onde desenvolve peças com madeira de demolição ou recomendadas pelo Ibama. Assim, ele garante estar fazendo a sua parte para a preservação do meio ambiente.

- A sustentabilidade sempre foi uma premissa do nosso negócio. Se a madeira for extraída da maneira correta, aquele móvel vai durar anos, e ainda pode ser reciclado no futuro. É melhor que você tenha uma peça que vai ser passada de pai para filho, do que algo que daqui a alguns anos vai querer trocar ou jogar fora - afirma.

A reciclagem também é o grande sucesso do empreendimento A Feira, da designer de joias Danielle Gandarillas, que em 2010 ganhou o selo "Empreendimento Sustentável", do programa Shell Iniciativa Jovem. Ela produz peças novas a partir de joias antigas, e ainda aposta em materiais alternativos, como a fibra de bananeira, um resíduo da produção da fruta.

- Por lidar com um produto que é extraído do meio ambiente, me preocupava em substituir o metal. Depois, percebi que não precisava substituí-lo, mas encontrar uma nova forma de fazer joias - lembra.

Mas não é só cuidando do meio ambiente que Danielle ajuda a criar um planeta mais sustentável. A designer carioca encontrou uma forma de estimular também a economia local ao firmar uma parceria com a cooperativa Costurando Ideais, do morro Dona Marta, que produz as sacolinhas dos seus produtos.

O uso de matéria-prima alternativa e o estímulo à economia local renderam à Danielle o selo 'Empreendedor Sustentável' 

Tanto Guilherme como Danielle garantem que ser "verde" é um bom negócio: o público tem procurado cada vez mais soluções sustentáveis para produtos e serviços, e, segundo os empreendedores, está disposto a pagar um pouco mais por isso.

- A demanda pelo sustentável está crescendo, e muitos clientes estão dispostos a pagar mais por um produto que vai durar a vida inteira - diz Guilherme.

Foi justamente o potencial do mercado verde que chamou a atenção dos engenheiros Marcelo Duque e Luís Filipe Kopp, quando os dois eram colegas de faculdade e estagiavam em uma multinacional. Agora, os dois tocam a Ambio, empresa de soluções ambientais, que, entre outros serviços, negocia créditos de carbono.

- O mercado de crédito de carbono despontava quando estávamos na faculdade. Embora não tenha se tornado a grande mercadoria global que se imaginava, o segmento cresce no Rio - afirma Marcelo, que é diretor comercial da empresa.

Formado em engenharia civil e ambiental, o empresário acredita, no entanto, que a área ambiental ainda perde talentos para grandes empresas de petróleo e gás.

- É uma mão de obra escassa e muito qualificada, e as multinacionais podem pagar melhor, por mais que exista um interesse do jovem pelo setor ambiental. 

Thaís e Juliana fizeram da paixão por bicicletas o seu próprio negócio

Para a profissional de marketing Thaís Lima, de 30 anos, foi um interesse pessoal que a levou a abrir o próprio negócio, ao lado da bióloga Juliana de Castro. Apaixonadas por bicicleta, as duas se conheceram no lançamento de um livro sobre o assunto.

- Eu passei a usar a bicicleta para fazer o trajeto de casa até o estágio. A partir daí, o referencial que eu tinha do Rio de Janeiro mudou completamente - conta Thaís, que chegou a estudar Farmácia e Jornalismo até se encontrar no Marketing.

Quando a estudante ficou sabendo que Juliana tinha feito uma tese sobre a mobilidade urbana, surgiu a ideia de criar uma empresa que atuasse no setor. Hoje, elas são sócias da Velimobi, que elabora projetos para o setor público e privado.

- Elaboramos soluções para empresas que queriam diminuir o impacto ambiental e os custos financeiros que a locomoção dos funcionários causa. Dependendo do caso, há diferentes soluções, como adotar o uso de biocombustível em carros fretados, fazer reuniões por meio de videoconferências ou criar um serviço de carona amiga - explica.

Para os jovens que queiram se aventurar no caminho do empreendedorismo verde, a empresária tem apenas um conselho:

- Tem que ser algo que você acredita para dar certo.


http://oglobo.globo.com/blogs/amanhanoglobo/posts/2012/05/21/jovens-empreendedores-verdes-445878.asp

4 de set. de 2012

Dormir depois do almoço pode salvar sua vida

 

 
 
  Se você achava que cochilo após o almoço era preguiça, pode ir mudando seus conceitos!
Quem nunca sentiu uma vontade incontrolável de cochilar depois do almoço? Se no Brasil, tirar uma soneca pode ainda ser visto como uma prática preguiçosa, médicos especialistas no sono computam esses minutinhos a mais com o travesseiro como um tempo preciso no seu dia.
A sesta, tradição europeia, fortalece a memória, aumenta a concentração, além de melhorar a parte motora, evitando acidentes de trabalho, como explica o Doutor Fernando Morgadinho, neurologista do Instituto do Sono.
— Vivemos em uma sociedade que nos priva do sono, dormimos menos do que deveríamos. Repousar após o almoço recarrega as energias e nos torna mais produtivos.
Contudo, é importante estar atento à duração deste descanso vespertino. O excesso de cansaço pode significar que a qualidade do sono noturno não anda bem, complementa Morgadinho.
— O ideal é que o cochilo não ultrapasse os 40 minutos, pois nessa fase o sono é leve. A sesta não substitui uma noite de sono, ela complementa. 
Recentemente, São Paulo ganhou uma loja que oferece um serviço precioso: o descanso. Quatro cabines acústicas foram instaladas para comercializar a soneca. O cliente escolhe quanto tempo quer dormir, se acomoda em uma cama que melhora a circulação e dorme sabendo que vai acordar na hora certa, como garante Alicia Jankavski, proprietária da “Cochilo”.
— Depois que o tempo escolhido para sesta se esgotou, a cama começa a vibrar, as luzes piscam e se acendem. Na saída oferecemos um cafezinho para dar aquela acordada.
Outro estabelecimento que apostou na soneca para atrair clientes foi o restaurante Bello Bello. Em uma tenda arábe, tatames e futons ficam a disposição para quem quiser relaxar, gratuitamente, depois do almoço.

SERVIÇOS:
Cochilo Shopping Porto Paulista Endereço: Rua Augusta, 1600 – Consolação Telefone: (011) 3796-8444 Valores: R$ 20 – 30 minutos; R$ 25 – 45 minutos; R$ 30 – 60 minutos.
Restaurante Bello Bello Rua Teodoro Sampaio, 1097 – Pinheiros Telefone: (011) 3088-2242

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Pamela Domingues

Tabagismo está ligado a 80% dos casos de câncer de pulmão e de laringe

No último dia 31, Dia Mundial sem Tabaco 2012, a Organização Pan-Americana da Saúde, Ministério da Saúde do Brasil e outras instituições discutiram a interferência da indústria do tabaco e os custos sociais do tabagismo.
Durante o evento, foram apresentados os resultados do estudo "Carga das doenças tabaco-relacionado para o Brasil", que revelou que mais de 80% dos episódios de câncer de pulmão e de laringe são atribuídos ao tabagismo.
O estudo também mostra que os custos diretos com tratamento de pacientes com doenças tabaco-relacionado chegam a aproximadamente R$ 21 bilhões por ano. No Brasil, o tabagismo está ligado à morte de 130 mil pessoas por ano.


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3 de set. de 2012

corticoide

Corticoides são um grupo de hormônios esteroides produzidos pelas glândulas suprarrenais.
A descoberta dos corticoides, também chamados de corticosteroides, constitui um dos maiores progressos da farmacologia moderna. Eles são sintetizados a partir do cortisol (que por sua vez deriva do colesterol), um hormônio normalmente fabricado pela glândula suprarrenal.
O cortisol e seus derivados naturais cumprem importantes funções no organismo, como assimilação das proteínas, hidratos de carbono, açúcar, gorduras e minerais, além de terem ações anti-inflamatórias e imunossupressoras e exercerem estimulação cerebral. Quando, por qualquer razão, não são naturalmente providos pelo organismo nas quantidades necessárias, devem ser supridos artificialmente. Por outro lado, o excesso deles acarreta importantes (e às vezes graves) reações.

Quais são os tipos de corticoides existentes?

Há, basicamente, três famílias de corticoides: os glicocorticoides, os mineralocorticoides e os andrógenos.
  • Glicocorticoides: controlam o metabolismo dos carboidratos, das gorduras e das proteínas e são anti-inflamatórios.
  • Mineralocorticoides: controlam os níveis de eletrólitos e de água.
  • Andrógenos: controlam as funções sexuais masculinas.
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O que acontece quando os corticoides são usados por longos períodos de tempo?

Quando tomados por períodos prolongados, os corticoides podem causar efeitos colaterais importantes, mas a sua descontinuação deve ser feita gradativamente, uma vez que o organismo reagirá à sua retirada ou poderá ocasionar o retorno das enfermidades que tratavam. Além disso, a suprarrenal inibida pelos corticoides pode demorar a voltar a produzir os hormônios necessários ao organismo.

Como são usados os corticoides?

Hoje em dia, há um grande número de corticoides sintéticos (cortisona, hidrocortisona, betametasona, dexametasona, prednisona, prednisolona, metilpredinisolona, triancinolona, por exemplo) sob a forma dos mais variados preparados farmacológicos (cremes, pomadas, drágeas, comprimidos, colírios, preparados injetáveis e para inalação, etc) para serem usados pelas mais diferentes vias (tópica, oral, inalatória, intramuscular, endovenosa).
Seu emprego terapêutico abarca um grande número de condições, sendo as anti-inflamatórias, as antialérgicas e as imunossupressoras as mais visadas usualmente.
Cada um deles tem melhores efeitos quando aplicados a um quadro clínico específico e o seu uso deve sempre ser orientado por um médico.

Quais os efeitos colaterais mais comuns dos corticoides?

Os corticoides apresentam efeitos colaterais potencialmente diferentes e às vezes sérios, tais como:
  • Insuficiência da glândula suprarrenal.
  • Síndrome de Cushing.
  • Osteoporose.
  • Catarata.
  • Trombose.
  • Úlceras.
  • Hipertensão arterial (pressão alta).
  • Hiperglicemia (aumento dos níveis de glicose no sangue).
  • Psicopatias.
  • Distúrbios do humor.
Por isso, só devem ser administrados por um médico experiente. Além disso, nem todas as pessoas podem tomar corticoides. Estes medicamentos devem ser evitados ou usados com muita cautela nos indivíduos com descompensações cardíacas, doenças psíquicas, hipertensão arterial, embolia, úlcera gastroduodenal, tuberculose e deficiências nutritivas.

fonte:
ABC.MED.BR, 2012. Conhecendo melhor os corticoides. Disponível em: . Acesso em: 3 set. 2012.

1 de set. de 2012

Qualidade do sono piorou ao longo dos anos



Nosso sono não é mais o mesmo. Se antes especialistas indicavam que deveríamos dormir pelo menos 8 horas por noite, hoje, com o avanço da tecnologia e as múltiplas atividades que passamos a acumular em nossa rotina, perdemos pelo menos uma hora desse tempo.

Dormir pouco ou dormir mal acaba trazendo problemas como irritabilidade, fadiga crônica, hipertensão, problemas cardiovasculares, alterações no sistema imunológico e diabetes.

Crianças com distúrbios de sono podem igualmente apresentar problemas comportamentais, como hiperatividade, agressividade, queda de rendimento escolar e dificuldades de relacionamento.

Homens na faixa dos 40 anos têm mais problemas respiratórios como o ronco, que antecede a apneia, a interrupção momentânea da respiração. Nas mulheres, este tipo de problema costuma ocorrer após a menopausa, quando há interrupção da produção de estrogênio.

Elas também sofrem insônia e depressão até cinco vezes mais do que os homens, devido às alterações hormonais, estresse, predisposição genética e pelas múltiplas atividades que passaram a acumular. Se tratados, os problemas do sono podem diminuir e até desaparecer.

Para dormir bem, devemos levar uma vida saudável, fazendo uso de boa alimentação, praticando atividade física regular e procurando um horário certo para dormir. Remédio só quando for estritamente necessário e receitado pelo médico.

http://noticias.r7.com
Agência Estado

Síndromes raras deixam menino de dois anos com pé gigante


A família do menino Renan está em busca de um especialista para tratar a criança, que tem pés gigantes. Segundo o último ortopedista que avaliou o garoto, ele sofre de gigantismo, que é a produção em excesso do hormônio do crescimento, e sindactilia, união de dois ou mais dedos dos pés ou das mãos.
Aos 2 anos, Renan calça 29, o mesmo número do irmão Davi, de 5 anos.
A mãe da criança, Vanessa, já procurou vários médicos, mas o menino ainda não está recebendo a assistência médica necessária.


http://noticias.r7.com

Pintinhos acreditam que Gatinha é Sua Mãe.


Um demostração de sabedoria que a especie humana estar perdendo.




http://www.youtube.com/watch?v=quzjuyomY9Y

Irisina - Hormônio que Imita Efeito de Exercícios

Um novo estudo abre perspectiva de que os exercícios físicos possam ser trocados por uma pílula.
Em experimentos com camundongos, cientistas do Instituto do Câncer Dana-Farber, em Boston, descobriram que um tipo de um hormônio, produzido após a atividade física, era capaz de transformar o tecido adiposo. 




Em sua presença, células de gordura branca --responsável por armazenar energia-- se convertem na chamada gordura marrom, que queima calorias para aquecer o corpo.
A nova molécula, batizada de irisina, também existe em humanos. Num teste, os cientistas injetaram pequenas doses da substância em roedores sedentários, obesos e com sintomas de pré-diabetes.
Após dez dias, os animais tiveram os níveis de glicose e insulina normalizados no sangue e até perderam peso. O experimento foi descrito na revista "Nature".
"Com a irisina, nós conseguimos traduzir uma pequena parte do efeito dos exercícios têm sobre o organismo", disse à Folha Pontus Boström, autor do trabalho. Ele alerta que a irisina não vai deixar ninguém mais forte. "Existe uma vasta gama de efeitos que jamais poderemos substituir por uma única intervenção metabólica." 

FUTURO
 
Mesmo exibindo cautela em relação ao potencial terapêutico do novo hormônio, os pesquisadores se mostram otimistas com a perspectiva de usá-lo em humanos em um futuro próximo.
A molécula da irisina dos camundongos é quase idêntica à versão humana, o que significa que os mesmos benefícios observados nos roedores podem se mostrar em pessoas. "Esperamos ver efeitos colaterais muito pequenos", diz Boström.
Ele e seus colegas do Dana-Farber, um centro de pesquisa associado à Universidade Harvard, estão agora tentando criar uma maneira de administrar a irisina a humanos. No estudo com roedores, foi usado um vírus para distribuir o hormônio no organismo, algo difícil de fazer com segurança.
Para criar uma droga que possa ser usada em humanos, Boström e seus colegas estão tentando "colar" a irisina em moléculas de anticorpos, as proteínas de defesa do sistema imunológico, para só depois injetá-las no sangue.
"Temos de fazer isso para que a droga não entre em degradação na corrente sanguínea", diz o cientista.
Ainda não há perspectiva sobre quando os testes em humanos podem começar. 

NÃO É PREGUIÇA
 
Para pesquisadores, mesmo que não seja adequado substituir exercícios por uma droga que tente emular seus efeitos, é possível encontrar uma brecha para aplicação.
"Há muitos pacientes por aí que precisam de exercício mas, por diferentes razões, não podem fazer", diz Boström.
"Um medicamento pode vir a ser uma opção para pessoas extremamente obesas, que têm dificuldade em se movimentar para fazer exercícios, ou para pessoas com alguns tipos de deficiência física", acrescenta. 

GORDURA MARROM INTRIGA CIENTISTAS
 
Apesar de já estarem estudando a possibilidade de aplicação do conhecimento sobre a chamada gordura marrom, cientistas ainda tentam entender por que esse tipo de tecido é estimulado pelo exercício no corpo humano.
A gordura marrom, que queima energia em vez de armazenar, existe primariamente em bebês, que precisam de proteção contra o frio. Como essa classe de célula adiposa libera energia ao ser estimulada, gera calor e aquece a criança.
Do ponto de vista da teoria da evolução, porém, não faz sentido que um organismo que já esteja gerando calor por meio de atividade física também estimule a queima de mais energia por um mecanismo metabólico secundário.
A hipótese que cientistas levantaram para explicar isso é que, nos bebês que sentem frio, o fator que estimula a a conversão de gordura branca em marrom é o tremor.
Como os músculos que se movimentam para vibrar a pele são essencialmente os mesmos que mexemos para fazer exercício, também produzimos gordura marrom como efeito colateral da atividade física.
"É difícil tentar abordar essas questões evolutivas em experimentos, mas estamos testando o efeito do tremor usando camundongos", diz o biólogo Pontus Boström. "Não temos certeza ainda se essa hipótese está correta." 

 www1.folha.uol.com.br
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