28 de ago. de 2012

Discovery Channel - Viagem pelo corpo Humano

Documentário exibido pela Discovery Channel do Brasil em 2008, nos mostra os futuros avanços na Medicina, onde será possível se prevenir doenças futuras utilizando recurso Biotecnológicos.

















http://www.youtube.com/watch?v=0ZYcV4_Gs1k

Discovery Channel - Documentário sobre Gatos

A Discovery Channel nos mostra um guia completo sobre gatos domésticos, a sua história, o seu relacionamento com os seres humanos e dados biológicos, além de várias outras curiosidades sobre esses dóceis felinos.


1º Episodio:



  2º Episodio:






3º Episodio:



4º Episodio:




5º Episodio:




http://www.youtube.com/watch?v=yEkAZFwHH9Q

26 de ago. de 2012


Botulismo

Clostridium botulinum, um bacilo anaeróbico que produz esporos resistentes e é encontrado no solo, nas fezes humanas e de animais e nos alimentos.

A doença pode apresentar-se sob diferentes formas: botulismo alimentar, em lactente, das feridas. A mais comum é o botulismo produzido pela ingestão de alimentos contaminados, na maioria dos casos, alimentos em conserva ou feitos em casa. São exemplos os vegetais, especialmente o palmito, os embutidos, os peixes e os frutos do mar preparados sem respeitar as regras básicas de esterilização.
O botulismo do lactente se manifesta nos primeiros meses de vida, em decorrência da ingestão de esporos do Clostridium, que proliferam no solo ou nos alimentos e liberam toxinas no intestino da criança. Nesse caso, a gravidade vai desde problemas gastrintestinais contornáveis até episódios de síndrome da morte súbita.
O botulismo por feridas tem como causa lesões traumáticas ou cirúrgicas infectadas pelo Clostridium botulinum e o uso de drogas injetáveis.

Incubação e sintomas 

O período de incubação varia de algumas horas até oito dias. Sua duração está diretamente associada à quantidade de toxina liberada no organismo.
Os principais sintomas são visão dupla e embaçada, fotofobia (aversão à luz), ptose palpebral (queda da pálpebra), tonturas, boca seca, intestino preso e dificuldade para urinar.
À medida que a intoxicação evolui, o comprometimento progressivo do sistema nervoso se manifesta na dificuldade para engolir, falar e de locomoção. O mais grave de todos os sintomas do botulismo é a paralisia dos músculos respiratórios, que pode ser fatal.

Diagnóstico

O diagnóstico leva em conta os sinais e sintomas, a resposta ao exame neurológico, o resultado da pesquisa sobre os alimentos ingeridos e a ocorrência de casos de intoxicação em pessoas próximas, que possam ter consumido os mesmos alimentos contaminados.
No entanto, o diagnóstico de certeza só é dado por exames que demonstram a presença da toxina no sangue ou da bactéria nas fezes do paciente.

Tratamento

Paciente com botulismo exige internação hospitalar para terapia de suporte e controle das complicações, especialmente dos problemas respiratórios, que podem ser letais.
O processo de recuperação é lento e depende de como o sistema imunológico reage para eliminar a toxina. Quanto ao uso de medicamentos, antibióticos não são eficazes para reverter o quadro, mas a aplicação de soro antibotulínico pode evitar que a toxina circulante no sangue alcance o sistema nervoso.

Recomendações

* Toda atenção é pouca, quando se trata de alimentos enlatados, em vidros, ou embalados a vácuo, porque a bactéria tem predileção por ambientes sem oxigênio. Não os consuma, se notar qualquer irregularidade na embalagem, como lata enferrujada ou estufada ou água turva dentro dos vidros;
* O preparo de conservas caseiras deve obedecer rigorosamente aos cuidados de higiene para evitar a contaminação pelo Clostridium;
* Ferver os alimentos enlatados, especialmente palmito, ou as conservas antes de consumi-los, é uma boa dica para destruir toxinas liberadas pela bactéria;
* O mel pode ser um reservatório da bactéria do botulismo. Só consuma os fabricados por companhias idôneas.

http://drauziovarella.com.br/doencas-e-sintomas/botulismo

21 de ago. de 2012

Mega Fábricas - Cerveja Heineken

Documentário do canal National Geographic explora, dentro da série Mega Fábricas, o processo de produção da cerveja Heineken, a partir de uma receita elaborada há 150 anos, nas cidades holandesas de Zoeterwoude e Den Bosch. O documentário explica como é feita a seleção da ceveda e do lúpulo, mostra o processo de maltagem, levedura e fermentação e acompanha o envase do produto nas garrafas verdes da marca.





 http://www.youtube.com/watch?v=sgwOtp65coE

19 de ago. de 2012

Mudanças Climaticas

Estranha mudança climática faz Recife, na região Nordeste do Brasil, passar a ser uma cidade fria. O documentário de uma TV estrangeira examina os efeitos da mudança em toda uma cultura que sempre viveu em clima quente.
* Documentario ficticio para chamar a atenção de todos para as mudanças climaticas e a poluição onde todos nos contribuimos e podemos mudar esta situação.



http://www.youtube.com/watch?v=3-21FYYdDT4

17 de ago. de 2012

Documentário BBC Terra O Poder do Planeta-Atmosfera

Neste documentário você conhecerá nossa atmosfera magnifica que nos garante a vida. Nele você descobrirá como somos egoístas e despercebidos desperdiçando o único planeta de todo o universo capaz de suportar vida até agora e como nós retribuímos?? Emitindo imensas quantidades de gases de efeito estufa na atmosfera. Vamos acordar povo. Qual é mais importante o consumismo ou a nossa própria vida???
Direitos autorais: BBC e Discovery Channel e National Geographic.

 


http://www.youtube.com/watch?v=m4qzIPzDpMg

16 de ago. de 2012

Documentários BBC: A História da Matemática

Esta série memorável apresentada pelo professor Marcus du Sautoy da Universidade de Oxford, leva-nos numa viagem através dos tempos e à volta do mundo a sítios como o Egipto, a China, a Índia, a Rússia, o Médio Oriente a Europa e os Estados Unidos da América.

Os episódios desta série ambiciosa oferecem explicações claras e acessíveis de ideias matemáticas importantes, mas também nos conta histórias cativantes, pormenores biográficos fascinantes e episódios centrais nas vidas dos maiores matemáticos.


Interessante, esclarecedora e divertida, esta série oferece aos espectadores vislumbres novos e extraordinários relativamente à importância da Matemática, estabelecendo esta disciplina como um dos maiores feitos culturais da Humanidade.

 
Episódio 1 - A Linguagem do Universo

Neste primeiro episódio, Marcus du Sautoy irá olhar para a importância que a Matemática tem para as nossas vidas, antes de analisar a matemática do Antigo Egipto, Mesopotâmia e Grécia, abordando a matemática da construção das pirâmides, a descoberta do Pi, a importância dos triângulos rectângulos e da geometria grega, onde pontificaram os grandes nomes de Platão, Pitágoras, Euclides e Arquimedes.




Episódio 2 - O Génio do Oriente

Marcus du Sautoy irá visitar o Oriente neste episódio. Enquanto a Europa estava mergulhada na Idade das Trevas, a Matemática avançava no Oriente, nomeadamente na China e na Índia, e mais tarde no Médio Oriente.
Analisaremos as maiores descobertas matemáticas deste período, altura em que surgiu o sistema de notação decimal, o zero, a Álgebra e a Trigonometria, avanços obtidos graças às mentes de Ch’in Ju Xiao, Madhava, Omar Khayyam, Muhammad al-Khwarizmi, Fibonacci e Tartaglia.




Episódio 3 - As Fronteiras do Espaço

No século XVII, a Europa tornou-se no centro matemático do mundo. Tinham sido dados grandes passos na compreensão da geometria dos objectos fixos no espaço e no tempo. Chegava a altura de procurar desvendar a matemática que descreve os objectos em movimento.
Marcus du Sautoy irá visitar a França de René Descartes um grande matemático que conseguiu juntar a Geometria e a Álgebra. Analisará as propriedades dos números primos que foram descobertas por Fermat e que hoje usamos na nossa tecnologia moderna.
Segue-se a matemática de Newton e Leibniz onde será contada a história de antagonismo existente entre dois dos maiores cérebros matemáticos da História. Por fim, analisaremos as implicações nas nossas vidas das descobertas matemáticas de mais três gigantes da Matemática: Gauss, Euler e Riemann.




Episódio 4 - Rumo ao Infinito e Mais Além

No último episódio desta série, Marcus du Sautoy abordará alguns dos maiores problemas matemáticos do século XX propostos por David Hilbert em 1900 e as histórias dos homens e mulheres que lutaram para conseguir solucioná-los.
Desde os trabalhos de Cantor sobre os infinitos, a teoria do caos descoberta por Henri Poincaré, os grandes dilemas colocados por Gödel, amigo íntimo de Einstein, o trabalho de Paul Cohen sobre os diferentes tipos de matemática existentes, a Geometria Algébrica de André Weil e as novas linguagens matemáticas de Galois, Julia Robinson e Grothendieck.


http://discoveryblog-documentarios.blogspot.com.br/2010/06/documentarios-bbc-historia-da.html
http://www.youtube.com/watch?v=lr4X5YIjwH4

Carbono & Metano na Amazônia

 

Dependendo do ano, até 70% das emissões brasileiras de gases de efeito estufa se devem ao desmatamento de florestas. É disso que es´ta fugindo Florestan, o mais antigo Espírito da Mata. Ele vem pedir abrigo na Eternidade, a casa de Carbono e Metano. Mas as duas moléculas - os principais gases de efeito estufa da atmosfera - lhe negam asilo! E decidem avisar pessoalmente os seres da floresta que não se atrevam a invadir a Eternidade. Nessa história que mescla documentário e ficção, você vai conhecer as mais recentes descobertas sobre o papel da Amazônia no clima mundial. E entender, com Carbono e Metano, a beleza e a complexidade de se equilibrar meio ambiente, economia, e sociedade - a chamada Sustentabilidade

http://www.youtube.com/watch?v=sBLfbptlZlI&feature=player_embedded


Carbono & Metano

                          O documentário Carbono & Metano, voltado para o tema do aquecimento global, acaba de ser lançado pela PH Multivisão e Vídeo. Destinado, preferencialmente, a crianças e jovens de 10 a 15 anos de idade, aborda, de forma lúdica e descontraída, temas, aparentemente, de difícil compreensão, como efeito estufa e mudanças climáticas. Incentivado pela Lei Rouanet e patrocinado pela Tetra Pak, o filme tem cerca de 50 minutos e é dividido em três episódios, facilitando a utilização didática.

O filme conta a história das personagens Carbono e Metano e suas tentativas de “dominar o mundo” por meio do efeito estufa e do aquecimento global. Em estilo de gibi de super-heróis, o média-metragem trata de um dos maiores problemas da atualidade: a sustentabilidade, ou seja, o equilíbrio entre desenvolvimento econômico, justiça social e respeito ao meio ambiente.

Cientistas, professores, ambientalistas, pedagogos e outros especialistas participam do filme, emitindo opiniões embasadas sobre os temas abordados. Entre eles estão Carlos Nobre, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e do Ministério da Ciência e Tecnologia, Virgilio Viana, da Fundação Amazônia Sustentável, e Carlos Alberto de Mattos Scaramuzza, superintendente de conservação do WWF-Brasil.
Carbono e Metano foram humanizados e o resultado é que suas personalidades são espelhos de seus traços químicos. Carbono é mais encorpado (com maior peso atômico), enquanto Metano é mais franzino. Isolados, são afáveis e amigáveis – na origem, foram responsáveis pelo surgimento da vida. Reunidos em bandos, descontrolados, podem se tornar agressivos e antissociais, formando verdadeiras “gangues”. Representam, respectivamente, 80% e 15% das emissões de gases de efeito estufa.

  Estou disponibilizando os episódios abaixo:


 














http://ecoarcidadania.wordpress.com/tag/carbono-metano/ 
http://www.youtube.com/watch?v=KDZsMOLr1Qk



13 de ago. de 2012

O cidadão no desenvolvimento sustentável


O cidadão é o maior agente para melhorar o planeta.
Para a consolidação efetiva de um processo de desenvolvimento sustentável, faz-se necessária a participação coletiva, mas para atingir é preciso que tenha início no individual, ou seja, partir do particular para o geral.

Nesse sentido, cada indivíduo deve avaliar seu conjunto de comportamentos e as possíveis consequências que eles provocam no meio ambiente e buscar seus interesses de modo que não haja grandes agressões a ele.


A participação do cidadão é indispensável na melhoria e conservação do planeta para as gerações futuras, a atuação de cada indivíduo parece pouco no âmbito global, porém, se todos se conscientizarem acerca dos níveis de consumo de produtos, energia, entre outros, os resultados serão enormes.


De acordo com o tema em questão, seguem abaixo algumas atitudes que promovem resultados significativos em nível regional e global:


- A economia de água em cada residência, escritório, prédios comerciais entre outros, dispersão da ideia da importância de reduzir os gastos desse rico recurso indispensável à vida. Cuidar de problemas hidráulicos e preocupar-se com as torneiras - se estão bem fechadas.


- Nos períodos ensolarados, evitar ligar luzes elétricas e utilizar a claridade oriunda do sol e propagar essa atitude.


- Criar áreas verdes no quintal e no bairro, além disso, produzir ações que contribuam para a recuperação de áreas degradadas nos centros urbanos.


- A atuação no envio de cartas, e-mails a empresas e instituições que estejam gerando algum tipo de poluição, tais como indústrias, empresas de ônibus e caminhões e também aos órgãos públicos que fiscalizam o grau de emissão.


- Pedir junto à prefeitura espaços culturais, como bibliotecas, pista de caminhada, centros comunitários entre outros.


- Observação no trânsito de veículos com altos índices poluidores.


- Realização de protestos e denúncias nos meios de comunicação de massa (TV, rádios, jornais, internet entre outros) nos casos de agressão e impactos ambientais.


- Requerer, junto aos órgãos públicos ambientais, coleta seletiva nos bairros.

Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
http://www.brasilescola.com/geografia/o-cidadao-no-desenvolvimento-sustentavel.htm

O Brasil e a economia verde



Será possível manter uma boa economia sem prejudicar o meio ambiente e afetar o clima?
Será possível manter uma boa economia sem prejudicar o meio ambiente e afetar o clima?
 

Segundo o PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), a economia verde pode ser definida como sendo  “Uma economia que resulta em melhoria do bem-estar da humanidade e igualdade social, ao mesmo tempo em que reduz, significativamente, riscos ambientais e escassez ecológica".

Para que haja uma
economia verde, o aumento da renda e das vagas de trabalho deve ser estimulado por investimentos públicos e privados que diminuam a poluição, aumentem a eficiência energética e previnam perdas de biodiversidade. Nesse tipo de economia, o desenvolvimento deve manter, aprimorar e reconstruir bens naturais, vendo-os como um bem econômico e como uma fonte de benefícios, principalmente para a população de baixa renda, cujo sustento depende da natureza.

O conceito de
economia verde não substitui o conceito de desenvolvimento sustentável, mas atualmente existe um crescente reconhecimento de que a realização da sustentabilidade se baseia quase que inteiramente em conseguir o modelo certo de economia. Mesmo que a sustentabilidade seja um objetivo a longo prazo, é necessário que a nossa economia se torne mais verde para que consigamos atingir esse objetivo. Para que essa economia se torne real, são necessários investimentos públicos e privados, tecnologias, políticas públicas, programas governamentais e práticas de mercado voltadas para:

• Melhoria dos processos produtivos;

• Aumento da eficiência com diminuição no uso dos recursos naturais;
• Diminuição das emissões de gases do efeito estufa;
• Transformação de resíduos de um processo em insumos de outros;
• Proteção dos mananciais, uso responsável da água, universalização do saneamento básico;
• Ampliação de fontes de energia limpas e renováveis;
• Recuperação e preservação dos ecossistemas;
• Atenuar os efeitos da mudança do clima.

Para o Governo brasileiro, a
economia verde deve ser inclusiva, é preciso considerar igualmente os setores econômico, social e ambiental. Para o Ministro da Ciência e Tecnologia Marco Antônio Raupp, “A economia verde deve promover a geração de empregos, a inovação tecnológica, a ciência, a inclusão social e a conservação dos recursos naturais, e não ser utilizada como pretexto para a imposição. Para nós, essa questão de inclusão social e crescimento é fundamental”. Ainda segundo o ministro, o potencial de biodiversidade, os avanços sociais e a matriz energética brasileira permitem ao Brasil uma transição rápida e segura para a economia verde inclusiva

Por Paula Louredo
Graduada em Biologia
http://www.brasilescola.com/biologia/o-brasil-economia-verde.htm

12 de ago. de 2012

Vírus

O bacteriófago é o vírus que parasita bactérias.
O bacteriófago é o vírus que parasita bactérias.
 
Os vírus são seres bastante simples e de tamanho tão pequeno que as menores células que se tem conhecimento são maiores que eles. Dessa forma, só podemos visualizá-los com o auxílio de microscópios eletrônicos.

Formados, principalmente, por proteínas e ácidos nucleicos, os vírus são seres acelulados e que só têm condições de realizar suas atividades vitais quando estão no interior de células vivas. Assim, são considerados parasitas intracelulares obrigatórios.

Em razão dessas características peculiares, esses “piratas celulares” não são reconhecidos, precisamente, como seres vivos. Entretanto, é consenso que são sistemas biológicos, por possuírem ácidos nucleicos em sua constituição, além de sistemas de codificação genética.

O ácido nucleico pode ser tanto DNA quanto RNA, sendo que alguns poucos vírus podem possuir os dois. Ele é envolvido pelo capsídio, estrutura formada por moléculas de proteínas que, em algumas espécies, encontra-se revestida por uma membrana lipoproteica que contém proteínas virais específicas em sua superfície: o envelope viral.

Quanto à reprodução, esses sistemas biológicos infectam geralmente a célula hospedeira ligando suas proteínas virais à proteína receptora desta. Nela ocorre a multiplicação do material genético e, utilizando os ribossomos, nucleotídeos, aminoácidos e mitocôndrias celulares, comandam a síntese de proteínas e ácidos nucleicos, utilizando a energia oriunda do metabolismo do hospedeiro.

Assim, dão origem a novos vírus que, exceto quando há mutações, são semelhantes entre si. Esses poderão invadir outras células que, possivelmente, terão seu funcionamento prejudicado. Assim, um indivíduo com seu organismo infectado apresentará os sintomas típicos da doença viral que contraiu. Catapora, caxumba, dengue, ebola, febre amarela, gripe, hepatite, herpes, AIDS, poliomielite, raiva, rubéola, sarampo e varíola são algumas delas.

Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia
http://www.brasilescola.com/biologia/virus-2.htm

Reino Protoctista

Giardia lamblia, causadora da giardiase, uma infecção no intestino delgado.
Giardia lamblia, causadora da giardiase, uma infecção no intestino delgado.
 
Reino de seres vivos que reúne os protozoários, organismos heterotróficos que podem obter seus alimentos por absorção ou por ingestão; e algas fotossintetizantes.
No geral, são organismos eucariontes, unicelulares, coloniais ou multicelulares, não possuindo tecidos verdadeiros, alimentando-se por ingestão ou absorção.

Anteriormente esse grupo era subdividido em quatro filos distintos, de acordo com a estrutura locomotora. Porém, atualmente são considerados cerca de dezesseis filos cujas relações filogenéticas ainda não estão bem compreendidas.


Em função da complexa caracterização desses filos, realizada com base na comparação entre as sequências de bases nitrogenadas do RNA e DNA, bem como da ultraestrutura celular, os protozoários são simplificadamente classificados em:


Protozoários ameboides – deslocando-se e capturando alimentos através de pseudópodes. Na classificação tradicional tratado como Filo Sarcodina; e na moderna reúne cerca de cinco filos.


Protozoários flagelados – locomoção e obtenção de alimentos por meio de batimento flagelar. Antigamente tratados como um único filo (Flagelata ou Mastigophora); hoje considerados em oito filos com características próprias.


Protozoários ciliados – que se deslocam ou obtêm alimentos por meio de cílios. Esse é o único grupo que mantém a classificação tradicional (Filo Ciliophora).
Protozoários apicomplexos, ou esporozoários – não possuem estruturas locomotoras e, em algum estágio do ciclo de vida, apresentam uma estrutura proeminente: o complexo apical. Muitas dessas espécies formam esporos.
Quanto às algas, podem ser do Filo Chlorophyta (algas verdes), Filo Phaeophyta (algas pardas ou marrons), Filo Rhodophyta (algas vermelhas), Filo Bacillariophyta (diatomáceas), Filo Chrysophyta (algas douradas), Filo Euglenophyta (euglenas), Filo Dinophyta (dinoflagelados) e Filo Charophyta (carofíceas).
 
Por Krukemberghe Fonseca
Graduado em Biologia
 http://www.brasilescola.com/biologia/protista.htm

Reino Plantae

As plantas possuem diversas classificações
As plantas possuem diversas classificações
 
Os organismos do Reino Plantae são multicelulares, com células eucarióticas. São autossuficientes, ou seja, produzem o próprio alimento através da fotossíntese, sendo assim chamados de autótrofos. Todas as células vegetais possuem celulose em sua parede celular, vacúolos e cloroplastos em seu interior.
Os vegetais foram os primeiros colonizadores do planeta Terra. Graças à sua autossuficiência alimentar, eles conseguiram conquistar o ambiente. É através das plantas que a vida no planeta se mantém.
Os vegetais são classificados quanto à presença ou ausência de flores. As plantas que não possuem flores e cuja estrutura reprodutora é pouco visível são chamadas de criptógamas; e as plantas que possuem flores e cuja estrutura reprodutora é bem visível, denominamos fanerógamas.
As plantas, quanto à presença ou ausência de vasos condutores, são classificadas em plantas avasculares e vasculares.

As plantas avasculares são destituídas de vasos condutores da seiva. Os filos que apresentam vegetais avasculares são:
• Filo Bryophyta (musgos);
• Filo Hepatophyta (hepáticas);
• Filo Anthocerophyta (antóceros).

As plantas vasculares, também chamadas de traqueófitas, possuem vasos condutores de seiva. Dentre os vegetais vasculares há os que possuem sementes e os que não possuem sementes.
Os filos que possuem vegetais vasculares, que não possuem sementes, são:
• Filo Pterophyta (samambaias e avencas);
• Filo Lycophyta (licopódios e selaginelas);
• Filo Sphenophyta (cavalinha);
• Filo Psilotophyta (psilotáceas).
Os filos vegetais que apresentam plantas vasculares com sementes são as Gimnospermas e as Angiospermas.

1. Gimnospermas: vegetais que não apresentam flores, criptógamas e nem frutos.
• Filo Coniferophyta (pinheiros e ciprestes);
• Filo Cycadophyta (cicas);
• Filo Gnetophyta (gnetáceas);
• Filo Ginkgophyta (gincobilobas).
2.    Angiospermas: vegetais que apresentam flores e frutos.
• Filo Magnoliophyta ou Anthophyta (árvores, capins, etc.).

Paula Louredo
Graduada em Biologia
http://www.brasilescola.com/biologia/reino-plantae.htm

Reino Monera

A diversidade de organismos do Reino Monera.
A diversidade de organismos do Reino Monera.
 
O Reino Monera reúne os organismos procariontes, unicelulares, coloniais ou não, de vida livre ou parasita, autótrofos (fotossintetizantes ou quimiossintetizantes) ou heterotróficos que se alimentam por absorção.

Mesmo possuindo uma estrutura e organização celular rudimentar, uma tendência evolutiva desde o primórdio dos seres vivos, essas demonstram um grande potencial biológico, coexistindo em todos os tipos de ambientes, seja terrestre, aéreo ou aquático.

Esse Reino compreende as bactérias e algas azuis (atualmente denominadas de cianobactérias). Em virtude da contribuição da Biologia molecular, esse Reino passou a ser classificado em dois sub-reinos de organismos procarióticos bem diferentes: Eubactérias e Arqueas (Archaeobactérias).

As Eubactérias são divididas em dois grupos:


Com Parede Celular


- Gram-negativas (12 subgrupos) → Espiroquetas, Bacilos aeróbios ou Microaerófilos, Cocos, Bacilos anaeróbios facultativos, Bactérias anaeróbias, Riquétsias e Clamídias, Fototróficas anoxigênicas, Fototróficas oxigênicas, Bactérias deslizantes, Bactérias com bainha, Bactérias gemulantes e as Quimiolitotróficas.


- Gram-positivas (06 subgrupos) → Cocos, Bactérias esporuladas, Bacilos regulares, Bacilos irregulares, Microbactérias e Actinomicetos.


Sem Parede Celular

- Micoplasmas → revestidos apenas por uma membrana flexível, permitindo assumir variadas formas.


De igual forma, as Archaeobactérias também se dividem em dois grupos:


Com parede celular


- Metanogênicas (produtoras de metano) → Methanosarcina, Methanobacteriu e Methanospirillum


- Bactérias halofílicas extremas (desenvolvimento em ambientes com grande concentração salina) → Bacteriorrodospsina


-Arqueobactérias dependentes de enxofre (obtém energia a partir da oxidação do enxofre)→ Sulfolobus e Thermoproteus


Sem parede celular


- Termoplasmas → bactérias com ausência de parede celular, tolerantes a temperaturas que compreendem 55 a 59 °C e pH ótimo, aproximadamente igual a 2.

Por Krukemberghe Fonseca
Graduado em Biologia
http://www.brasilescola.com/biologia/monera.htm

Reino Fungi

Organismos uni ou multicelulares, eucariontes e heterótrofos.
Organismos uni ou multicelulares, eucariontes e heterótrofos.
 
O Reino Fungi compreende os organismos eucariontes, heterotróficos que se alimentam de nutrientes absorvidos do meio, com espécies unicelulares e multicelulares formadas por filamentos denominados hifas. São conhecidos popularmente por: leveduras (fermento), bolores, mofos, cogumelos e orelha-de-pau.

Existem espécies de vida livre ou associadas (em simbiose) com outros organismos, como, por exemplo, os liquens, uma relação harmônica interespecífica de fungos e algas. Contudo, algumas espécies são parasitas, mantendo relações desarmônicas com plantas e animais. A maioria é saprofágica, alimentando-se da decomposição de cadáveres.

A classificação dos quatro Filos obedece a critérios reprodutivos (diferença entre as estruturas reprodutivas), com ciclo de vida em duas fases: uma assexuada e outra sexuada.

Na assexuada formam-se esporos por divisões mitóticas, podendo essa fase se prolongar por indeterminado período em resposta às alterações ambientais, aguardando estímulo para desencadear o início da fase sexuada, por divisão meiótica.

Dessa forma, o Reino Fungi se subdivide nos Filos: Ascomycetes, Phycomycetes, Basidiomycetes e os Deuteromycetes.

Ascomycetes (ascomicetos) → assim chamados em razão do processo de reprodução sexuada formando sacos, conhecidos cientificamente como ascos (daí a origem do nome), que posteriormente se transformam em esporos.

Phycomycetes (ficomicetos) → são os fungos mais simples, semelhantes a uma alga, contendo esporos dotados de flagelos.

Basidiomycetes (basidiomicetes) → formam estruturas reprodutivas denominadas basídios, cuja base encontra-se fixa ao corpo de frutificação (eixo de sustentação), ficando com extremidades livres formando os basidiósporos, estrutura que aloja os esporos (exemplo: cogumelos).

Deuteromycetes (deuteromicetes) → ou fungos imperfeitos, com estrutura reprodutora pouco detalhada e conhecida, sendo a grande maioria parasita causadores de doenças.

Por Krukemberghe Fonseca
Graduado em Biologia
http://www.brasilescola.com/biologia/fungi.htm

Reino Animalia

Este reino compreende inúmeras espécies. De esponjas do mar até seres humanos.
Este reino compreende inúmeras espécies. De esponjas do mar até seres humanos.
 
O ramo da Biologia que estuda o reino animal é a Zoologia.

Todos os animais são eucariontes, pluricelulares e heterotróficos. Diferentemente das plantas, grande parte desses organismos tem capacidade de locomoção, permitindo de forma eficiente sua distribuição nos mais diversos ambientes. Outra informação relevante é que apenas neste reino são encontrados tecidos nervosos e musculares.

Muitos representantes possuem simetria bilateral, tal como seres humanos, peixes e planárias; permitindo um melhor equilíbrio corporal. Outros possuem simetria radial, presente de forma predominante em animais aquáticos que vivem fixos ao substrato; permitindo o contato com o ambiente nas mais variadas direções e, consequentemente, a captura de alimentos de uma forma mais eficaz.


Animais podem apresentar nenhum, dois ou três folhetos embrionários. Poríferos não os possuem; cnidários são diblásticos, por terem apenas a ectoderme e endoderme. Já em platelmintos, nematelmintos, anelídeos, moluscos, artrópodes, equinodermos e cordados; está presente, além destes dois folhetos, a mesoderme: responsável pela formação de tecidos e órgãos. Assim, tais representantes são classificados como triblásticos.


Alguns indivíduos com três folhetos embrionários - anelídeos, moluscos, artrópodes, equinodermos e cordados - possuem uma cavidade revestida pela mesoderme. Essa, denominada celoma, é fluida e abriga as vísceras, protegendo-as. Para alguns animais, como os anelídeos, o celoma atua, ainda, como um esqueleto hidrostático.


Platelmintos não possuem celoma; e nematelmintos são considerados pseudocelomados, por essa cavidade não ser delimitada pela mesoderme. Os demais são celomados.


Ainda nos recordando de algumas informações da embriologia, o blastóporo (abertura entre o arquêntero e o meio externo), pode dar origem à boca ou ao ânus do animal. Animais que se enquadram neste primeiro caso são classificados como protostômios, sendo estes os platelmintos, nematelmintos, moluscos, anelídeos e artrópodes. Animais deuterostômios são aqueles cujo blastóporo dá origem ao ânus, representados pelos equinodermos e cordados. 

Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia
http://www.brasilescola.com/biologia/reino-animalia.htm

Os Reinos

Os reinos: fungi, protista, plantae, monera, animalia
Os reinos: fungi, protista, plantae, monera, animalia
 
Em todo o nosso planeta existem mais de dois milhões de espécies de seres vivos já registrados, sendo que muitos sequer foram descobertos. São diversas formas, cores e comportamentos, distribuídos em todo o globo.
Para serem mais bem compreendidos, os seres vivos são reunidos em grupos, chamados táxon, de acordo com as características estruturais semelhantes que apresentam. Espécie é a categoria taxonômica mais específica e se refere a indivíduos extremamente parecidos que, em condições naturais, são capazes de se reproduzir e ter descendentes férteis. A seguir, temos o gênero: categoria um pouco mais abrangente do que espécie. Depois de gênero temos família, ordem, classe, filo e reino.
Em 1735, Lineu publicou um livro, o Systema naturae, que tratava desse assunto e também fornecia regras para a classificação das espécies. Esse sistema é utilizado até hoje, embora já se saiba que, ao contrário do que esse pesquisador acreditava, as espécies não são imutáveis e são resultantes de processos evolutivos. Nos sistemas mais recentes, tais fatos são considerados permitindo com que frequentemente novas classificações sejam sugeridas.
As algas, por exemplo, já foram consideradas indivíduos do reino Plantae, mas hoje se encontram no Reino Protista, por apresentarem maiores semelhanças com esses indivíduos. Hoje é reconhecido que fungos são, evolutivamente, mais aparentados com os animais do que com as plantas. Já o Reino Monera tem sofrido muitas alterações: já foi proposto que fosse dividido em Reinos Bacteria e Archaea, sendo esse último constituído pelas arqueas, anteriormente denominadas arqueobactérias. Outros pesquisadores já sugerem a classificação dos seres vivos nos Domínios Bacteria, Archaea e Eukarya, este último compreendendo os demais organismos.
Em razão de muitas escolas e livros didáticos ainda estudarem os seres vivos seguindo a classificação de cinco reinos, essa seção estará, didaticamente, separada dessa forma.
Vale lembrar que os vírus também estão aqui. Apesar de, para muitos pesquisadores, não serem considerados seres vivos, essa seção é a que contempla de forma mais coerente esses sistemas biológicos.

Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia
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Reinos do Mundo Vivo

Gente particulamente o que mais me apaixona nos estudos da Biologia é a organização dos Reinos vivos sou extremamente apaixonada por esses individuos são tão complexos e frágeis ao mesmo tempo por isso estou postando um especial aqui e vou colocar tambem uns videos bem legais para voce se deliciarem .. Otimos Estudos...



Escolher por quais caminhos seguir e que decisões tomar é difícil em qualquer fase da vida.  Durante a juventude tomar decisões e fazer escolhas são grandes tormentos, gerando dúvidas e conflitos. Quando o assunto é a sexualidade as dúvidas parecem ser ainda maiores.
           O comportamento do jovem mudou nos últimos anos, a sexualidade é vista de maneira bastante banalizada, assim como também os relacionamentos afetivos. A aparente liberdade gera conflito, principalmente entre os jovens que estão vivendo um momento de transição entre a adolescência e a vida adulta.
            Seguir os valores herdados da família, ou assumir o comportamento adotado pelo grupo? Essa segundo Ana Cláudia Bortolozzi Maia, professora do departamento de Psicologia da Unesp de Bauru é uma dúvida muito freqüente entre os jovens. Ela ressalta que para se sentirem inseridos no grupo, os jovens adotam comportamentos, como consumir bebidas alcoólicas e drogas ou assumir determinados comportamentos sexuais, sem estarem de fato conscientes dessas atitudes e, portanto, preparados para as possíveis conseqüências dessas escolhas. É preciso refletir sempre os “porquês” das nossas atitudes, especialmente quando elas exigem responsabilidades pessoais e sociais.
            Atualmente, os jovens estão iniciando a vida sexual mais cedo. A sexualidade tem sido discutida de forma mais “aberta”, nos discursos pessoais, nos meios de comunicação, na literatura e artes. Entretanto, segundo a professora Ana Cláudia, essa aparente “liberdade sexual” não torna as pessoas mais “livres”, pois ainda há bastante repressão e preconceito sobre o assunto. Além disso, as regras de como devemos nos comportar sexualmente prevalecem em todos os discursos, o que torna uma questão velada de repressão. 
            Ela cita a questão da virgindade feminina, que antes era supervalorizada e hoje é vista como um problema para muitas meninas. Muitas garotas iniciam a vida sexual de forma precipitada, mais para responder a uma exigência do grupo do que a uma escolha pessoal, o que as tornam menos propensas a assumir as responsabilidades que uma vida sexual ativa requer.  Ana Cláudia explica que essa cobrança do grupo, também é vista como um tipo de repressão, pois parece que hoje as pessoas perderam a possibilidade de assumir ‘ser’ ou ‘não ser’ virgem, diante da cobrança do grupo social. Outro exemplo diz respeito às cobranças exigidas ao papel feminino. Atualmente, cobra-se da mulher a entrada no mercado de trabalho, e por conseqüência isso pode resultar em uma maior autonomia. Mas, apesar disso, ainda  hoje é exigido também da mulher que ela se case, tenha filhos e seja uma boa mãe.  Ter que se casar ou ter filhos parecem condições inerentes à felicidade pessoal. A mulher que tem uma opção de vida diferente dessa é vista como infeliz.
            Outro exemplo ainda, diz respeito aos relacionamentos amorosos. Na década de 80 surge a expressão “ficar com”. Essa expressão representa uma nova condição de relacionamento em que as pessoas irão manter contatos físicos e afetivos durante um curto tempo, sem que isso signifique um vínculo duradouro. O “ficar com”, apesar de aparentar uma grande liberdade sexual está repleto de regras. Essas regras dependem do grupo social (idade, classe social e educacional) e momento histórico. Ana Cláudia considera esse comportamento um avanço nas relações afetivas, pois acredita que há uma maior possibilidade de escolher parceiros e de experimentar as sensações prazerosas do toque com o outro, sem que esse relacionamento necessariamente leve ao “casamento”. Isso, para ela, é um fator importante no desenvolvimento afetivo do jovem. No entanto, alerta para uma possível banalização das relações, quando jovens ficam com “usando o outro como objeto”, o que muitas vezes pode provocar frustrações para ambas as partes envolvidas.
            O jovem do século XXI é visto como livre, bem informado, “antenado” com os acontecimentos, mas as pesquisas mostram que quando o assunto é sexo há muitas dúvidas e conflitos. Desde dúvidas específicas sobre questões biológicas, como as doenças sexualmente transmissíveis, até conflitos sobre os valores e as atitudes que devem tomar em determinadas situações.
            Apesar de iniciarem a vida sexual mais cedo, os jovens não têm informações e orientações suficientes. A mídia, salvo exceções, contribui para a desinformação sobre sexo e a deturpação de valores. A superbanalização de assuntos relacionados à sexualidade e das relações afetivas gera dúvidas e atitudes precipitadas. Isso pode levar muitos jovens a se relacionarem de forma conflituosa com os outros e também com a própria sexualidade.
            Existe muita preocupação por parte dos jovens em entrar em um padrão. Tanto meninas quando meninos, ainda reproduzem o comportamento machista de anos atrás.  Para a professora Ana Cláudia as garotas ainda sonham com um “príncipe encantado” (que seja um bom partido: fiel e bem sucedido na vida) e os garotos com uma “bela princesa” (que seja adequada aos padrões de beleza física, com indícios de uma futura boa dona de casa e mãe de família, mesmo que possa almejar o mercado de trabalho). Essas expectativas retratam determinadas características, que só reproduzem a repressão e o machismo, que atualmente se encontra mascarado. Os jovens, de maneira geral, ainda se preocupam em seguir padrões de comportamento. Ana Cláudia ressalta que ainda que sociedade imponha um certo tipo de comportamento sexual e afetivo considerado normal, o que dever ser levado em conta é o bem estar de cada um.
Enfim, hoje existe uma aparente liberdade sexual. Ao mesmo tempo em que as pessoas são, em comparações há anos anteriores, mais livres para fazer escolhas no campo afetivo e sexual, ainda há muita cobrança por parte da sociedade, e esta cobrança acaba sendo internalizada, e assim as pessoas acabam assumindo comportamentos e valores adotados pela maioria.         
Apesar da necessária identificação com o grupo, para que nos reconheçamos no outro, todos nós temos as nossas individualidades que devem ser respeitadas.  Devemos refletir que nossas atitudes refletem nossa história pessoal de educação sexual, repleta de valores e concepções. Parece arriscado assumir comportamentos apenas para seguir os padrões, por considera-los certos, sem refletir sobre eles. Seria melhor se vivêssemos de acordo com nossos valores, mas sempre tendo consciência das responsabilidades das escolhas que fazemos, não só durante a juventude, mas ao longo de toda a vida. Você já pensou sobre isso?
 
Colaboração de Ana Cláudia Bertolozzi Maia,
 professora do departamento de psicologia da Faculdade de Ciências, da Unesp campus de Bauru.
http://www.faac.unesp.br/pesquisa/nos/sexualidade/sexualidade_texto_html.htm

8 de ago. de 2012

Origem dos Nomes e dos Símbolos dos Elementos

O cientista Glenn Theodore Seaborg mostra o elemento químico que recebeu o nome seabórgio (106-Sg) em sua homenagem
O cientista Glenn Theodore Seaborg mostra o elemento químico que recebeu o nome seabórgio (106-Sg) em sua homenagem
Desde a Antiguidade, na época dos alquimistas, os elementos que eram descobertos passavam a receber um nome e um símbolo. Esses nomes não seguiam uma regra predeterminada, mas eram dados de modo arbitrário pelas pessoas que os descobriam; associando-os a coisas como minerais, astros e o local onde foram descobertos. Inclusive, os nomes de alguns têm origens bem interessantes e diferentes; veja o caso da descoberta do níquel.
Os mineiros alemães encontraram um minério muito parecido com o cobre, porém o cobre tingia os vidros de azul; enquanto que esse novo metal tingia-os de verde. Como eram supersticiosos, alguns desses mineiros começaram a chamá-lo pelo nome de Kupfer-nickel, que significa “cobre do Velho Nick”, isto é, “cobre enfeitiçado pelo Diabo” ou “cobre falso”. Mesmo depois de se descobrir que esse era na verdade um novo elemento, ele continuou a ser chamado de nickel ou níquel, em português.
Na Antiguidade, alguns elementos descobertos pelos alquimistas foram: ouro, prata, ferro, carbono e enxofre. O cientista John Dalton propôs símbolos novos para alguns desses elementos, conforme a lista abaixo:
Tabela com símbolos dos elementos químicos dados pelos alquimistas e por Dalton.
Por volta do ano de 1810, o químico sueco Berzelius (1779-1848) introduziu a notação química, colocando como símbolo dos elementos as iniciais dos seus nomes originais, normalmente em latim ou grego.
Hoje em dia, esses símbolos internacionais dos elementos são dados dessa forma, sendo que as letras são sempre de forma; a primeira letra é maiúscula e a segunda e a terceira (se tiver) são minúsculas. É por isso que muitas vezes o símbolo não tem correspondência com as suas iniciais em português. Por exemplo, o símbolo do sódio é Na, porque seu nome latino original é Natrium. O mesmo ocorre com o potássio, cujo símbolo é K, porque seu nome em latim é Kallium, o ouro (Au = Aurium) e o cobre (Cu= Cuprum).
No caso do Hidrogênio (do latim Hidrogenium), os sufixos ium e um são substituídos em português, com a autorização da IUPAC, pelas terminações io e o, respectivamente.
Com o passar do tempo, muitos nomes foram dados em relação às suas propriedades, à região de onde o elemento provinha, nomes de planetas, nomes lembrando continentes, estados, universidades e também em homenagem a alguns cientistas, conforme se vê abaixo:
Foram dados nomes a alguns elementos em homenagem a cientistas.
Existe também uma regra estabelecida pela IUPAC, para se dar nomes e símbolos provisórios para os elementos de número atômico superior a 100. Ela é feita com os prefixos latinos e gregos que correspondem a cada algarismo do número atômico do elemento, que são ligados e resultam em uma terminação latina. Veja abaixo como isso é feito:
Prefixos latinos e gregos para designar os algarismos

Por Jennifer Fogaça
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Origem da tabela periódica

A tabela periódica surgiu em razão da necessidade de agrupar os elementos que tinham propriedades químicas e físicas semelhantes, e separar os que não tinham nada em comum. A tabela periódica que temos acesso atualmente nem sempre foi assim: desde que foi criada tem passado por muitas alterações, vejamos a retrospectiva histórica de sua invenção:

A descoberta dos elementos químicos foi o primeiro passo para a construção da tabela periódica. O primeiro elemento a ser descoberto foi o fósforo, em 1669, pelo alquimista
Henning Brand. Durante os 200 anos seguintes, aumentaram os conhecimentos relativos às propriedes dos elementos e seus compostos, graças aos químicos da época. Com o aumento do número de elementos descobertos, os cientistas começaram a desenvolver esquemas de classificação. A primeira classificação, foi a divisão dos elementos em metais e não metais.

Os elementos químicos que tinham suas massas atômicas conhecidas foram organizados em uma lista formulada por
John Dalton no início do século XIX. Em 1829, Johann Wolfgang Döbereiner teve a ideia de agrupar os elementos em três (tríades). Essas tríades eram separadas pelas massas atômicas, mas com propriedades químicas muito semelhantes. Infelizmente muitos dos metais não podiam ser agrupados em tríades. Os elementos cloro, bromo e iodo eram uma tríade, lítio, sódio e potássio formavam outra.

Vários cientistas procuravam agrupar os átomos de acordo com algum tipo de semelhança, mas o químico russo D
mitri Ivanovich Mendeleev foi o primeiro a conseguir enunciar cientificamente a seguinte lei:
"As propriedades físicas e químicas dos elementos são em função periódica da massa atômica."

Ele publicou a tabela periódica em seu livro
Princípios da Química no ano de 1869, nessa época eram conhecidos cerca de 60 elementos químicos. Mendeleyev criou uma carta para cada um dos 63 elementos conhecidos. Cada carta continha o símbolo do elemento, a massa atômica e suas propriedades químicas e físicas. Ele organizou essas cartas em ordem crescente de suas massas atômicas, agrupando-as em elementos de propriedades semelhantes, formou-se então a tabela periódica. A vantagem da tabela periódica de Mendeleyev em relação as outras, é que essa exibia semelhanças, não apenas em pequenos conjuntos como as tríades. Mostravam semelhanças dos elementos colocados na vertical, horizontal e diagonal. Em 1906, Mendeleev recebeu o Prêmio Nobel por sua tabela.

A última atualização na tabela resultou do trabalho de
Glenn Seaborg, na década de 50. Ele descobriu o plutônio em 1940, e a partir daí Seaborg descobriu todos os elementos transurânicos (do número atômico 94 até 102). Reformulou a tabela periódica colocando a série dos actnídeos abaixo da série dos lantanídios. Em 1951, Seaborg recebeu o Prêmio Nobel em química, pelo seu trabalho. O elemento 106 descoberto recentemente é chamado seabórgio em sua homenagem. O sistema de numeração dos grupos da tabela periódica, usados atualmente, são recomendados pela União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC).


Por Líria Alves
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Organização da Tabela Periódica

Por que a Tabela Periódica possui esta estrutura?

A tabela periódica mostra a semelhança elementar, e através dela é possível saber as propriedades de um elemento baseando-se num membro pertencente à mesma família ou grupo. Observe o
Grupo 2 da tabela periódica e veja porque os membros estão localizados próximos:
N° atômico          Elemento          Configuração eletrônica
4                                          Be                                      2 s2
12                                        Mg                                      3 s2
20                                        Ca                                      4 s2
38                                         Sr                                       5 s2
56                                         Ba                                      6 s2
88                                         Ra                                      7 s2


Observação: esta configuração equivale ao último subnível que recebeu elétrons.


O grupo
2 A, também chamado de família dos Alcalinos Terrosos, abrange metais com distribuição eletrônica que termina no subnível s2. Apesar dos números atômicos dos elementos serem diferentes, o número de elétrons da camada de valência é o mesmo, e corresponde a 2. As configurações eletrônicas desses elementos são semelhantes e por isso são quimicamente parecidos, isto nos leva a Lei Periódica:
"As propriedades físicas e químicas dos elementos são funções periódicas de seus números atômicos".

Estrutura da tabela


Na tabela, os elementos estão arranjados horizontalmente, em seqüência numérica, de acordo com seus números atômicos, resultando o aparecimento de sete linhas horizontais (ou períodos). Cada período, com exceção do primeiro, começa com um metal e termina com um gás nobre. Os períodos diferem entre si no comprimento, sendo que alguns possuem apenas 2 elementos (período curto) e outros já contam com 32 elementos (período longo).


Os grupos correspondem às linhas verticais, que foram agrupadas baseando-se nas estruturas similares da camada externa (como no exemplo do grupo 2). Em alguns desses grupos, os elementos estão relacionados tão intimamente em suas propriedades, que são denominados de famílias, por exemplo, o grupo 1 A é a família dos Metais Alcalinos.


Por Líria Alves
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Elementos transurânicos

Glenn T. Seaborg mostrando o elemento transurânico na Tabela Periódica, que foi denominado de seabórgio em sua homenagem
Glenn T. Seaborg mostrando o elemento transurânico na Tabela Periódica, que foi denominado de seabórgio em sua homenagem
Como o próprio nome diz, os elementos transurânicos são aqueles que possuem o número atômico superior ao número atômico do urânio, isto é, maior que 92 e, que, portanto, vêm após esse elemento na Tabela Periódica.
A obtenção e a descoberta desses elementos em laboratório se devem às experiências realizadas com o bombardeamento com partículas de núcleos atômicos estáveis, de elementos que não são naturalmente radioativos. Assim, eles sofrem transmutação e se transformam em outros elementos.
As primeiras tentativas de pro­dução de elementos além do urânio foram feitas por Fermi, Segrè e cola­boradores em 1934, baseando-se nos trabalhos de Irene Curie e Frederic Joliot sobre a radioatividade artificial por meio do bombardeamento de núcleos.
No entanto, apenas em 1940 é que isso foi realizado pela primeira vez, por Edwin M. McMillan e Philip H. Abelson. Eles bombardearam o núcleo do urânio-238 com um feixe de nêutrons; e o resultado foi a obtenção do primeiro elemento transurânico, o netúnio (Np), com número atômico 93:
92238U + 01n → 93239Np + -10β
Nesse caso, os nêutrons não possuem carga, portanto seu bombardeamento ocorre com maior facilidade, não sofrendo repulsão por parte do núcleo, que é carregado positivamente. No entanto, como as pesquisas para obtenção de elementos transurânicos foram se aprofundando, outras partículas (como as partículas alfa, os dêuterons e os prótons) passaram a ser usados como projéteis nesses bombardeamentos. Mas como elas possuem carga positiva, é necessário o uso de um acelerador de partícula, que aumenta as suas velocidades a fim de romper as forças de repulsão com o núcleo.
Assim, com o auxílio dos aceleradores de partículas, possibilitou-se a produção de vários elementos artificiais com números atômicos mais elevados. No mesmo ano de 1940 foi produzido outro elemento transurânico, o plutônio (Pu), com número atômico 94, conforme as reações a seguir:
12H + 92238U → 93239Np + 2 01n
93
239Np → 94238Pu + -10β
Os demais elementos transurânicos descobertos foram: o amerício (Am), o cúrio (Cm), o berquélio (Bk), o califórnio (Cf), o einstênio (Es) e o férmio (Fm). E com o tempo houve outros. Na tabela a seguir são mostrados seus números atômicos e as reações de suas obtenções:
Elementos transurânicos
No entanto, a determinação das propriedades desses elementos é muito difícil, pois eles são conseguidos em pequenas quantidades e também apresentam grande instabilidade nuclear, decaindo rapidamente quanto maior for seu número atômico.
Um cientista que se destacou nesse campo foi Glenn T. Seaborg, que chefiou a seção que trabalhava com elementos transurânicos dentro do Projeto Manhattan (responsável pelo desenvolvimento da bomba atômica). Foi ele quem isolou e descobriu o plutônio, juntamente com E. M. McMillan, J. W. Kennedy e A. C. Wahl. Depois, ele também descobriu mais quatro elementos transurânicos e, ainda, esteve envolvido na descoberta de mais cinco.
Glenn Seaborg, em 1944, propôs a hipótese de que os elementos de número atômico acima do actínio (Z = 89) formavam uma nova série semelhante aos lantanídeos.Isso permitiu a explicação das propriedades químicas tanto de elementos já identificados quanto dos ainda não identificados. Assim, em 1945, ele publicou a primeira Tabela Periódica que continha os novos elementos descobertos.
Localização dos elementos transurânicos na Tabela Periódica
Localização dos elementos transurânicos na Tabela Periódica
Por seus trabalhos nessa área ele recebeu o Prêmio Nobel de Química, em 1951, juntamente com o físico Edwin M. McMillan, já citado. Em sua homenagem, no ano de 1997, o elemento artificial de número atômico 106 foi denominado seabórgio.

Por Jennifer Fogaça

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