24 de set. de 2012

Filhos únicos são 50% mais propensos a ter excesso de peso

Crianças que crescem sem irmãos são mais propensas a excesso de peso ou obesidade do que aquelas criadas com irmãos. É o que revela estudo de pesquisadores da Universidade de Gotemburgo, na Suécia.
A pesquisa realizada com 12.700 crianças europeias revela que filhos únicos têm 50% maior risco de ter excesso de peso.
O estudo foi realizado com o objetivo de identificar e prevenir os efeitos do estilo de vida sobre a saúde de crianças e bebês.
Pesquisadores de várias partes da Europa avaliaram a dieta, o estilo de vida e a obesidade e seus efeitos na saúde de crianças com faixa etária de 2 a 9 anos.
O índice de massa corporal (IMC) infantil foi medido e associado a um questionário dirigido aos pais que incluiu questões relacionadas aos hábitos alimentares das crianças, hábitos de ver televisão e da quantidade de tempo de atividade ao ar livre.
"Nosso estudo mostra que filhos únicos praticavam menos atividade ao ar livre, têm menores níveis de educação e são mais propensos a ter TV em seus quartos. Mas, mesmo quando levamos em conta esses fatores, a correlação entre a falta de irmãos e o excesso de peso foi muito forte. Ser filho único parece ser um fator de risco para excesso de peso independente dos fatores extras", afirma a pesquisadora Monica Hunsberger.
A equipe acredita que o fato de que crianças sem irmãos são mais suscetíveis à obesidade se deve a diferenças no ambiente familiar individual e na estrutura familiar.
Para melhor compreender a causalidade, eles planejam um estudo de acompanhamento dessas famílias que terá início no próximo ano.

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