5 de ago. de 2011

Comum no Brasil, automedicação pode levar ao vício em remédios


Gente que abusa dos medicamentos controlados e acaba escravo dos remédios sofre das consequências da automedicação.

No Brasil, um bom exemplo disso está no hábito de usar medicação contra a disfunção erétil em demasia. No país, as vendas da medicação passam de sete milhões de comprimidos por ano.

No entanto, os especialistas não recomendam o uso recreativo desse tipo de remédio porque podem causar dependência psicológica, que é muito mais difícil de ser tratada.

Os especialistas alertam ainda que a medicação só é indicada para quem tem o problema, não para jovens. Tanto que na caixa desses medicamentos a informação é clara: venda sob prescrição médica.

No entanto, é possível comprá-lo em algumas farmácias sem a receita, como flagrado na reportagem.

Outros exemplos de automedicação foram apontados em uma pesquisa. Um levantamento do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) revelou que no primeiro semestre mais de 21 mil profissionais foram afastados do trabalho por uso de drogas - lícitas e ilícitas. Um aumento de 22% em relação ao mesmo período do ano passado.

Entre os executivos, que vivem sob pressão, a pesquisa revelou que 15% deles usam medicamentos para controlar o estresse e a ansiedade.

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