19 de jun. de 2012

Chinesa com sete tumores no rosto "vai ser bonita de novo", dizem médicos.


Li Hongfang, a chinesa de 40 anos que sofria por ter sete tumores no rosto, vai ser operada às custas do governo e deve ficar bem, segundo os médicos.

Ela sofre de cordoma, um raro tipo de câncer nos ossos, que a fez ficar desfigurada. E Li está assim há cerca de uma década, por não ter dinheiro para a cirurgia.


O caso dela virou um tipo de "vergonha" para o sistema de saúde local, segundo o tabloide britânico Daily Mirror, e agora o hospital de Qianxian, na província de Shaanxi, recebeu a ordem de não economizar para tratá-la.


"Nossos superiores nos disseram para curar a doença de Li Hongfang a qualquer preço", afirmou Xue Gang, diretor médico do hospital.


O porta-voz do governo local, Si Dangku, confirmou que eles vão pagar a conta.


Mas a declaração mais impactante foi do cirurgião Pan Lin, que trabalha no hospital onde Li se prepara para a cirurgia:


— Após os tumores serem removidos, vamos providenciar algumas cirurgias cosméticas e ela vai acabar bonita de novo.


http://noticias.r7.com/saude/noticias/chinesa-com-sete-tumores-no-rosto-vai-ser-bonita-de-novo-dizem-medicos-20120618.html?question=0


Novo teste torna mais segura detecção de doença em doação de sangue.

Todo o sangue coletado no País terá de ser submetido a um teste mais eficaz na detecção dos vírus da aids e da hepatite C a partir deste ano. O Ministério da Saúde informou na segunda-feira que a portaria que tornará o procedimento obrigatório será publicada em novembro. A tecnologia NAT será empregada tanto no sistema público de saúde quanto na rede privada.

Atualmente, apenas 25% das mais de 3,5 milhões de bolsas de sangue coletadas anualmente no País passam pelo Teste de Ácido Nucleico (NAT, na sigla em inglês), que consegue detectar os vírus mesmo que o doador tenha sido contaminado há poucos dias. Atualmente, o teste mais usado no País se chama Elisa. Hoje, 75% do sangue é coletado no serviço público e os 25% restantes vêm da rede particular.


O período de tempo em que os vírus, embora presentes no sangue, não são detectados pelos testes é chamado de janela imunológica. Essa é uma das causas principais de um resultado falso negativo, por exemplo. No caso da aids, a janela imunológica atual, de 22 dias com o Elisa, cairá para 7 dias. Para as hepatites, esse tempo passará de 70 dias para 11 dias.


Dados do Ministério da Saúde indicam que, a cada 150 mil transfusões de sangue feitas no Brasil, uma resulta na contaminação do receptor por HIV ou pelo vírus da hepatite C. Por isso, a testagem para esses dois vírus será priorizada. O coordenador da Política Nacional de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde, Guilherme Genovez, disse:


— Mas, até o final do ano que vem, incluiremos na portaria o teste NAT para hepatite B e dengue ou doença de Chagas.
Centralização - A testagem do sangue por meio do NAT será feita no Brasil de forma centralizada, em 14 centros nacionais. No Estado de São Paulo serão três polos: o Centro de Hematologia e Hemoterapia da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e o Hemocentro de Ribeirão Preto, ambos no interior, além da Fundação Pró-Sangue, na capital.

Um teste NAT, norte-americano, custa cerca de R$ 140 por bolsa de sangue. No Brasil, porém, será usada uma versão nacional da tecnologia.
— Conseguimos chegar a um custo 30% inferior ao praticado pela iniciativa privada.

O produto nacional é fruto de uma parceria entre a Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Biomanguinhos), o Instituto Carlos Chagas, o Instituto de Tecnologia do Paraná e o Instituto de Biologia Molecular do Paraná.

http://noticias.r7.com/saude/noticias/novo-teste-torna-mais-segura-deteccao-de-doenca-em-doacao-de-sangue-20120619.html?question=0 

Centenário de Luiz Gonzaga





Em 2012, comemora-se o centenário de Luiz Gonzaga, o maior ídolo musical da cultura nordestina. Não é pouca coisa não! Também conhecido como Lua, o Rei do Baião está para os apreciadores do bom forró assim como Tom Jobim está para a bossa nova. Por isso, este ano as festas juninas vão ser diferentes, vão ter uma característica única. Tanto Caruaru, em Pernambuco, quanto Campina Grande, na Paraíba, dedicam ao ídolo maior a festa de São João de 2012.
O centenário de Luiz Gonzaga já foi tema do desfile da escola de samba Unidos da Tijuca, campeã do Carnaval do Rio de Janeiro, e homenageado pelo desfile do Galo da Madrugada, no Recife.
Luiz Gonzaga se tornou ídolo musical de abrangência nacional em uma época onde os meios de comunicação que davam espaço para a música se restringiam apenas ao rádio. Gravou seu primeiro LP de 78 rotações em 1941, com apenas quatro canções instrumentais. No tempo de Gonzaga, as redes sociais eram formadas nas praças, nos circos, em feiras livres (os supermercados não existiam) e nestes espaços, tocava de tudo.
O sociólogo José Farias dos Santos, autor de Luiz Gonzaga, a música como expressão do Nordeste, conta, em sua dissertação de mestrado pela PUC de São Paulo, que o músico era hábil em tocar na sanfona valsas, jazz, mazurcas europeias e outros estilos comuns da época. Mas, foi tocando as músicas tradicionais nordestinas que ganhou reconhecimento. Hoje, Lua é reverenciado pelo xote, xaxado, toada, forró, além de ter ganhado o posto de Rei do Baião no fim da década de 1940.
O professor de história da pós-graduação da Universidade Federal de Pernambuco, Severino Vicente, avança na identificação da estratégia artística de Luiz Gonzaga, nos anos 30 e 40. "Ele cantou um Nordeste inventado para o nordestino que estava fora de casa, assim como ele", analisa Vicente. O historiador diz ainda que Gonzagão tocava o que o público, que frequentava as feiras do Rio de Janeiro e São Paulo, queria ouvir. "A cidade de origem ganha um espaço diferenciado na memória de quem está longe de casa", explica o professor.
O Rei do Baião foi também uma figura importante na divulgação da imagem do Nordeste para o resto do país. O afilhado do artista, Dominguinhos, reconhece este papel de Gonzaga. "Ele era um artista político que pediu muito pelo Nordeste. Viveu toda uma época puxando a atenção para o lado nordestino, vencendo os preconceitos", afirmou.
A chegada da televisão ao Brasil no início da década de 1950 revelou para o país ritmos mais urbanos, como a bossa nova e o rock. O espaço de Luiz Gonzaga ficou menor, em nível nacional. Nesse período, o músico voltou à estrada com sua vida de viajante. Seu retorno à mídia aconteceu pelas trilhas sonoras das novelas, como a de Saramandaia , de Dias Gomes. Em 1980, Luiz Gonzaga retorna ao cenário nacional, resgatado pelo seu filho, o também cantor e compositor Gonzaguinha - com quem teve uma infância tumultuada.
Luiz Gonzaga Nascimento nasceu em 1912 em Exu, no Sertão do Araripe, em Pernambuco. Foi o segundo de nove filhos e cresceu ouvindo o pai tocar forró nas vilas da região. Desde os oito anos já se apresentava em festas cantando e tocando sanfona, mas só começou de maneira profissional na carreira artística em 1939, depois de se desligar do Exército Brasileiro, onde serviu por 10 anos.
O sanfoneiro começou a se apresentar como músico no Rio de Janeiro com a influência de amigos que conheceu na cidade, tocando chorinho, jazz, blues e foxtrot, além de participar como calouro em programas de rádio.
A década de 1940 foi marcada por grandes sucessos na vida de Lua. Além de tocar, começou também a cantar suas canções nas gravações de LP e adotou o estilo nordestino de se vestir, com o conhecido chapéu de couro, como forma de caracterizar suas apresentações. Luiz Gonzaga morreu aos 76 anos, em 1989.
 
Celso Calheiros
Direto do Recife
http://diversao.terra.com.br/festas-juninas/noticias/0,,OI5793464-EI20333,00-Centenario+de+Luiz+Gonzaga+deve+marcar+festas+de+Sao+Joao.html


13 de jun. de 2012

Narcolepsia


Narcolepsia é uma condição neurológica caracterizada por episódios irresistíveis de sono e em geral distúrbio do sono. É um tipo de dissonia.

O sintoma mais expressivo é a "preguiça" e sonolência diurna excessiva, que deixa o paciente em perigo durante a realização de tarefas comuns, como conduzir, operar certos tipos de máquinas e outras acções que exigem concentração. Isso faz com que a pessoa passe a apresentar dificuldades no trabalho, na escola e, até mesmo, em casa.

Na maioria dos casos, o problema é seguido de incompreensão familiar, de amigos e patrões. A sonolência, geralmente, é confundida com uma situação normal, o que leva a uma dificuldade de diagnóstico. É comum portadores da narcolepsia passarem a vida inteira sem se darem conta que o seu quadro é motivado por uma doença, sendo tachados por todo esse tempo de preguiçosos e dorminhocos. No entanto, se o narcoléptico procurar ajuda especializada, vai descobrir que é vítima de um mal crónico, cujo tratamento é feito por meio de estimulantes e que se pode prolongar por toda a vida.

As manifestações da narcolepsia, principiando pela sonolência diurna excessiva, começam geralmente na adolescência, quando piora, leva à procura médica à medida que os sintomas se agravam. A narcolepsia é um dos distúrbios do sono que pode trazer consequências individuais, sociais e econômicas graves.

A palavra Narcolepsia vem do grego nárke = narco, estupor, sonolência + lepsis = lepsia, crise) é o desejo incontrolável de dormir ou as crises repentinas de sono. Esta palavra - narcolepsia - foi cunhada por Gelineau (1880), caracterizando esta doença crônica.

 

 Narcolepsia Canina

 

 A narcolepsia é encontrada nas raças Dobermann, Golden Retriever, Labrador, Poodle, Beagle e Dachshund. É evidente o caráter genético em familiares de cães da raça Doberman com narcolepsia. A narcolepsia canina parece estar associada a um gene autossômico com penetrância incompleta denominado canarc-1. O estudo deste modelo animal é importante para a compreensão da narcolepsia humana, devido à semelhança na sintomatologia e no tratamento.

 

Tratamento

 

O tratamento da narcolepsia é feito com medicamentos estimulantes (Simpaticomiméticos) para manter os narcolépticos acordados, incluindo a anfetamina e seus derivados como o metilfenidato. Por ser uma doença de longa duração, o tratamento inclui também a orientação dos pacientes e familiares. A Associação Paulista de Medicina (APM) realiza desde 2001 em São Paulo reuniões periódicas de orientação aos portadores de narcolepsia e familiares, coordenadas pelo Grupo de Pesquisa Avançada em Medicina do Sono (Prof. R. Reimão) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Em 2002 foi criada a Sociedade Brasileira de Apoio ao Narcoléptico (Sobran) em São Paulo, sendo a cerimônia de fundação realizada na Associação Paulista de Medicina e tendo como fundadores o Prof. Rubens Reimão do Departamento de Neurologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, a psicóloga Carmen Alcântara e outros.

 

História da Medicina do Sono no Brasil

 

No Brasil, o primeiro atendimento em Medicina do Sono foi iniciado em 1977 pelo Prof. Rubens Reimão no Departamento de Neurologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, em São Paulo, que persiste ininterrupto desde então até os dias de hoje.

A primeira sociedade médica dos pesquisadores do sono no Brasil foi fundada em 1985, e denominou-se Sociedade Brasileira de Sono. O fundador e primeiro Presidente foi: Rubens Reimão.

A primeira sociedade dos pesquisadores latino-americanos foi fundada em 1986 e denominou-se Sociedade Latino-americana de Sono. A sua primeira directoria compunha-se de: Presidente: Rubens Reimão (Brasil); Vice-Presidente: Jaime Monti (Uruguai); Secretário-Tesoureiro: Enrique Soltanik (Argentina).

http://pt.wikipedia.org/wiki/Narcolepsia#Narcolepsia_Canina